Nascida na Sicília por volta de 1130 na corte de Rogério II, consta que seu pai, Sinibaldo, era descendente de Carlos Magno. Por ser ela muito bela, aos 14 anos a Santíssima Virgem recomendou-lhe que deixasse o mundo, e enviou dois anjos para guiá-la até uma gruta. Como os pais a procurassem na região, os anjos apareceram-lhe de novo e a levaram para o alto do monte Pellegrino, onde viveu na contemplação e penitência durante os 16 anos que lhe restaram de vida, entregando-se às mais duras penitências, era alimentada milagrosamente pela Santa Eucaristia. Segundo a tradição, ela morreu por volta de 1160, aos trinta anos.
A descoberta de suas relíquias em 1624, foi ocasião de muitos milagres. Já em 1625 Santa Rosália livrou sua terra natal da peste. Ela é a padroeira de Palermo, e os habitantes dessa cidade celebram anualmente duas festas em sua honra. Uma delas foi elevada à categoria de dia santo de guarda pelo papa Pio XI em 1927. É solenizada com uma procissão com uma pompa extraordinária, anunciada com tiros de canhão. As relíquias da santa, colocadas sobre um carro gigantesco puxado por quarenta mulas, percorrem as ruas da cidade entre orações, cânticos e aclamações como só os expansivos italianos sabem fazer.
A Enciclopédia Católica americana, dela diz que era uma eremita, e que se tornou grandemente venerada em Palermo e em toda a Sicília, da qual é patrona. Não há relato de sua vida antes da de Valerius Rossi (cerca de 1590), se bem que em 1237 já havia igrejas dedicadas em sua honra. Em 1624 seus restos mortais foram descobertos e levados para a catedral de Palermo, onde operaram muitos milagres. O papa Urbano VIII colocou então seu nome no Martirológio Romano.
Não se sabe se Santa Rosália tinha pertencido a alguma Ordem religiosa. Os religiosos basilianos, em seu Martirológio, afirmam que ela era um dos seus membros. Por isso ela é comumente representada como uma freira basiliana, com uma cruz grega na mão.