A Folha de São Paulo publicou no último dia 23, na página Quotidiano, notícia de que um projeto de lei visando coibir toda forma de violência contra as crianças foi aprovado numa comissão da Câmara dos Deputados, em Brasília, e deve ser votado em plenário no mês que vem.
Segundo a notícia há dúvidas por parte de pais e especialistas sobre o acerto da medida. E ninguém sabe precisar qual é o limite a partir do qual um ato punitivo praticado pelo pai ou pela mãe passa ser qualificado como violência. E nesse caso, o pai ou a mãe pode ser afastado(a).
Outra discussão que corre paralelamente é o problema dificílimo da disciplina nas escolas. Psicólogos, professores e até psicanalistas, afirmam que a culpa é das famílias, que delegam para a escola aspectos da educação que deveria ser dada em casa.
Estranhamente são omitidos, como fatores desfavoráveis à educação e à disciplina, programas veiculados na TV, sites impróprios de toda ordem, e, eu não recuo diante da afirmação, certas formas de vestir as crianças, certos brinquedos, impostos pela ditadura da moda. (Convém lembrar que a Gazeta Online, do dia 24 último, publica o lançamento de uma boneca que diz palavrões, recém lançada nos Estados Unidos, certamente para aproveitar o período natalino(!).
Tais fatores pesam enormemente contra a autoridade dos pais e exacerbam nas crianças tendências à liberação total, à recusa de qualquer limite ou freio. Sobretudo em certas circunstâncias de convívio com outras crianças amigas ou parentes, ou ainda com colegas de escola, quando se percebe que elas ficam mais eufóricas e tendentes a se expandir demais e portanto propensas a se revoltar contra qualquer admoestação.
Outro aspecto, omitido mas real é bom frisar, causador do déficit de educação em casa é o desfazimento das famílias. A criança se vê, de repente, obrigada a submeter-se a um homem que não é o seu pai natural, ou a uma mulher nas mesmas condições. O respeito não é o mesmo. Nesses casos, o prestígio que o pai e a mãe legítimos têm obrigação cultivar junto aos filhos, não existe, a boa influência dos verdadeiros pais unidos se evapora.
Os fatores omitidos mencionados acima, e não são todos, estão “pulsando” constantemente em detrimento das crianças. Sem se tocar neles não haverá solução.
Como compreender que uma dança que simula o ato sodomítico, como é o funk; praticado nas escolas até entre adolescentes, tenha sido elevado pela câmara do Rio de Janeiro a patrimônio cultural do Brasil?
Estamos sendo conduzidos a um verdadeiro caos no qual a sabedoria foi extinta. Basta imaginar que por cima de tudo isso ainda há o empenho do governo impor o Kit homossexual nas escolas… Onde vamos parar?
A solução verdadeira, profunda, eficaz, não vai aparecer nesse contexto.
Ocasião favorável para o Estado, absolutamente incapaz de resolver o problema, aumentar o seu poder ditatorial sobre o que resta de família. Ele, um dos propugnadores da liberação moral total, não vacila em agarrar com sua pata de aço o que pela lei natural, e pela Lei de Deus, não tem direito.
Mas o que fazem de eficaz aqueles que, tendo missão e poder para dar a verdadeira formação moral e religiosa – da tradicional Igreja Católica Apostólica Romana -, se mantém omissos neste ponto vital?
Por quê?
bom, se o ‘estado’ [quer] me tirar filho meu c/acusação de correção [por] ‘palmada’, relmente eu devo ir pra cadeia, pois JAMAIS esses esquerdopatas nojentos imorais loucos irão levar filho meu com eles, ou c/ estranhos sei lá quem. Se se aprova essa lei, eventualmente serei uma ‘fora da lei’. Por que o IPCO NÃO fez campanahs contra essa &¨%$#@@@ ‘lei’ ??? igual ao PL122, essa lei é perseguição aos cristãos, faz parte do diabólico plano revolucionário da esquerdalha. CHUVA DE EMAILS E TELEFONEMAS AOS PARLAMENTARES, CONTRA !!! mas agora está em cima da hora, seria hoje a votação ?? 14/12/2011
Percebe-se cada vez mais a dificuldade dos pais em educar os seus filhos.
