A ideologia de gênero é a negação da verdade conhecida como tal. Ela quer fazer crer que ninguém nasce com sexo definido. Isto é um disparate inconcebível. Parece até chegar às raias da loucura, de um problema psiquiátrico. Maior loucura ainda é querer impor ao mundo essa ideologia como sendo algo normal, de modo a cada um escolher o próprio sexo ou admitir a existência de um terceiro sexo.
As Sagradas Escrituras, contudo, nos ensinam que Deus criou o homem à sua imagem e semelhança: “Façamos o ser humano à nossa imagem, de acordo com a nossa semelhança.” Genesis 1, 26. E Deus “os fez homem e mulher” S. Marcos 10,6. A ideologia de gênero quer destruir essa imagem de Deus nos seres humanos.
Assim sendo, poder-se-ia dizer que somente o demônio arquitetaria um plano desses. Sabendo ele que não consegue destruir o próprio Deus, faz como alguém que odeia de morte uma pessoa, mas sem poder matá-la, destrói sua fotografia conspurcando-a da maneira mais abjeta.
Este site tem tratado deste assunto diversas vezes e tem trazido declarações de importantes médicos e cientistas do mundo inteiro que mostram que a ideologia de gênero não passa de uma tese sem nenhum fundamento científico. Na Noruega, por exemplo, um programa de televisão foi suficiente para desmascarar a farsa dessa teoria e levou o governo daquele país a cortar as vultosas verbas que dedicava a uma organização que tinha por objetivo o desenvolvimento e aplicação desses princípios meramente ideológicos. [1]
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Recentemente, o American College of Pediatricians, uma importante associação de pediatras dos Estados Unidos, declarou que a “ideologia de gênero é nociva às crianças” e que “todos nascemos com sexo definido”. [2]
Essa associação faz um apelo para “educadores e legisladores rejeitarem todas as políticas que condicionem as crianças a aceitarem” a ideologia de gênero. Ela expõe cientificamente suas razões em oito itens.
A íntegra da nota escrita pelos pediatras norte-americanos pode ser lida a seguir:
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“O Colégio Americano de Pediatria insta educadores e legisladores a rejeitarem todas as políticas que condicionam as crianças a aceitar como normal uma vida de representação química e cirúrgica do sexo oposto. Fatos – não ideologia – determinam a realidade.
1 – A sexualidade humana é um traço biológico binário objetivo: “XY” e “XX” são marcadores genéticos de saúde, não de um distúrbio. A norma para o projeto humano deve ser concebido como macho ou fêmea. A sexualidade humana é binária por princípio, com finalidade óbvia de reprodução e florescimento de nossa espécie. Esse princípio é auto-evidente. Os distúrbios extremamente raros de diferenciação sexual (DSD – disorder of sexual differentiation) — inclusive, mas não apenas, a feminização testicular e hiperplasia adrenal congênita — são todos desvios medicamente identificáveis da norma binária sexual, e são justamente reconhecidos como distúrbios do projeto Indivíduos com DSDs não constituem um terceiro sexo.
2 – Ninguém nasce com um gênero. Todos nasceram com um sexo biológico. Gênero (uma consciência e senso de si mesmo como homem ou mulher) é um conceito sociológico e psicológico, não um conceito biológico objetivo. Ninguém nasce com uma consciência de si mesmo como masculino ou feminino; essa consciência se desenvolve ao longo do tempo e, como todos os processos de desenvolvimento, pode ser prejudicada por percepções subjetivas, relacionamentos e experiências adversas da criança, desde a infância. As pessoas que se identificam como “sentindo a si mesmos como se fossem do sexo oposto” ou “em algum lugar entre os dois sexos” não compreendem um terceiro sexo. Elas permanecem homens biológicos ou mulheres biológicas.
3 – A crença de uma pessoa, que ele ou ela é algo que não é, trata-se, na melhor das hipóteses, de um sinal de pensamento confuso. Quando um menino biologicamente saudável acredita que é uma menina, ou uma menina biologicamente saudável acredita que é um menino, um problema psicológico objetivo existe, que está na mente, não no corpo, e deve ser tratado como tal. Essas crianças sofrem de Disforia de Gênero (DG). Disforia de Gênero, anteriormente conhecida como Transtorno de Identidade de Gênero (TIG), é um transtorno mental reconhecido pela mais recente edição do Manual de Diagnóstico e Estatística da Associação Psiquiátrica Americana (DSM-V). As teorias psicodinâmicas e sociais de DG/TIG nunca foram refutadas.
4 – A puberdade não é uma doença, e hormônios que bloqueiam a puberdade podem ser perigosos. Reversíveis ou não, hormônios que bloqueiam a puberdade induzem a um estado patológico — a ausência de puberdade — e inibem o crescimento e a fertilidade em uma criança até então biologicamente saudável.
5 – De acordo com o DSM-V, cerca de 98% de meninos e 88% de meninas confusas com o próprio gênero, aceitam seu sexo biológico depois de passarem naturalmente pela puberdade.
6 – Crianças que usam bloqueadores da puberdade para personificar o sexo oposto vão requerer hormônios do outro sexo no fim da adolescência. Esses hormônios (testosterona e estrogênio) estão associados a riscos à saúde, incluindo, mas não apenas, aumento da pressão arterial, formação de coágulos sanguíneos, acidente vascular cerebral e câncer.
7 – Taxas de suicídio são vinte vezes maiores entre adultos que usam hormônios do sexo oposto e se submetem à cirurgia de mudança de sexo, mesmo na Suécia, que está entre os países mais afirmativos em relação aos LGBQT. Que pessoa compassiva e razoável condenaria crianças a este destino, sabendo que após a puberdade cerca de 88% das meninas e 98% dos meninos acabarão por aceitar a realidade e alcançar um estado de saúde física e mental?
8 – Condicionar crianças a acreditar que uma vida inteira de personificação química e cirúrgica do sexo oposto é normal e saudável, é abuso infantil. Endossar discordância de gênero como normal através da rede pública de educação e de políticas legais confundirá as crianças e os pais, levando mais crianças a buscar “clínicas de gênero”, onde lhes serão dados medicamentos bloqueadores da puberdade. Isso, por sua vez, praticamente garante que eles vão “escolher” uma vida inteira de hormônios do sexo oposto, cancerígenos e tóxicos, e provavelmente considerar desnecessária a mutilação cirúrgica de suas partes do seu corpo saudáveis quando forem adultos jovens.
Michelle A. Cretella, M.D.
Presidente da Associação Americana de PediatrasQuentin Van Meter, M.D.
Vice-Presidente da Associação Americana de Pediatras
Endocrinologista PediátricoPaul McHugh, M.D.
Professor Universitário de Psiquiatria da Universidade Johns Hopkins Medical School, detentor de medalha de distinguidos serviços prestados e ex-psiquiatra-chefe do Johns Hopkins Hospital
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Referências:
[2] http://www.acpeds.org/the-college-speaks/position-statements/gender-ideology-harms-children