Como pode a Tradição iluminar o século XXI? Nesse 2020 temos uma luz a nos orientar na reconstrução do Brasil.
Quando se fala de tradição, o que logo ocorre a grande número de pessoas é a Inglaterra atual, com a Rainha, a Câmara dos Lordes, as Rolls-Royce, os chapéus-côco, a distinção e a fleugma britânicas. Como fundo de quadro, a palavra evoca reminiscências brasileiras de tempos mais remotos. https://pliniocorreadeoliveira.info/FSP%2069-03-12%20TFP.htm
Escreve o Prof. Plinio:
” … toda ordem de coisas autêntica e viva tem em si um impulso contínuo rumo ao aprimoramento e à perfeição;
“que, por isto, o verdadeiro progresso não é destruir, mas somar; não é romper, mas continuar para o alto”.
Tradição é a soma do passado (não petista, claro) com um presente afim
“Em suma, a tradição é a soma do passado com um presente que lhe seja afim. O dia de hoje não deve ser a negação do de ontem, mas a harmônica continuação dele.
— Esse é um princípio fudamentalmente anticomunista, anti socialista, antiprogressista: a História não é a luta tese-antítese-síntese. Os progressistas também pregam a ruptura com o Magistério Tradicional da Igreja.
Continua o Prof. Plinio: “Em termos mais concretos, nossa tradição cristã é um valor incomparável que deve regular o que é hodierno.
Ela atua, por exemplo, para que a igualdade não seja entendida como o arrasamento das elites e a apoteose da vulgaridade;
“Para que a liberdade não sirva de pretexto ao caos e à depravação;
“Para que o dinamismo não se transforme em delírio;
“Para que a técnica não escravize o homem. Numa palavra, ela visa impedir que o progresso se torne desumano, insuportável, odioso.
Princípios utilíssimos para a Reconstrução do Brasil
Assim, a tradição não quer extinguir o progresso, mas salvá-lo de desvarios tão imensos que o transformam em barbárie organizada. Essa barbárie contra a qual se levanta outra barbárie, esta descabelada e furibunda: a do marcusianismo. (o Prof. Plinio escreve na efervescência da Revolução da Sorbonne, 1968). https://pliniocorreadeoliveira.info/FSP%2069-03-12%20TFP.htm
A Esquerda rompeu com a Tradição, por exemplo, colocando Paulo Freire como Patrono da Educação. Ora, a Educação no Brasil se deveu à Igreja. Escolhamos Pe. Anchieta.
Nossos grandes vultos nacionais, por exemplo, os da Insurreição Pernambucana contra o invasor holandês: João Fernandes Vieira, Henrique Dias, Felipe Camarão — nunca foram homenageados pela esquerda.