Artigo do NYT, 8 de agosto, comenta o recente documentário “One Child Nation” –reproduzido mais tarde por LifeSiteNews, conceituado site pró vida, 21 de agosto de 2019 (Live Action News), — produzido pela Amazon Studios, que “teve lançamento limitado em agosto, exibido em cinemas em cidades selecionadas pelo país”. https://www.nytimes.com/2019/08/08/movies/one-child-nation-review.html
Um brutal controle da população 1980-2015
Os diretores Nanfu Wang e Jialing Zhang mostram que o brutal controle populacional imposto pela China entre 1980 e 2015 (“Um filho”) “destruiu muitos cidadãos da China, especialmente mulheres”.
“Às vezes, às famílias era permitido ter um segundo filho, se o primeiro fosse uma menina, devido ao baixo valor que a sociedade chinesa atribui às mulheres. As segundas meninas eram frequentemente abandonadas ou mortas”.
Os cineastas “entrevistaram aldeões e cidadãos chineses, que explicaram as maneiras devastadoras pelas quais as autoridades aplicaram a política do filho único. Uma força-tarefa nacional espionou os cidadãos, apreendendo suas propriedades e destruindo suas casas se eles não cooperassem. Como foi extensivamente coberto pela Live Action News, as mulheres que engravidaram com mais do que o número permitido de crianças provavelmente seriam arrastadas para fora das ruas e forçadas a abortar”.
Por quê razão a ONU e ONGs não protestam?
“”Naquela época, as mulheres eram raptadas por funcionários do governo, amarradas e arrastadas para nós como porcos“, disse uma parteira. Enquanto isso, quando os orfanatos chineses começaram a abrir para lidar com bebês abandonados, o tráfico de pessoas começou a florescer. As famílias que violaram a política do filho único encontrariam seus recém-nascidos sequestrados por funcionários do Estado e vendidos a orfanatos”.
“Em uma entrevista à NPR, Wang explica como a propaganda estatal difundida era completa, com músicas na TV e mensagens em lanchonetes”.
Mulheres chinesas têm a mais alta taxa de suicídio mundial
“Embora a política do filho único tenha sido supostamente relaxada, pouco mudou. E as terríveis repercussões ainda existem; As mulheres chinesas têm a maior taxa de suicídio do mundo. O tráfico de seres humanos continua, graças ao desequilíbrio de gênero causado pela política de décadas”.
“Epidemias de solidão e depressão também são comuns entre homens e mulheres. E muitos não têm ideia da extensão do sofrimento que ocorre na China”.
O documentário “”One Child Nation” é uma ferramenta importante para conscientizar ainda mais os abusos dos direitos humanos que ocorreram lá – e continuam ocorrendo (na China) hoje”.
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União Europeia face à China e ao Brasil: dois pesos e duas medidas
Causa a maior estranheza que tamanhas violações de direitos de crianças e mulheres se pratiquem na China sem que se levante um clamor mundial contra o chamado “gigante” asiático.
Por quê razão a China é intocável? Esse é um enigma, uma mancha, uma cumplicidade do Ocidente com Pequim, ou melhor, com a ditadura do PC chinês. O próprio Vaticano curvou-se ante o PC chinês assinando um Acordo Provisório (setembro de 2018) cujas cláusulas permanecem secretas mas cujos efeitos negativos e desastrosos sobre os católicos é patente em todo mundo.
Há poucos meses a União Europeia fechou importantes acordos comerciais com Pequim. Nem a França, nem Alemanha, nem outras nações europeias se lembraram dessas brutais violações dos direitos da pessoa humana em território chinês.
Em sentido contrário, a França de Macron, a Alemanha, a Noruega vêm com imposições absurdas ao Brasil colocando em xeque o recente acordo com o Mercosul porque a Amazônia estaria sendo ameaçada. Dois pesos e duas medidas: simpatia pelo regime comunista e ditatorial da China (que viola os direitos humanos) e perseguição ao governo Bolsonaro devido à virada conservadora do Brasil.
Fonte: https://www.lifesitenews.com/news/new-documentary-exposes-chinas-devastating-abortion-regime-in-stark-detail