500 mil católicos alemães deixam a Igreja: veja aqui a explicação

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O “bispo Joseph Strickland afirma que está disposto a sofrer o martírio, vermelho ou branco, por defender as verdades da fé católica, e comenta a saída de cerca de 500.000 alemães da Igreja Católica em 2022,” informa LifeSiteNews.

Por que? Vejamos.

Uma estranha Sinodalidade que deixa perplexos os católicos fieis

Como perseverar na Fé Católica

A Caravana do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira está percorrendo o Brasil, divulgando o oportuno, necessário e esclarecedor Manifesto Como perseverar na Fé Católica.

"Estamos atravessando uma das tormentas mais terríveis que a Esposa Mística de Cristo já sofreu em sua história. A confusão doutrinária, cujos efeitos horríveis têm sido sentidos por meio século, afeta o dogma e a moral. Heresias morais estão sendo propagadas e impostas aos fiéis."

Continua o Manifesto: “O Caminho Sinodal Alemão, encerrado em 11 de março de 2023, talvez seja o exemplo mais típico. As propostas, aprovadas por ampla maioria dos bispos presentes, incluíram bênçãos litúrgicas para “casais” homossexuais, adaptação da Igreja à ideologia de “gênero” e “transgênero”, sacerdócio feminino, entre outros. [1]

“Segundo membros da ala mais esquerdista, o sínodo alemão deveria servir de modelo para a Igreja universal [2], sobretudo tendo em vista o Sínodo Mundial sobre a Sinodalidade, marcado para outubro de 2023 e 2024 no Vaticano. Os documentos preparatórios para este evento já começam a suscitar sérias objeções, pois muitas de suas proposições são diametralmente opostas à doutrina de Nosso Senhor Jesus Cristo e à constituição divina da Igreja.”

A reação do Bispo D. Joseph Strickland

Na esteira do conselho prático de fidelidade à Santa Igreja, apontado pelo Manifesto do Instituto, vemos a atitude do bispo de Tyler (EUA) D. Joseph Strickland: “Conectando o êxodo (de meio milhão de católicos alemães) com o herético Caminho Sinodal impulsionado pela maior parte do episcopado alemão, Sua Excelência opinou que a maioria das perdas não foi por causa do rigor do catolicismo, mas por causa das mudanças presentes na Igreja, dizendo que “eles não querem parte disso.”

“[A Igreja] não vai mudar”, observou D. Strickland. “E é nisso que temos que manter a linha.”

“Sim, estendemos a mão a todos e parece que perdemos a ideia [de] amar o pecador, mas condenar o pecado”, continuou Strickland. “Isso é básico para proclamar a mensagem cristã. Foi isso que os missionários fizeram.” (3)

E rememora a evangelização dos nativos americanos por São Junípero Sera que ouviram as boas novas de alcançar as virtudes cristãs e negar a si mesmo em vez de observar as práticas pagãs. Uma boa observação para os missionários brasileiros do CIMI que abandonaram a evangelização.

Continua o Manifesto do IPCO

"Ainda que alguém — nós ou um anjo baixado do céu — vos anunciasse um evangelho diferente do que vos temos anunciado, que ele seja anátema. Repito aqui o que acabamos de dizer: se alguém pregar doutrina diferente da que recebestes, seja ele excomungado!"  Ensina São Paulo — Gal 1, 8-9

“Com efeito, nem o Papa, nem o Sínodo dos Bispos, nem qualquer outro órgão eclesiástico tem autoridade para mudar a doutrina ou constituição da Igreja, que lhe foram fixadas e confiadas em depósito por seu divino Fundador. É o que ensina o Concílio Vaticano I:

A doutrina da fé que Deus revelou é proposta não como uma descoberta filosófica que pode ser aperfeiçoada pela inteligência humana, mas como um depósito divino confiado à noiva de Cristo para ser fielmente protegido e infalivelmente promulgado. Daí também o significado dos dogmas sagrados, uma vez declarado pela Santa Madre Igreja, deve ser sempre mantido, e nunca deve ser abandonado sob o pretexto ou em nome de uma compreensão mais profunda”. [4]

Uma Conclusão prática e cheia de esperança

As obras católicas quando são autênticas sabem mostrar o perigo e incutir a confiança. Por isso, conclui o Manifesto:

“Terminamos, pois, estas linhas, fazendo um apelo à “Igreja do Silêncio”: falai!

“Oh, senhores Cardeais, Bispos, sacerdotes e até mesmo fieis: falai!

“O que significa aqui “falar”? É reafirmar os ensinamentos perenes de Nosso Senhor Jesus Cristo e Sua Igreja. Não calar diante da “abominação da desolação” que penetra no lugar santo. Deixar clara nossa posição e não compactuar.”

"Mas qual a utilidade prática de cada um, em seus ambientes, falar? Segundo Plinio Corrêa de Oliveira, “abrimos os olhos [dos fiéis] às urdiduras dos Pastores infiéis. O resultado é que estes vão levando cada vez menos ovelhas nos caminhos da perdição em que se embrenharam. Não é isto, só por si, uma vitória. Mas é uma preciosa e indispensável condição para ela”." [5]

Nossa Senhora Aparecida se digne proteger a Santa Igreja, proteger o povo brasileiro contra as ciladas do progressismo, da TL e dessa camuflada Sinodalidade que já causou o afastamento de meio milhão, somente na Alemanha.

(1) (2) (4) (5) https://www.ipco.org.br/manifesto-como-perseverar-na-fe-catolica-em-meio-as-tormentas-de-2023-2024

(3) https://www.lifesitenews.com/news/bishop-strickland-im-willing-to-be-a-martyr-for-the-truths-of-the-catholic-faith/?utm_source=top_news&utm_campaign=usa

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