Estes dois mártires foram queimados vivos pelo ano de 257, durante a perseguição de Valeriano. Eram escravos, e consta que foi devido ao apostolado deles que Eugênia, adolescente da nobreza, abraçou a fé, sendo martirizada sob o mesmo Imperador. Os poucos ossos dos dois mártires de Jesus Cristo que escaparam às chamas, foram envoltos pelos cristãos em fino tecido, e colocados no cemitério de Santo Hermes, na antiga Via Salária, em Roma.
Como a câmara funerária em que estavam sepultados se tinha tornado inacessível, o Papa São Damaso (304-384) mandou desobstruí-la, colocou nela um lampadário, e construiu-lhe uma escada de acesso.
No epitáfio escrito por São Damaso, Proto e Jacinto são chamados irmãos. Quando Leão IV (847-55) transferiu os ossos de um grande número de mártires romanos para igrejas de Toma, as relíquias desses dois santos deveriam também ser trasladadas. Mas, provavelmente devido a uma devastação da câmara mortuária, só o túmulo de São Proto foi encontrado, e seus ossos transferidos para a igreja de São Salvador no Palatino.
Em 1845, decorridos quatro ou cinco séculos, depois de muitas pesquisas nas catacumbas, o Pe. Machi descobriu o túmulo de São Jacinto, numa cripta da catacumba de São Hermes. Era um pequeno nicho quadrado, no qual estavam as cinzas e pedaços de ossos queimados, envoltos em restos de preciosos tecidos. O nicho estava fechado por uma placa de mármore, que trazia uma inscrição original, que confirmava a data do martírio do Santo, no antigo Martirológio, e dizia: “Sepultado no terceiro dos idos de setembro, Jacinto, mártir”.
Entre os numerosos corpos de confessores da fé que foi possível recuperar nessas buscas, estava o de São Proto.
Mais tarde, em 1849, os ossos de São Jacinto foram colocados na capela da Propaganda, sobre o Janículo onde, em 1934, foram também levadas as relíquias de São Proto.