“Nosso destino deve ser de heróis e não de sibaritas”: edificar o novo Brasil nos Valores Morais

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Como formar a juventude que se levanta contra a esquerda, em todo o Brasil? Transcrevemos trechos de um discurso do Prof Plinio, Paraninfo dos formandos do Arquidiocesano.

“Meus jovens amigos.

“Há onze anos, precisamente, quase dia por dia e hora por hora, eu me encontrava na situação em que hoje vos achais. Concluía os meus estudos ginasiais, e tinha abertas diante de mim as portas de cursos superiores. (…)

“E, no entanto, no meio de tanta alegria, eu me sentia interiormente devastado por uma grande angústia, feita de nostalgia e de apreensões. As felicitações que minha geração recebia, os prognósticos felizes com que a presenteava, as perspectivas risonhas que lhe eram apontadas, me pareciam de um oco e cruel formalismo, à vista do drama que eu sofria no isolamento de minha vida interior.

“Eu sentia que a geração que nos tinha educado faltara lamentavelmente à missão para conosco. Onde procurávamos diretrizes, só encontrávamos gentilezas. Onde procurávamos conselhos, só ouvíamos frases gastas pela banalidade e repetidas sem convicção.

Não quero ser omisso com gentilezas convencionais: quereis ser armados cavaleiros

“Não quero que alguém dentre vós me faça a censura muda mas amarga, com que minha geração condenou a maior parte dos paraninfos e conselheiros que teve.

“Disse o eloquente orador que, em vosso nome, discursou há pouco, que vós me escolhestes para ser o cavalheiro experimentado na luta da vida, que vos arme, a vós também, guerreiros da vida. Esperais, pois, que eu seja para vós outra coisa que não um cicerone amável e insincero que vos mostre todos os encantos da vida, escondendo as agruras e os percalços que nela encontrareis.

“Não vos direi, portanto, as gentilezas convencionais ou as promessas falaciosas que já se tornaram de estilo em circunstâncias como esta.

Nosso destino deve ser de heróis e não de sibaritas.

“O que ouvireis de mim e por meu intermédio, da mocidade mariana de São Paulo, é uma palavra franca até à rudeza, mas sinceramente amiga. Mentiríamos perante Deus, perante vós e perante nós, se vos apresentássemos essa vida como uma sucessão de triunfos fáceis e de acontecimentos felizes.

“Trazemos na alma as cicatrizes dos grandes combates que travamos. Como um hino marcial, sentimos vibrar a todos os instantes, em nossos corações o chamado divino que nos convoca para a grande batalha.

“Concebemos a vida, não como um festim, mas como uma luta. Nosso destino deve ser de heróis e não de sibaritas (1). É esta verdade sobre qual mil vezes meditamos, que hoje vos venho repetir”.  https://www.pliniocorreadeoliveira.info/DIS_361122_herois_e_nao_sibaritas.htm

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  • Foi-se o tempo dos nefastos slogans da Sorbonne (maio de 68), uma golfada de orgulho e sensualidade, uma revolta contra toda lei Divina ou humana: “é proibido proibir”; “ainda que Deus existisse seria preciso suprimí-lo” etc
  • Nossa juventude se levantou, sobretudo a partir de 2015, para depor a esquerda petista, derrotá-la nas Urnas em 2018. Nossa juventude almeja líderes que a representem e a elevem: “Nosso destino deve ser de heróis e não de sibaritas”.
  • (1) Relativo a, ou natural de Síbaris, antiga cidade grega do sul da Itália.Em sentido figurado diz-se de, ou pessoa dada aos prazeres físicos, à voluptuosidade, à indolência (a exemplo dos habitantes de Síbaris, que, muito ricos, tinham fama de voluptuosos e indolentes).

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