Estamos chegando ao Domingo de Ramos que, provavelmente será um Domingo sem Ramos dado a histeria midiática que bombardeia as pessoas e que não poupou nem o clero.
Os cuidados com a Saúde sempre foram uma preocupação da Igreja Católica, desde os seus primórdios. Ela criou os Hospitais, incluiu nas Obras de Misericórdia o auxílio aos enfermos, fundou Congregações especialmente voltadas a socorrer os doentes.
Falharam os Bispos e suas dioceses e a CNBB, — que deveriam procurar todos os meios para perpetuar entre os fiéis os benefícios da Redenção, — sobretudo nessa Quaresma e Semana Santa.
Tragicamente tantas e tantas igrejas fecham suas portas pelo nosso imenso Brasil católico, — que nasceu com uma Santa Missa. E os fieis onde vão rezar
A CNBB que tantas vezes bateu de frente contra o governo – por exemplo na questão da Amazônia – nessa epidemia (aliás, inflada pela mídia) do vírus chinês se curva ante as injunções, proibições e decretos dos governadores, abdicando do decreto divino de Nosso Senhor (São Marcos16:15-16): “Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado. ”.
Até a basílica de Aparecida se encontra deserta de oração e penitência (pois não há mais confissões… nem batizados e todos outros Sacramentos.).
O que pensar das palavras de São João a ser aplicada a esta situação: “Eu sou a voz que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor, como o disse o profeta Isaías” (40,3).”
O Sacerdócio rompe as ataduras, para salvar as almas
Não faltaram sacerdotes zelosos que ouviram as vozes dos fiéis no deserto… Sacerdotes se manifestaram de inúmeras formas fazendo chegar o auxílio espiritual inerente à sua vocação.
Em nosso site foi publicado um artigo em forma de desabafo do Pe. David Francisquini, onde mostra qual é a missão da Igreja e de seu sacerdócio: “A igreja tem o Depósito da Fé e, por isso, além do bem físico, ela quer o bem espiritual de todos. E não é afastando os fiéis que vamos, nesta hora difícil, ajudar a manter a calma e a tranquilidade.”. ¹
O Sensus Fidei dos católicos revive
Agora temos uma ótima iniciativa dos fiéis católicos: colocar nas portas de entrada das casas os Ramos. Sim, os Ramos, lembrando a entrada de Nosso Senhor em Jerusalém. Nos resta sermos as pedras que falarão:
“Hosana ao Filho de Davi; bendito o que vem em nome do Senhor. Hosana nas alturas!” (Mt 21.9;).
Que o Divino Mestre se compadeça desse nosso Brasil, da Santa Madre Igreja e atue de modo especial nas almas dos fiéis católicos. Que Ele nos dê força, coragem e sobretudo Fé sobrenatural a compreender que a vida é um Vale de Lágrimas e um Campo de Batalha, como relatava o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, explicando o que significa a Igreja Militante.
Vamos demostrar a nossa Fé, parafraseado a grande Santa Teresa de Jesus (de Ávila) que amava sem limites a Deus: “Que ainda que não houvesse Céu eu Te amaria. E ainda que não houvesse inferno Te temeria.”.
Poderemos aplicar as palavras de Santa Teresa e dizer com todas as fibras de nossas almas: “Ainda que não houvesse procissão de Ramos por proibição, nos Te amaríamos! E ainda que não houvesse procissão de Ramos por omissão, nos Te temeríamos!
Referência:
https://ipco.org.br/desabafo-de-um-padre-catolico-sobre-o-coronavirus-e-o-rio-de-janeiro/
Na minha casa e na minha cidade várias pessoas colocaram os ramos na entrada da residência.
[…] Disponível em : https://ipco.org.br/um-domingo-de-ramos-sem-ramos-o-sacerdocio-atado-e-as-pedras-falarao/ […]