Segundo um regulamento assinado em 16 de novembro último por José Manuel Barroso, presidente da Comissão Europeia, não é possível saber se a água potável pode evitar desidratação. (Confira aqui)
Isso não é piada de português – das quais, aliás, não compartilho estima -, mas um triste resultado da tecnocracia da União Europeia (UE).
A história toda começou há três anos quando dois conselheiros científicos de empresas de alimentos, Dr. Andreas Hahn e Dr. Moritz Hagenmeyer, resolveram perguntar aos burocratas de Bruxelas, capital da União Europeia, se a nova legislação da UE permite colocar nos rótulos de garrafas de água que “o consumo regular de quantidades significativas de água pode reduzir o risco de desenvolver desidratação.”
Após três anos de investigação, a tecnocracia de Bruxelas concluiu que não havia provas suficientes para afirmar que beber regularmente água potável previne desidratação.
O resultado é que agora os produtores de água engarrafa dos países membros da UE estão proibidos de usar essa afirmação nos rótulos de seus produtos.
Em face disso, faço minhas as palavras finais do blog belga Talpa Brusseliensis Christiana, “Atenção! Excesso de burocracia pode afetar a saúde… mental”.
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Referências:
– Les technocrates de Bruxelles nous saoûlent avec de l’eau, 22/11/2011, publicado no site Le Salon Bege;
– Pour la Commission européenne boire de l’eau ne prévient pas la déshydratation, 22/11/2011, no blog Talpa Brusseliensis Christiana.
SE O ARTICULISTA NÃO COMPARTILHA DE PIADAS DE PORTUGUES PORQUE NÃO
INICIOU SEU ARTIGO DE OUTRA MANEIRA, NÃO DISCRIMINATÓRIA ?
Ainda bem que a “União Européia” como eles preconizam é um mito e tal pronunciamento só faz por ridicularizar aquela entidade com esta e outras nefastas manifestações, sem mencionarmos o desastre que representou para a economia europeia como aliás bem o profetizou o professor Plínio Correia de Oliveira.