O Natal é
comemorado em toda a face da Terra.
Mas, cada povo o comemora a seu próprio modo.
Por quê?
A Igreja Católica, vivendo na alma de povos diferentes, produz maravilhosas e
diversas harmonias. Ela é inesgotável em frutos de perfeição e santidade.
Ela é como o sol quando transpõe vidros de cores diferentes. Quando penetra num
vitral vermelho, acende um rubi; num fragmento de vitral verde, faz fulgurar
uma esmeralda!
O gênio
da Igreja passando pelos povos alemães produz algo único; passando pelo povo
espanhol faz uma outra coisa inconfundível e admirável, e depois mais aquilo e
aquilo outro num outro povo, num outro continente, numa outra raça.
No fundo é a Igreja iluminando, abençoando por toda parte. É Deus que na Sua
Igreja realiza maravilhas da festa de Natal.
Canta a liturgia : “Puer natus est nobis, et Filius datur est nobis…”
“Um Menino nasceu para nós, e o Filho de Deus nos foi dado.
“Cujo império repousa sobre seus ombros e o seu nome é o Anjo do Grande Conselho”.
“Cantai a Deus um cântico novo, porque fez maravilhas”.
Aquele Menino nos foi dado — e que Menino! Então, cantemos a Deus um cântico novo.
O Natal do católico é sereno, cheio de significado, e ao mesmo tempo elevado como o interior de uma igreja!
A vitalidade inesgotável da festa natalina é sobrenatural, produz na alma católica uma paz profunda, uma sede insaciável de heroísmo, e um voltar-se completamente para as coisas do Céu.
No Natal, a graça da Igreja brilha de um modo especial na alma de cada católico. E de cada povo que conserva algo de católico na face da Terra inspirando incontáveis formas de comemorar o nascimento do Redentor!
Porque a Igreja é a alma de todos os Natais da Terra!
Fonte: https://contoselendasmedievais.blogspot.com/2011/12/igreja-catolica-alma-do-natal.html