Coronavírus, Pavlov e doença mental

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O isolamento social imposto pelos governos por causa da pandemia do vírus chinês trouxe consequências imprevisíveis para a população mundial. Uma dessas consequências é o problema de saúde mental. O neurocirurgião da Beneficência Portuguesa de São Paulo, Dr. Júlio Pereira, afirmou em entrevista para Rádio Bandeirantes: “A gente costuma dizer que as pessoas estão submetidas a um estresse crônico”.[1]

Fala-se do perigo de uma segunda onda da pandemia. Entretanto, para o médico neurologista, “algumas pessoas consideram até uma segunda onda de pacientes com outras doenças que estão voltando”. Tais pessoas têm procurado hospitais achando que estão com covid19, mas, na verdade, “estão ansiosas, sem dormir, e muitas até ficam com sintomas como se tivesse com coronavírus. Um dos sintomas do transtorno de ansiedade é dificuldade de respirar”, observou.

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Os “protocolos” impostos pelos governos para combater a pandemia são verdadeiros paradoxos: as pessoas foram obrigadas a andar de ônibus e metrôs lotados para evitar a propagação do vírus. Mediante pesadas multas, somos todos obrigados a usar máscaras, cuja eficácia na proteção contra o vírus não está cientificamente comprovada e podem até ser uma fonte de contágio.[2] Além disso, as pessoas respiram o tempo todo o mesmo ar que sai dos pulmões. As máscaras servem também para esconder o descontentamento das pessoas. Não se vê ninguém sorrindo. Quebrou-se a economia mundial; faliram milhares empresas e empobreceram pessoas e nações… Tudo isso para o “bem” da nossa saúde!

Diante dos quadros macabros apresentados por certa emissora de TV brasileira – a qual o Presidente Bolsonaro chamou de “TV Funerária” – tem-se a impressão de que tudo é morte e desolação. Perde-se assim a esperança, porque o “novo normal” apresentado pela mídia é bastante sombrio. E as pessoas que não têm como se sustentar, sem seus empregos ou trabalhos autônomos, ficam desesperadas sem ter alimentos para si e para os filhos. Vi na internet uma senhora que se oferecia para fazer serviços domésticos apenas em troca de alimentos.

Um pai de família foi ao mercado para comprar uns doces para a sua filha de três anos de idade. A criança quis uma barra de chocolate, mas o dinheiro do pai não era suficiente. Naquela hora, ele disse que ficou deprimido. A mãe dessa criança, que tem um bebê de colo, também ficou com depressão.

Por causa de fatos como esses, cresce o número de suicídios. A sociedade parece ter sofrido um processo parecido com a experiência de Pavlov que consistiu em “colocar açúcar diante de um cão imobilizado. Ele salivará. A seguir, associa-se a apresentação do açúcar ao som uma buzina, e repete-se a operação várias vezes. O cachorro continua a salivar normalmente.

“Em uma terceira fase, toca-se a buzina, mas não se apresenta o açúcar. O cão saliva, porque se estabeleceu uma associação entre o som da buzina e a apresentação do açúcar.

“É o que o cientista russo, os meios científicos e culturais chamam, de reflexo condicionado.” [3]

Os contínuos vão-e-vêm das restrições em regiões inteiras se assemelham ao método usado pelo cientista russo. A sociedade virou massa de manobra de experimentos de “cientistas” malucos. Ninguém consegue prever qual vai ser a próxima ordem do “chefe” ou do Grande Irmão nesse cenário típico de George Orwell. E as consequências disso são os problemas de ordem psicológica. Vive-se angustiado. Mas, paradoxalmente, isso é feito em nome da saúde, a qual passou a ser o bem supremo…

O “excesso” de zelo pela saúde durante a pandemia do coronavírus faz-me lembrar de um fato durante a Revolução Francesa cujo lema era liberdade, igualde e fraternidade. Em nome de tal “liberdade” foram mortas milhares de pessoas pela guilhotina. Isso levou Madame Roland a exclamar, enquanto caminhava para o cadafalso onde seria decapitada pelos revolucionários: “Oh liberdade, quantos crimes se cometem em teu nome!”. Parafraseando Madame Roland, poderíamos dizer: “Oh saúde, quantos males nos são impostos em teu nome!”

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Enquanto isso, a maioria das igrejas continuam fechadas. É nelas que as pessoas procuram alento e conforto, principalmente nos momentos mais difíceis. Nossa Senhora da Saúde está sempre pronta para nos ajudar. Peçamos a Ela, juntamente com os jovens caravanistas do IPCO que percorrem o Brasil numa Cruzada do Terço em praças públicas, o fim dessa pandemia, como também do comunismo e do progressismo pseudo-católico.


[1] https://noticias.band.uol.com.br/noticias/100000994682/pacientes-procuram-hospital-pensando-ter-covid-mas-estao-ansiosos.html</a[

[2] https://amb.org.br/noticias/amb/a-ineficacia-das-mascaras-cirurgicas-e-mascaras-de-pano-sao-abordadas-na-atualizacao-das-diretrizes-da-amb-sobre-covid-19/

[3]      https://ipco.org.br/bunker-indiferenca/

 

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