Essa festa foi instituída pelo Papa Inocêncio XI para celebrar a libertação de Viena — sitiada pelos turcos, em 1683 — efetuada por João Sobieski, rei da Polônia. Na manhã da batalha, o rei polonês se colocou, e a todo seu exército, sob a proteção de Maria Santíssima. Assistiu à Santa Missa, durante a qual permaneceu rezando com os braços em cruz. Ao sair da igreja, Sobieski ordenou o ataque.

Concedei-nos Senhor onipotente que, alegrando-nos com a proteção e o nome da Santíssima Virgem, mereçamos, por sua intercessão maternal, ser livres de todos os males da terra, e alcançar a glória eterna no Céu”.

          Os turcos fugiram cheios de terror e abandonaram tudo, inclusive o grande estandarte de Maomé, que o vitorioso rei católico enviou depois ao Soberano Pontífice como homenagem a Maria.

         A Igreja, que instituiu a festa do santo Nome de Jesus alguns dias depois do Natal, quis instituir também a festa do santo nome de Maria pouco depois de sua natividade.

A coleta de sua Missa suplica: “Concedei-nos Senhor onipotente que, alegrando-nos com a proteção e o nome da Santíssima Virgem, mereçamos, por sua intercessão maternal, ser livres de todos os males da terra, e alcançar a glória eterna no Céu”.

A primeira profecia aplicada pela liturgia católica à Santíssima Virgem, aparece no livro do Gênesis (3, 15). Diz o Senhor: “Porei inimizades entre ti e a Mulher, entre tua descendência e a dela; Ela esmagará tua cabeça, e tu armarás insídias ao seu calcanhar”. Entretanto, é mais comumente aplicada à Mãe de Deus as palavras proféticas do Apocalipse: “Apareceu no céu um grande sinal: uma mulher revestida de sol, com a lua debaixo dos pés, e tendo sobre a cabeça uma coroa de doze estrelas” (12, 1).

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