São Simão e São Judas Tadeu, cujos nomes vêm juntos no cânon da Missa, são festejados conjuntamente. É possível que isso seja em conseqüência de um apostolado comum na Mesopotâmia e na Pérsia, onde se diz que foram enviados para pregar o Evangelho.

São Judas Tadeu, no início de sua epístola, apresenta-se como “servo de Jesus Cristo e irmão de Tiago” [Menor]. De um fato de Hegesipus, contado por Eusébio, sabemos que Judas era ‘irmão do Senhor segundo a carne’ [segundo a tradição, primo-irmão de Jesus], e que dois de seus netos viviam ainda no reino de Trajano. Segundo antigas tradições, São Judas foi morto a flechadas. Suas relíquias se encontram na Basílica de São Pedro.

São Simão, é chamado o Zelota ou o Cananeu, para distingui-lo de Simão Pedro. De acordo com alguns, esse apóstolo teria sido crucificado enquanto bispo de Jerusalém, depois de ter pregado o Evangelho na Samaria. Mas é incerto o local onde ele pregou. Quase todas as terras do mundo conhecido então, até a Bretanha, têm sido mencionadas. De acordo com os Gregos, ele pregou no Mar Negro, no Egito, no norte da África e na Bretanha, enquanto a tradição latina aponta a Pérsia, onde ele teria sido martirizado na cidade de Suanir. O local onde foi enterrado é desconhecido. Há relíquias suas no Vaticano, sob o Altar da Crucifixão. Ele é autor de uma breve epístola.

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