Eco-terroristas atacam em São Paulo: falsos ambientalistas moderados saem beneficiados

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Eco-extremistas do Frente de Libertação da Terra(FLT) protagonizaram um simbólico fato pioneiro no Brasil.

O atentado eco-terrorista a Concessionária Land Rover

Um magotinho deles reivindicou o incêndio ocorrido na concessionária de veículos de luxo Land Rover da Marginal do Pinheiros, informou “O Estado de S.Paulo”. Numa carta publicada em português e espanhol que circulou por blogs e listas de e-mail, eles assumiram a autoria do atentado.

Land Rover incendiados por ecoterroristas
Land Rover incendiados por ecoterroristas

Uma testemunha disse a policiais ter visto três jovens jogarem um artefato por cima do muro da concessionária e fugido num carro branco.

O FLT diz que só gastou R$ 10 com o material explosivo método “simples, barato e eficiente de destruição”. Ecologicamente correto?

O grupelho até agora não tinha se destacado no Brasil. Porém, sua versão americana, o Earth Liberation Front, pratica freqüentes atentados eco-extremistas nos EUA e Europa há 30 anos.

Os eco-extremistas brasileiros atentam contra utilitários esportivos tipo 4×4 aduzindo as idéias largamente pregadas por organismos oficiais da ONU, Ongs e personalidades como o senador Al Gore, segundo as quais estariam danificando o planeta, aquecendo-o e poluindo-o.

Os ativistas pretextaram comemorar a Semana Internacional de Libertação Animal (humana e não-humana) e da Terra, em São Paulo. Na carta de motivos explicaram que “o alvo foi escolhido pelo simples fato da Land Rover ser uma das marcas líderes na construção, venda e incentivo à compra e utilização de SUV’s. Automóveis altamente poluentes e danosos ao meio-ambiente.”

Earth Liberation FrontEles anunciaram novas violências eco-terroristas, parafraseando os slogans do ecologismo alarmista: “nós não ficaremos parados assistindo a destruição do planeta e suas espécies de braços cruzados. “Da mesma maneira que esses carros queimaram, outros carros, casas, caminhões e estabelecimentos que/de quem danificam e exploram a terra e os animais, também queimarão.”

“Esta ação foi feita em nome de todos que foram presos em nome da libertação total. Nós estamos com vocês!”, acrescentaram demagogicamente. O Earth Liberation Front, e seu braço o FLT brasileiro, é mais uma célula eco-terrorista que visa antes de tudo golpes meramente de propaganda.

Ele assumiu a missão de praticar atos descabelados que deixem a seus correligionários que militam em ONGs e governos numa posição “moderada” ou “intermediária”.

Sea Sheperd

Desta maneira, fica-lhes mais fácil obterem concessões em leis e portarias. Este é o objetivo comum de “moderados” e “extremistas”. Por exemplo, Paul Watson, co-fundador deGreenpeacecriou, em 1977, aSea Shepherd Conservation Society (fotos) engajada em agressões contra baleeiros.

O grupo atacou marinheiros e operários com garrafas cheias de ácido butílico (irrita olhos, vias respiratórias e pele, além de intoxicar a carne processada).

A Greenpeace julga muito extremada a Sea Shepherd Conservation Societye aproxima-se aos governos do Japão e do Canadá agredidos pelas estripulias.

A Sea Shepherd Conservation Society, por sua vez qualifica os militantes da Greenpeace de “pacifistas medíocres que não fazem nada nem praticam verdadeiras ações diretas para deter o abuso dos oceanos por parte do homem”. Com este jogo a Greenpeace pode bancar de “moderada”, fazer frente comum com esses governos e obter deles concessões que constituem a verdadeira finalidade da manobra.

Colisão de baleeiro japonês com navio rápido ecoterrorista

Animal Liberation FrontOutro grupinho semelhante é o PETA que visa defender os “direitos e liberdades dos animais”. Seus ativistas promovem o vegetarianismo, repudiam a distinção entre espécie humana e espécies animais (“especicismo”) e “qualquer tipo de exploração animal”.
Destacaram-se estragando com tinta as roupas de pele de mulheres e homens na rua.

Ao lado das iniciativas barulhentas do PETA, campanhas do gênero “segunda-feira sem carne” parecem chochas.

As provocações destes eco-terroristas, aliás mal identificados, tornam as propostas “moderadas” que até ontem eram “radicais” mais sofríveis pela opinião pública.

Estratégia semelhante inspira o Animal Liberation Front ou Frente de Libertação Animal. Ele diz visar uma louca “libertação animal a través da ação direta e da desobediência civil”.

Animal Liberation FrontNos EUA praticaram sabotagens e liberações de animais “escravizados”, por exemplo, em zôos, incendiaram chácaras de fim de semana, além de ataques psicológicos com falsas cartas-bomba. Eles dizem integrar células sem chefes nem líderes, independentes e sem relações.

