O presidente nigeriano Muhammadu Buhari confirmou que os últimos bastiões da guerrilha Boko Haram, que pretendia estabelecer um califado na África nos moldes do ISIS, foram esmagados no bosque de Sambisa, no estado de Borno, nordeste do país.
Desde que iniciou a guerra de expansão islâmica há sete anos, o Boko Haram assassinou mais de 20.000 pessoas e provocou a fuga de mais de dois milhões. Ele chegou a controlar vastas áreas do nordeste da grande e populosa Nigéria, e aspirava criar um califado regido pela sharia (lei islâmica) aplicando o esquema de seus aliados do ISIS do Iraque e da Síria.
O governo nigeriano anunciava há tempos que os tinha derrotado, mas os ferozes atentados corânicos continuavam, cada vez mais sanguinários.
Por sua vez, o vizinho Níger confirmou que dezenas de membros do Boko Haram que fugiam da Nigéria se entregaram às autoridades do sul do país, confirmando a derrocada do movimento terrorista.
Várias outras centenas de terroristas do mesmo movimento já se tinham rendido às autoridades do Chade no fim de 2016.
O que concorreu para uma virada tão radical e a derrocada do movimento muçulmano?
Nada acontece sem uma causa. E o exército nigeriano vinha sendo acusado pela população de moleza e ineficácia contra os terroristas.
Uma pessoa, porém, anunciava sua iminente ruína e fornecia a mancheias a arma para acabar com a sanguinária horda maometana.
Esse homem é Dom Oliver Dashe Doeme [foto no topo e ao lado], bispo católico de Maiduguri, a “capital” dos terroristas. Enquanto a diocese era dominada pelo terror, o corajoso prelado pregava a reza do Rosário implorando a intercessão da Bem-aventurada Virgem Maria para acabar com o flagelo muçulmano.
O jovem e destemido bispo não hesitava em sair às ruas de batina e cruz peitoral, difundindo a prática do terço e incutindo respeito até entre a população muçulmana.
Há dois anos, enquanto rezava o terço em sua capela privada, ele disse ter visto Jesus que convocava todos os católicos a rezar o Rosário para se libertarem do terrorismo do Boko Haram.
Até colegas do episcopado nigeriano ficaram espantados pela intrepidez do bispo da “capital do terror”. Sua iniciativa parecia “louca” aos olhos do mundo e dos católicos moles.
Mas agora que o exército nigeriano liquidou inesperadamente os assassinos insurgentes, o povo se volta para Dom Dashe Doeme e sua pregação. E ele diz que o mérito todo é de Nossa Senhora.
“Antes – declarou ele ao “Catholic Herald” – os milicianos do Boko Haram estavam por toda parte. Agora eles não estão em lugar nenhum. O Boko Haram será liquidado logo, sobretudo por causa das orações de nosso povo”.
Segundo o bispo, Jesus Cristo lhe teria dado uma espada, e ao pegá-la ela se transformou imediatamente num terço. E Nosso Senhor lhe disse: “O Boko Haram irá embora”.
Dom Oliver levou a mensagem a sério, “consolando o povo de que Nossa Mãe está conosco”.
O povo de sua vasta diocese acredita “que o Rosário nos dará a vitória sobre todas as formas de mal”. O Boko Haram é o mal, ISIS é o mal.
“À medida que abrimos espaço para Nossa Senhora, especialmente rezando o Rosário, que é a mais rezada das devoções marianas, nós sairemos vitoriosos”.
Dom Oliver instalou a recitação do Rosário diário em todas as escolas, famílias e paróquias da diocese.
E explicou ao “Catholic Herald”, referido por “Life Site News”, que o Rosário “fez maravilhas, liberou nações”.
Ele citou como exemplo a batalha de Lepanto [quadro acima], em 1571, quando as forças navais católicas derrotaram uma frota do Império Otomano muito mais numerosa.
E aqui no Ocidente, onde estão os bispos ou os mais altos hierarcas para pregarem o Terço e acabar com a praga do terrorismo? Onde estão a fé e a devoção a Nossa Senhora?
Emporcalhada no contexto neopagão do Carnaval por mãos sacerdotais, arcebispais e cardinalícias?
Aonde nos leva essa degradação blasfema?