PENSAR — uma nova moda?

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Não poucas pessoas obrigadas a ficar em casa devido a imposições de autoridades locais vêm se entregando a uma atividade que lhe é própria, mas estava ficando ultrapassada: pensar. Sim, nolens, volens, a Covid-19 está propiciando o exercício da faculdade que nos distingue dos irracionais, além de outra, ainda mais nobre, que é a oração.

         Tal é a catadupa de informações sobre ovírus chinês e a guerra movida pela esquerda — de todos os naipes — para derrubar o governo eleito e implantar no Brasil um regime comunista semelhante ao da China, que todos que tomam conhecimento delas vão ficando atordoados. Quanto mais informação a pessoa procura, tanto mais confusa ela fica.

         À medida que se começa a deixar de lado, por instintiva defesa mental, as informações com que somos diuturnamente bombardeados, vai-se percebendo que os números de doentes e mortos apresentados pela estatísticas não inspiram confiança.

Por exemplo, não fica claro porque a mídia não publica fotos de engarrafamento de ambulâncias e carros fúnebres diante dos hospitais e dos cemitérios. Se não publica é porque o número desses veículos é pequeno.

         Uma pessoa conhecida minha, que reside nas cercanias do estádio do Pacaembu (onde o governo do Estado montou tendas de emergência para tratamento de Covid), me disse que quase não se vê movimento de ambulâncias ou de carros fúnebres no local.

Também no cemitério da Vila Formosa, designado para sepultar os mortos vitimados pelo coronavírus cujas famílias são mais desprovidas de recursos, a mídia não publica nenhuma foto de engarrafamento.

Habituada a exagerar o que convém à esquerda, a mídia brasileira exploraria cenas dessas até o delírio, se elas existissem de fato. Pergunto: Qual o interesse em exagerar os números, uma vez que mesmo os contagiados anunciados pela Prefeitura de São Paulo, cidade com 12 milhões de habitantes, não equivalem a mais do que 0,58%, e o de mortos a 0,034% da população? Convenhamos, há outras doenças que matam muito mais do que essa.

         Outro aspecto que chama a atenção é a “coincidência” de os cinco estados cujos governadores são mais entranhadamente contra o governo federal — São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Ceará e Amazonas — com um total de 82 milhões de habitantes — somarem maior cifra de óbitos do que os cinco estados mais favoráveis ao governo central — Minas, Rio Grande do Sul, Paraná, Distrito Federal e Santa Catarina —, com uma população total de 52.500.000.

         Para aumentar a confusão, veja o que a UOL publicou no dia 31 de março p.p.:

         “O porta-voz da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tarik Jasarevic, lançou um alerta hoje sobre o uso indiscriminado de máscaras pelas pessoas que não querem se infectar pelo novo coronavírus, garantindo que possa haver uma falsa sensação de segurança. O uso não é requerido para pessoas saudáveis. Em vez disso, as pessoas com sintomas é que devem usá-las, para proteger os demais, assim como os que cuidam dos doentes em casa e estão mais expostos ao vírus, explicou o representante da entidade.”

Ora, usar máscara é norma geral no Brasil, que afirma seguir as normas da OMS. Como fica a contradição?      O mais grave, entretanto, é o lado espiritual da situação: as igrejas fechadas e as pessoas sentindo pouco a falta dos sacramentos. Muitos estão se adaptando à nova maneira de praticar a religião via internet. Em casa mesmo, diante de uma tela, largados num sofá, em muitos casos semidespidos, comendo um pedaço de pão e tomando um pouco de vinho, à guisa de comunhão.

No final das contas ficam satisfeitos, pois com décadas de deformação conciliar, consideram normal que essa seja a nova forma de cumprir suas obrigações em relação a Deus… Afinal, como isso tudo vai acabar? — A primeira parte das previsões de Fátima está se cumprindo e se espera grande número de conversões. Depois virá o cumprimento total das previsões: “Por fim o meu Imaculado Coração triunfará!”, conforme Ela garantiu.

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