O FBI considera o ALF como o grupo eco-terrorista mais perigoso.

O Earth Liberation Front ou Frente de Libertação da Terra que agora diz ter aprontado o atentado em São Paulo, é uma derivação ainda mais espalhafatosa do grupelho. ONGs e militantes ecologistas “moderados” colhem os benefícios desses golpes de cena obtendo entradas, apoios, financiamentos e até estímulos para suas pretensões e iniciativas ideológicas.

11 COMENTÁRIOS

  1. Eliane, me poupe!!! Esses atos não são nem um pouco extremados em comparação como que nos seres “humanos” estamos fazendo com os animais e com o planeta. Este planeta não nos pertence, a gente só caiu aqui de paraquedas. Ele era perfeito até que nós começamos a destruí-lo..

  2. Já dizia meu professor de História, quando ainda o sistema educacional funcionava, que Maquiavel dizia um princípio pra lá de sem vergonha: “Os fins justificam os meios”. Então a conclusão lógica é de que se pode fazer qualquer coisa quando a gente não gosta de alguma coisa. Os eco-extremistas a gente não gosta…@Marcella

  3. Lamentável o texto e os comentários, de modo geral…Reuniõezinhas para atentar a população aos problemas existentes, em sua maioria não funcionam, a exemplo da pataquada da COP15…este tipo de ironia pode ser considerada como intolerância cultural, já que debocha dos princípios de um grupo social. Acredito serem totalmente válidas tais ações, que de terroristas nada têm, já que lutam por um número de vidas inocentes imenso.

  4. Depois de ler o artigo, senti um mal estar profundo. Quanta loucura se inventa no mundo de hoje! E o homem sensato tem a impressão de ser um cego no meio de um tiroteio.
    O mundo atual abandonou a sensatez e a sabedoria quando quer resolver seus problemas; êle esta sujo, pôdre, cansado porque não procura verdadeiras soluções. A hipocrisia é a “mãe” de todos, a desonestidade a “rainha”.
    Sinceramente, no dia que começar uma guerra mundial atômica, eu vou me ajoelhar e dar graças a Deus, porque ao menos terà chegado a hora da limpeza…

  5. O melhor é retirar esses grupos extremistas de suas atividades criminosas que querem extirpar o direito dos demais. Ambientalistas devem usar o cérebro e o senso de honestidade, caráter e respeito aos direitos dos demais. Por que não convocam reuniões para tentarem entrar em acordo no caso dos veículos maispoluentes ao invés de optarem por atos criminosos que não os faz melhor do que aqueles que eles tanto criticam e condenam? Nada de atos extremistas no Brasil, ok? Punição rigorosa enquanto é tempo de impedir outros grupos terroristas que nosso país nunca teve, lógico. No caso dos animais, a Bíblia não proíbe comer animais para sobrevivência dos demais, ora também somos animais, porém racionais de modo comprovado e à imagem e semelhança de Deus, não os outros sem inteligência semelhante a Deus. É a Lei da sobrevivência no mundo desde que o mundo existe… Matar para se alimentar não matar por esporte, esse ato sim, seria criminoso, sempre o foi. Não comemos animais em extinção, amparados legais ou silvestres, ok? São atos extremados de pessoas manipuladas por terceiros oportunistas, claro. Devem ser orientados e ou punidos, caso não voltem atrás nesse comportamento criminoso.

  6. Foi no ano de 1977, ali na Cons. Crispiniano ao lado do extinto Mappin na cidade de São Paulo, um moço com um tecido vermelho cobrindo parte do busto e segurando um estandarte também vermelho com um leão dourado e de um modo cortes ofereceu-me um livro cujo título era o “Tribalismo Indígena, ideal comuno-missionário para o Brasil no século XXI” de Plinio Corrêa de Oliveira. Explicou-me (acho que era um nissei) que o autor denunciava o papel da CPT na implantação de uma outra civilização (comunista) e que a CPT pregava uma ação contra os “brancos” rumo a uma sociedade tribal em condições não selváticas. Na época, achei que o autor exagerava. Pensava comigo mesmo (1977!) não acredito que as pessoas acostumadas aos confortos oferecidos por esta civilização renunciem a elas para ir viver no mato. Precisaria ocorrer uma tal mudança de mentalidade que me parecia impossível. Mas, vendo a notícia transmitida pela TV acordei. Assustado. Lembrei-me do livro do Plinio. Peguei lá na estante e dei uma folhada e chego à conclusão que devo dar o braça a torcer. Parabéns ao Plinio ele é um profeta.

  7. Isso tudo cheira a manobra orquestrada e o público já vai tomando a atitude costumeira dessa manobra: é melhor ceder aos moderados do que cair nas mãos dos extremados e fanáticos, meia dose de veneno é melhor do que a dose inteira diria o sabio de plantão.

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