A cadeia de armadilhas da China (leia-se PCCh), que a propaganda midiática chama de Belt and Road Initiative, vai estrangulando algumas pequenas Nações, não somente na África, Ásia mas agora Montenegro, na Europa.
Uma mega rodovia (inútil) de 1 bilhão de dólares
Montenegro, pequena nação nos Bálcãs, “que tenta entrar na União Europeia, pegou empréstimo da China e ainda não concluiu trecho de apenas 41 km. Conselho Europeu alerta para ‘armadilha da dívida’.”, informa Portal G1.
A rodovia, “até o momento, não leva a lugar nenhum e ameaça quebrar a economia do pequeno país de pouco mais de 600 mil habitantes na Europa.”
Após seis anos de obras, o sonolento vilarejo de Matesevo, às margens do Rio Tara, abrigará o improvável fim de uma das rodovias mais caras do mundo.”
“Ainda é preciso fazer mais 130 km para terminá-la, a um custo provável de, no mínimo, mais US$ 1,2 bilhão. Faltam as ligações entre Bar e Podgorica e entre Matesevo e a fronteira com a Sérvia.”
“Além disso, a própria Sérvia ainda não assinou acordos para a construção do trecho montanhoso que ligará a autoestrada à sua capital, Belgrado. Sem esses trechos, a estrada não vai a lugar algum.”
Por que a China quer importantes infraestruturas das nações?
Nós, brasileiros, já conhecemos obras faraônicas que também não chegaram a um fim útil. Entretanto, o caso de Montenegro (e outras pequenas nações) é muito grave e tem consequências para as soberanias locais.
Vejamos as consequências das ilusões com as malhas chinesas da Belt and Road Initiative:
“O prazo para começar a quitar o empréstimo começa em julho, antes mesmo de o primeiro trecho ficar pronto (que deveria ter sido inaugurado em maio de 2019, mas atrasou).”
“Caso a dívida não seja paga, uma comissão de arbitragem em Pequim pode obrigar Montenegro a ceder a gestão de importantes infraestruturas do país, segundo cópia do contrato à qual a agência de notícias France Presse teve acesso.
“O projeto faz parte de uma enorme onda de investimentos chineses nos Bálcãs, que geram preocupação na União Europeia de que os governos locais passaram a depender demais do dinheiro de Pequim.”
Em um relatório de fevereiro, o Conselho Europeu de Relações Exteriores descreveu Montenegro como um “exemplo clássico de diplomacia da armadilha da dívida” — quando um país sobrecarrega outro com dívidas incontroláveis para aumentar sua alavancagem.
Quando era moda criticar o “imperialismo yankee” surgiram os slogans “yankees go home”, “o petróleo é nosso” e outros similares. O imperialismo-ditatorial chinês aí está, entre outras formas, na Belt and Road Initiative. Cadê os defensores midiáticos, nacionalistas da imprensa, panfletando manchetes: China go home?
Doria: “eu confio em Xi Jinping”; Rota da Seda
Nosso Site já advertiu: Otimismo messiânico, Doria anuncia uma nova era Brasil-China
O governador levou uma comitiva de empresários e políticos à China para que “São Paulo reúna condições para se tornar um ponto de vanguarda na Rota da Seda”.
A China de Xi Jinping é tão confiável assim?
Prossegue João Doria: “Vivemos num mundo compartilhado e em parceria com o povo chinês (ou PC chinês?) queremos ser empreendedores da nova era. Estreitar nossos laços, aumentar a confiança mútua e ampliar nosso mercado bilateral são prioridades de São Paulo em relação à China. São consequências inescapáveis de quem enxerga o presente com atitude transformadora. E o futuro como oportunidade.
Falar em parceria com o povo chinês num pais controlado pelo PCCh, sem eleições livres, sem liberdades fundamentais, parece uma ironia. O Acordo do Governador Doria será com o PC chinês.
“Confio nas palavras de Xi Jinping”
Destaco, do Estado, 10 de agosto, “São Paulo e China, uma história promissora”, o novo cântico do governador em louvor de Xi Jinping e da China (comunista): “Confio nas palavras do presidente Xi Jinping, que disse que “a porta da China se abrirá cada vez mais”. https://ipco.org.br/o-novo-credo-do-governador-joao-doria-confio-em-xi-jinping/
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Sirva, mais esse exemplo-cilada de Montenegro, de alerta ao povo brasileiro. O Brasil é gigante por seu território, suas riquezas naturais do subsolo, suas águas, suas florestas.
É rico, sobretudo, por casa da Fé católica que lhe foi transmitida pelos heroicos jesuítas e outros missionários que esgotaram aqui suas energias, seus sacrifícios, suas vidas na evangelização e civilização da Terra de Santa Cruz.
Novo porvir é nas vias da Civilização Cristã, nos Valores Morais. Nossa missão é servir de exemplo às nossas caras irmãs da América na luta contra o comunismo, seja ele cubano ou chinês. Jamais seremos cobaias da Belt and Road Initiative.
Nossa Senhora Aparecida nos guie rumo à essa providencial missão.
Fonte: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2021/05/29/rodovia-de-us-1-bilhao-nao-leva-a-lugar-nenhum-em-montenegro-e-pode-quebrar-o-pais-europeu.ghtml
[…] Já publicamos: “a cadeia de armadilhas da China (leia-se PCCh), que a propaganda midiática chama de Belt and Road Initiative, vai estrangulando algumas pequenas Nações, não somente na África, Ásia mas agora Montenegro, na Europa.” Negócios da China … O Brasil não caia nessa cilada – Instituto Plinio Corrêa de Olive… […]