Um fórum de segurança internacional financiado pelo governo federal anunciou que o presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, foi o vencedor do prêmio principal, apesar da pressão dos governos canadense e chinês, informa TheEpochTimes.
“O Halifax International Security Forum concedeu o Prêmio John McCain de Liderança no Serviço Público de 2020 a Tsai, chamando-a de “campeã da liberdade” em um vídeo divulgado na segunda-feira.”
“Tsai foi eleita a primeira mulher presidente de Taiwan em 2016 e foi reeleita no ano passado com uma votação recorde, prometendo em sua campanha defender a democracia do país insular contra as ameaças da vizinha China.”
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O prêmio não poderia ser concedido a Xi Jinping, o violador máximo da liberdades religiosas e civis. Os campos de confinamento de Xinjiang (eufemisticamente chamados de campos de reeducação) aí estão e são objetos de censura da comunidade livre internacional.
Continua a notícia: “Em um comunicado no Facebook, Tsai afirmou que o prêmio, em homenagem ao falecido senador norte-americano John McCain, é “um símbolo da alta consideração que a comunidade internacional tem pela democracia de Taiwan”.
“Um Taiwan unido deve permanecer dedicado a proteger nossa democracia e lutar contra a pandemia COVID-19, enquanto trabalha como uma força do bem para tornar o mundo um lugar melhor”, afirmou Tsai. “Continuamos a mostrar que a liberdade e a democracia são os valores fundamentais que definem o nosso país.”
A embaixada chinesa no Canadá não comentou publicamente sobre a vitória de Tsai no prêmio, mas um porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da China condenou a moção parlamentar canadense.
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Temos visto no Brasil as constantes intervenções do embaixador de Xi Jinping tentando amordaçar o Brasil nas malhas do PCCh.
Esse Brasil que lotou as ruas no 1 de maio também é contra as ingerências chinesas em nosso território. Que seria da China sem o alimento produzido pelo agronegócio nacional?