Oferta do dia: carnes nobres “in vitro”

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Imagine que você fosse ao supermercado e em uma prateleira refrigerada encontrasse, lado a lado, carnes produzidas em fazenda e outras em laboratório. Qual delas você escolheria?

Segundo artigo publicado no último dia 4 de setembro na Folha de São Paulo, em 1999, o cientista holandês Willen Van Eellen patenteou um método para produção de carne a partir de células musculares. Essas células, estimuladas por um composto, seriam capazes de formar tecidos inteiros. Após certo esforço, Van Eellen conseguiu financiamentos do governo holandês para que três universidades começassem os estudos com vistas ao aprimoramento da técnica.

Sonhando com um futuro em que a carne artificial fosse livremente comercializada, uma pergunta, entretanto, não pode ser eliminada das considerações de cientistas como Van Eellen: será que os consumidores aceitariam?

Atualmente, já convivemos com alimentos de composição híbrida, isto é, em que o natural se mescla ao artificial em medidas sempre maiores. Dois exemplos: as salsichas hot dog, que têm soja em sua composição; e o mel, que antes vinha puro da fazenda, agora é um “melado” produzido a partir de uma proteína do milho. Aceitaríamos mais um “híbrido” em nossa mesa?

A ciência, cuja credibilidade não anda muito em alta (vide o caso do falso aquecimento global, onde a meta política manipulou as pesquisas), vem querendo colocar em nossas mesas churrasco de proveta – e, para acompanhar, uma saladinha de celulose!

A mesa tradicional de outrora deu lugar aos fast foods e produtos industrializados. E, agora, o que nos restava de natural está sendo paulatinamente substituído por refeições “in vitro”!

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