Já não se trata da pressão laicista, que usa do pretexto do vírus de Wuhan, para impedir ou limitar o funcionamento das igrejas. O maior dos direitos da pessoa humana é conhecer e praticar a religião Católica.
Progressismo causa fechamento de igrejas
Estamos há décadas, fruto inequívoco do progressismo na Igreja, com um retrocesso do número de católicos em todo o Orbe. Ou, pelo menos, no Ocidente. Talvez na China e na África o número de conversões esteja em alta.
No Brasil, em 1959, “estatisticamente, a situação dos católicos é excelente: segundo os últimos dados oficiais constituímos 94% da população. Se todos os católicos fôssemos o que devemos ser, o Brasil seria hoje uma das mais admiráveis potências católicas nascidas ao longo dos vinte séculos de vida da Igreja.”
Diz a notícia: “As igrejas que fecham para sempre suas portas estão se multiplicando a um ritmo frenético: das 2.746 igrejas que a província de Quebec (Canadá) tinha em 2013, 612 foram fechadas, demolidas ou convertidas para outros usos nestes sete anos. Um número que não pára porque cada vez mais igrejas estão vazias, edifícios que ninguém pode ou quer manter. O orçamento de 20 milhões anunciado pelo governo de François Legault para preservar este patrimônio é claramente insuficiente para o vasto investimento que seria necessário.”
Um exame de consciência que os progressistas não fazem
Quando, na História da Igreja, se viu tanta deserção? As igrejas se multiplicaram nas Américas desde o Descobrimento. Ouro Preto, na era colonial, tinha 14 igrejas e capelas de bom tamanho.
Por toda a parte os edifícios religiosos se multiplicavam até que o progressismo se instalou em tantos e tantos setores eclesiásticos. As verdades fundamentais da Fé foram deixadas de lado em troca de um discurso político de esquerda. Resultado: os fieis abandonam a prática da Religião, os templos se esvaziam. Crise.
E o exame de consciência das várias Conferências Episcopais indagando a causa de tamanha deserção? Nada, preferem lançar, no Brasil, a CF21 que aumenta o escândalo entre os que têm Fé.
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Em Mensagem ao Cardeal Arns, 1975, escrevia o Prof. Plinio: “Atitudes como a dos signatários do documento de Itaici vão abrindo um fosso cada vez maior, não entre a Religião e o povo, mas entre o Episcopado paulista e o povo.” O apelo da TFP ao Cardeal não foi ouvido.
A Campanha da Fraternidade 2021 abre ainda mais o fosso entre a CNBB e o povo fiel.
Continuemos fortes na Fé, sob o manto de Nossa Senhora Aparecida, pedindo instantemente à Ela que abrevie esses dias de sofrimento da Santa Igreja.
Fonte: https://infovaticana.com/2021/02/25/quebec-cierran-612-iglesias-en-7-anos/