O crime de Hong Kong: liberdade para escolher o governo local

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          Uma das reivindicações fundamentais dos manifestantes em Hong Kong é a possibilidade de escolherem por sufrágio directo o chefe do executivo local – actualmente há uma escolha prévia feita por um comité composto quase em exclusivo por políticos pró-Pequim –, mas Lam tem recusado pôr em discussão o sistema político da cidade.

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A situação em Hong Kong também ocupou grande parte do programa de trabalhos da 4a. sessão plenária do PC chinês, no final de Outubro.

Numa conferência de imprensa na segunda-feira, o presidente do comité responsável pela supervisão da Lei Básica, Shen Chunyao, disse que a forma mais directa de Pequim exercer a sua autoridade sobre as regiões autónomas de Macau e Hong Kong é através da indicação dos seus dirigentes principais e afirmou que estão a ser estudadas formas de “aperfeiçoar” esse processo.

Em Xangai, onde Lam se dirigiu para participar da Exposição Internacional de Importações da China, Xi fez questão de elogiar o “trabalho duro” do governo de Hong Kong e subscreveu as decisões tomadas por Lam. 

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Os ingênuos continuam a acreditar nas boas intenções de Xi Jinping, o presidente vitalício (ditador) que apoia a repressão feita por Carrie Lam, em Hong Kong.

Mas Carrie Lam é fruto de “uma escolha prévia feita por um comité composto quase em exclusivo por políticos pró-Pequim”; isso é democracia?

Fonte: http://publico.uol.com.br/mundo/noticia/xi-recebe-pessoalmente-carrie-lam-xangai-dar-voto-confianca-1892593

    

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