NÃO VÁ EMBORA ANTES DE VER O VÍDEO NO FINAL DESTE ARTIGO!
Alguns meses atrás escrevi sobre a família Maushart (https://ipco.org.br/noticias/seis-meses-de-liberdade), que decidiu viver seis meses sem televisão, computador, internet, videogame, etc. A Sra.Maushart tinha percebido que estavam inteiramente dependentes de uma série de parafernálias eletrônicas. O resultado desse “desligamento” foi que passaram a conviver mais, uma filha teve uma melhora significativa no colégio e o filho descobriu uma vocação musical.
Ao procurar uma foto para ilustrar o artigo, vi uma que me deixou perplexo: um grupo de jovens com os olhos vidrados num jogo de videogame. E uma notícia também terrível: uma pesquisa do website Divorce Online apontou que 15% dos divórcios ocorridos nos EUA foram causados por vício em videogames por um dos cônjuges.
O Sr., pai de família, que fica preocupado ao ver seus filhos por horas infindáveis na frente de um jogo eletrônico, tem toda razão para se preocupar.
Psiquiatras e psicólogos já colocam o vício em videogames no rol de dependências comportamentais e a idade média de viciados vem caindo.
“Aquele que foi identificado como dependente, que está perdendo a liberdade, que está se prejudicando por causa do videogame, precisa ser tratado. Torna-se indispensável um processo de psicoterapia que ajude essa pessoa a compreender de que forma seu comportamento foi adquirindo tais características.” É o que afirma o Psiquiatra Vieira Júnior, responsável pelo Ambulatório de Dependências Não-químicas do Proad (Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes, da Universidade Federal de São Paulo). “Com o tempo, ela vai abandonando atividades como estudar, dormir e, em casos extremos, alimentar-se”, continua.
Afirma a revista Galileu que de acordo com estudo da Universidade de Estocolmo, os viciados podem atuar na vida real como se estivessem dentro de um jogo eletrônico, algo chamado de “Fenômeno de Transferência de Jogo”. Alguns entrevistados apertam botões imaginários e vêem “caixas de energia” na cabeça das pessoas. E a metade deles afirmam que tentam utilizar mecanismos de jogos na solução de problemas.
Já o pesquisador inglês Steve Pope afirma que “gastar duas horas diárias em um jogo é o mesmo que cheirar cocaína no ápice de sua produção. Esse tipo de vício é que mais rapidamente cresce no nosso país e está afetando os mais jovens mentalmente.”
E a Veja mostra um estudo realizado em Singapura, onde 9% dos adolescentes foram considerados jogadores patológicos, com mais de 30 horas de jogos por semana. Um dos pesquisadores, Douglas Gentile, afirma que os viciados têm maiores possibilidades de terem depressão, fobias sociais e ansiedade.
Em 2005 um sul-coreano de 28 anos morreu de parada cardíaca por exaustão, ao ficar mais de 50 horas jogando. Ele tinha inclusive abandonado o emprego para poder jogar mais.
No mundo já existem diversas clínicas especializadas nesse vício. No Brasil há um setor da Santa Casa (RJ) e do Hospital das Clínicas (SP) que tratam dos dependentes.
O caro leitor talvez pensa que eu esteja exagerando? Um dos artigos que consultei indicava um link para um vídeo de um menino viciado que foi impedido de jogar. Veja sua reação! E tire suas conlusões…
Gostaria de deixar aqui meu comentário, de alguém que convive e sofre com uma pessoa viciada em jogos. Meu marido tem 30 anos, sempre foi uma pessoa muito simpática, responsável e muito sociável. Sempre jogou videogames mas nunca a ponto de deixar de viver para isto. Há cerca de 1 ano, quando ele adquiriu o Playstation3, ele deixa de se alimentar, deixou de estudar (estava concluindo a pós graduação) e gasta quase todo seu salário com jogos, atualizações da PlaStation Network e derivados. Uma vez que estou grávida e os planos deveriam girar em torno deste novo integrante da família, ele definitivamente está muito longe do homem que conheci há muitos anos. Se alguém ainda quiser me dizer que não é vício me desculpe, mas só vivendo na pele para saber.
@JOSE ANTONIO ,
Desculpe, mas o senhor desvia o assunto, numa verborrágica tentativa de suprimir o direito de opnião. E ela se mostra falaciosa.
“São os reflexos sob o comando do cerebro. Quando estimulado…” Só esta frase já desmonta a sua linha de raciocínio pois, sob estimulos dos jogos, as crianças se desenvolvem. O senhor coloca, no mesmo balaio, diversos tipos de jogos.
Existem jogos educativos, como existem jogos prejudiciais. Cabe aos pais orientarem o uso correto.
E, perdoe-me a franqueza, o senhor fala sem conhecimento de causa algum. Me baseio na sua argumentação “Você vê um jogador de futebol, cujos reflexos o fazem agir rapidos, sem pensar, bastando tentar seguir o movimento da bola.”