As famílias estão desestruturadas; e não se sabe se é uma boas palmadas, e muito grito … ou está faltando supervisão adequada, diálogo dentro da família.
Cada vez mais os pais estão recorrendo a ajuda de terapeutas, com a intenção de identificar o que tem de errado na educação dos filhos.
Nota-se vários problemas … filhos de pais separados; filhos de mãe solteira; filhos de casais ainda convivendo juntos; mas, com problemas de alcoolismo, desemprego, drogas, finanças, etc.
Identifica-se os mais diversos problemas dentro das famílias.
A educação começa em casa, que é atribuição aos pais; complementa-se na escola, na religião. Daí forma-se um cidadão coerente, sensato, íntegro … quando bem supervisionado, instruído, e corrigido quando necessário.
Não se pode perder o controle dos filhos para o mundo. Porque o seu filho está sujeito à muitos problemas que rondam a sua volta.
O psiquiatra e escritor Içami Tiba em seu livro: “Quem ama, Educa!” mostra como os pais perderam a referência de educação e passaram só a prover sem autoridade. Os filhos não ouvem os pais, fazem o que têm vontade e os pais acabam aceitando para não contrariar, achando que se o filho fizer o que tem vontade será um líder. Aí que está todo o engano de posição na vida. Líder não é aquele que faz o que tem vontade, mas faz com que o outro produza o melhor que pode. É um gerenciador de pessoas e não um escravo. E os pais se colocam na posição de escravos da vontade dos filhos, estão sendo tiranizados. Mães que não sabem o que fazer em casa, filhos tirânicos, enfim, demonstração da perda de controle sobre a educação. E aí eu vi que está faltando a cidadania familiar, aquele esquema de educação que seja um projeto e não algo que se dá na base da perda do controle e das emoções. A indisciplina resultou em uma geração de adolescentes que não está bem, sem persistência, sem cidadania, desinteressada, que não aguenta contrariedades. Este livro tenta mostrar a responsabilidade devolvida à família, de educar os filhos, hoje atribuída à escola, dada a nova dinâmica familiar e profissional da sociedade ocidental. O autor se propõe a ajudar os pais nessa empreitada reforçando a importância de valores e atitudes como LIMITES e DIÁLOGO.
Os pais precisam estabelecer limites para seus filhos; para não perderem seus filhos para o mundo; para não acordarem tarde demais. Dá umas palmadas quando necessário, sem violência. E muito diálogo, respeito e amor entre pais e filhos.
Creio que há alguns aspectos que o Estado não pode interferir na educação dos filhos; cabe somente aos pais.
Há FAMÍLIAS e famílias, há CASOS e casos. Há muitas exceções. Muitos casos devem ser analisados.
Uma família unida, permanece unida.
Que o Senhor Jesus e Nossa Senhora abençoe nossas famílias.
Belém/PA
Enquanto palmada, castigo construtivo ou chamada de atenção para que a criança trilhe os bons caminhos, não se pode chamar de violencia contra a criança. Qualquer adulto de bom senso sabe disso, e os professores, melhor do que ninguém! Mas qualquer elemento que tem esperma ou óvulo, acha que já pode ser pai ou mãe! Basta…no motel, matel, banco de trás do carro, etc. O Aurélio traz uma boa definição de ADULTO e BOM SENSO. Por que esses políticos não consultam?
O Estado vai enviar verbas para pagas todas as contas de uma criança também? por que se eles querem tirar o direito da correção e da educação que aos pais fazerem,deverão assumir todas as contas.
Estamos vendo o resultado de crianças que são educadas na rua, que se tornam marginais,matam seus pais,traficam.será que este é o tipo de pessoas que queremos para o futuro?