Acredite quem quiser…
Com o título “Governo admite rever três pontos do Plano Nacional de Direitos Humanos”, a “Agência Brasil” noticiou no dia 16 p.p. que o governo federal, em audiência no Congresso Nacional no próximo dia 8 de abril, vai comunicar três alterações no Decreto Presidencial 7.037/2009 — o despótico PNDH-3 assinado pelo presidente Lula e seus ministros no dia 21 de dezembro último.
A primeira audiência será no Senado Federal, à qual comparecerá o mentor do PNDH-3, Sr. Paulo Vannuchi, ex-militante do movimento terrorista Aliança Libertadora Nacional (ALN) e atual ministro da Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH).
Mas quem de fato fora convocada pela oposição é a ministra-chefe da Casa Civil da Presidência da República, Sra. Dilma Rousseff. Entretanto, para não desgastar a sua imagem, comparecerá o Sr. Vannuchi…
Segundo ele, “já é decisão do governo alterar 3 ações programáticas, de um total de 521, do PNDH-3”.
1) A retirada do apoio à descriminalização do aborto;
2) do apoio à proibição de símbolos religiosos em prédios públicos;
3) da exigência de audiência prévia com os invasores, nos casos de reintegração de posse.
Serão realmente feitas nesses três pontos alterações profundas, ou serão meras medidas cosméticas para tentar enganar o brasileiro?
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Paulo Roberto Campos
Com tal manobra, sacrificariam três pontos para salvar os outros 518. Mas o novo Programa Nacional de Direitos Humanos é péssimo em seu conjunto e execrável em suas partes. Ele atenta gravemente contra uma série de valores e só defende os “direitos” escusos de uma ideologia totalitária, jurássica e impopular — o stalinismo. Os direitos das famílias bem constituídas e, sobretudo, os Direitos Inalienáveis de Deus não merecem a menor consideração, só servindo para serem violados.
Ademais, como acreditar na palavra de uma pessoa que havia afirmado taxativamente que se demitiria, caso se alterasse uma só linha do PNDH-3? —“A minha demissão não é problema para o Brasil nem para a República, o que não posso admitir é transformarem o Plano num monstrengo político único no Planeta, sem respaldo da ONU nem da OEA”.
Como o ministro da SEDH também disse que era “um fusível removível” (no governo), o melhor que se lhe pode aconselhar é que cumpra sua promessa.
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Encerrando, dirijo-me ao Sr. Paulo Vannuchi.
Cumpra então sua palavra, senhor ministro e, na saída, não se esqueça de jogar o “monstrengo” na lata de lixo. O Brasil agradece…
Creio que o senhor não ficará muito tempo desempregado, pois um dos homens mais ricos do planeta, à custa de escravizar há 50 anos uma população miserável — Fidel Castro —, poderá contratá-lo para defender os “direitos humanos” em Cuba, ameaçados por dissidentes “bandidos”.
Quem sabe, na Venezuela, poderia prestar alguma consultoria em “direitos humanos” ao Coronel Hugo Chávez, o caudilho “de la libertad de expression”. Ou talvez até ganhasse um salário ainda mais polpudo se defendesse tais direitos no Irã do Sr. Ahmadinejad. Sim, daquele mesmo senhor que se reelegeu presidente, à base de fraude eleitoral para ficar no Poder até o fim dos tempos, e que agora fabrica bombas-atômicas com fins pacíficos.
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Paulo Roberto Campos