Com isso, nota-se o quão excasso é seu conhecimento – e o quanto denigre- sobre o esporte em questão. Basta então, meu caro senhor, seguir o movimento da bola, sem pensar, para praticar Futebol?
E nos casos onde os medicos utilizam-se de de iPads com jogos eletronicos para auxiliar no tratamento de crianças com câncer, isso poderia ser feito por “reflexos sob o comando do cerebro” ?
Por favor, respeito o seu direito de opnião, mas falta-lhe lógica.
Isso aí não é vício ao jogo… isso aí é simplesmente manha de criança. Trata-se de uma criança histérica por seus irmãos mais velhos o atazanarem no jogo de computador. Nada que um belo tapa na nadega não resolva.
Agora, vício ao jogo (“game addiction”) é algo muito, muito pior, com outras características bem distintas de uma simples birra de um garoto mal-criado.
Lembro-me bem de quantas notas vermelhas eu tirei no colégio… E ainda vem alguém dizer que o vídeo-game me ajudava… Deus tenha piedade dessa criatura!
Até a pouco tempo o homem era considerado um ser racional (para diferenciar dos irracionais); depois passaram a considerá-lo ser emocional. Contudo, e acima de tudo, de todos aspectos materiais, emocionais e racionais, o ser humano é e sempre será UM SER ESPIRITUAL!!! Quando o ser humano cede o lugar da sua espiritualidade para outras coisas, ele vira essas outras coisas. E vai se distanciando de sua essencia espiritual. É por isso que Cristo sempre pede “buscar as coisas do alto”. e para isso o homem deve usar de meditações, retiros espirituais, de encontros de formações, sejam intelectuais, fisolosóficas, coisas que realizam o ser humano em sua plenitude, o ou máximo que puder alcançar. É um direito dele.
Fora disso, estamos vendo essas coisas acontecerem diuturnamente, sem retorno à vida, sem recuperação. Uma vida vazia! Que psicólogo dará um jeito nisso? Que profissional dará um jeito nisso?
Mas a espitirualidade fará sim, pelo individuo mais do que ele pede. E se esta criança está nesse estágio, tendo tudo de bom materialmente falando, pois se vê que até teclado tem. Tem tudo porque os pais lhes deram, mas a essencia jamais terá. A não ser buscando, todos juntos, uma Igreja onde se vive e respira a espiritualidade – Viva o Catolicismo!!!!!!!
@Rafael
OLá, vejamos a realidade dos fatos. Quanto a rapidez de raciocinio é próprio do ser humano mediante reação biologica. São os reflexos sob o comando do cerebro. Quando estimulado podemos direcionar o raciocinio para resolver problemas, é o caso de matemáticos, de pensadores, filósofos, cujas mentes são extraordinárias. Você vê um jogador de futebol, cujos reflexos o fazem agir rapidos, sem pensar, bastando tentar seguir o movimento da bola. É o goleiro que defende um chute a queima roupa, é o zagueiro que leva uma entortada do atacante… Quanto aos jogos tidos como eletronicos, programados para prender ou melhor tirar a liberdade do individuo, jogos que levam o individuo a ter problemas sim. HOJE ATAQUES VIRTUAIS, AMANHÃ ATAQUES REAIS.
muitos jogos são para relaxar, para distrair a mente. Jogar sempre, e sistemáticamente retira a pessoa do querer. Nem comer ele quer por só mais uma, só mais essa. Desde criança a pessoa pode perder coisas importantes na vida. a Pessoa cede seus neurônios para as futilidades e acaba sendo um inutil social.
Creio que a pessoa que escreveu esta matéria está muito equivocada, e fala sem conhecimento de causa.
Já foi provado, por diversos estudos, que os jogos eletrônicos AJUDAM as crianças a se desenvolverem, inclusive as que jogam são mais rápidas de raciocínio do que as que não jogam.
O problema não é o jogo per se, é o vício. Qualquer coisa em excesso, inclusive a religião, é prejudicial.
Comparar videogames e drogas, pura e simplesmente, me faz ter saudade do tempo em que precisava ser jornalista e ter diploma para escrever.
OLÁ !
COM CERTEZA A MAIOR REALIDADE NOS TEMPOS DE HOJE …E SEMPRE SE NÃO ACORDARMOS DO SONO…SERÁ ALGO QUE NUNCA MAIS CONSEGUIREMOS TRAZER DE VOLTA !
ESSA REALIDADE EM NOSSOS LARES DEVE SER COMBATIDA JÁ…SE AINDA DER TEMPO!!
ABÇ E SUCESSO E PARABENS PELO ARTIGO !! COMPARTILHEI!
GIOVANNI SANDOR SP
A vida do homem é um contínuo combate aos vícios de todos os tipos. Todos eles levam ao afastamento do fim ao qual Deus nos criou.