A rejeição à China comunista (PCCh) cresce em todo o mundo atingindo a média global de 69%. Não somos xenófobos.
Já tivemos ocasião de afirmar e reafirmar que não somos contra a nação mas, sim, contra a ditadura que subjuga aquele grande País, em seus malsinados 100 anos da Revolução maoísta. O que mais desejamos é que o povo chinês sacuda esse jugo comunista como fez o Brasil derrotando a esquerda Petista.
“As visões desfavoráveis da China, entre as economias mais avançadas do mundo, estão em níveis recordes ou quase recordes” informa scmp.com baseado em recente pesquisa de opinião pública. Leia-se rejeição ao PCCh.
América do Norte, Europa e Ásia-pacífico: 17 democracias
“Uma pesquisa na América do Norte, Europa e Ásia-Pacífico divulgada na quarta-feira pelo Pew Research Center, com sede em Washington, mostrou o julgamento sombrio dos entrevistados sobre o respeito da China pelos direitos humanos; pouca confiança no presidente chinês Xi Jinping para lidar com as relações exteriores de forma responsável; e, cada vez mais, uma priorização dos laços econômicos com os Estados Unidos em detrimento dos laços com a China.
Sobre o respeito de Pequim pelas liberdades pessoais, as opiniões negativas alcançaram recordes históricos em sete países: Itália, Coreia do Sul, Grécia, Canadá, Austrália, Grã-Bretanha e Holanda.
Eles estavam entre as 17 democracias incluídas na pesquisa da Pew, que entrevistou quase 19.000 adultos entre fevereiro e maio.
Japão bate o recorde: 88% de rejeição ao PCCh
No Japão, aqueles com visões negativas da China subiram para 88 por cento, aproximando-se do recorde de 2013 de 93 por cento no auge das disputas territoriais no Mar da China Oriental.
E na Coreia do Sul, onde discussões com a China sobre cultura e história alimentaram um aumento no sentimento anti-China, mais de nove em cada 10 pessoas disseram que a China não respeitava as liberdades pessoais de seus cidadãos, contra oito em cada 10 em 2018.
Cingapura registrou a proporção mais baixa de pessoas que disseram que a China desrespeita os direitos humanos – ainda assim, o número ficou em 60 por cento.
Rejeição à China cresce nos EUA de Biden
As outras democracias pesquisadas pela Pew foram os Estados Unidos, Taiwan, Nova Zelândia, França, Alemanha, Espanha, Bélgica e Suécia. O sentimento anti-China nos EUA continua a subir, constata a pesquisa Pew.
Continua a notícia: “Nos EUA, uma deterioração de anos no sentimento público em relação à China continuou, com as opiniões negativas subindo para 76%. Isso representa um aumento de 3 pontos percentuais desde o ano passado e um aumento de quase 30 pontos percentuais desde 2017, início da gestão do ex-presidente Donald Trump.
Em um sinal de que as questões em torno dos direitos humanos – particularmente o tratamento da China de grupos étnicos minoritários no extremo oeste do país – aparecem cada vez mais nas percepções dos americanos sobre a China, cerca de 3 por cento dos entrevistados dos EUA mencionaram “Xinjiang” e os “uigures” quando questionados sobre o que veio à mente quando eles pensaram na China.”
Isso “pode não parecer muito”, disse Laura Silver, pesquisadora sênior da Pew. “Mas esse é um entendimento de alto nível das notícias para o americano médio citar como uma resposta preferencial.”
Em comparação, pesquisas em anos anteriores viram menções bem menos frequentes de questões como o Tibete ou o Dalai Lama, disse Silver.
Fracasso da China de Xi Jinping junto à Opinião mundial
Nosso Site já abordou o fracasso da China, conduzida ditatorialmente pelo PCCh, junto à opinião pública mundial. A diplomacia de guerreiro-lobo — que traduz o espírito comunista — criou rejeições no Mundo Livre. Lembremos as intromissões abusivas do embaixador chinês no Brasil tentando silenciar até parlamentares no exercício de seu mandato.
E a China tenta afivelar nova máscara de “boazinha”. “Tomados como um todo, os novos dados do Pew indicam que as autoridades chinesas enfrentam uma batalha difícil para cumprir o recente decreto de Xi de forjar uma reputação “adorável e respeitável” para o país no exterior.
“É necessário fazer amigos, unir e conquistar a maioria e expandir constantemente o círculo de amigos [quando se trata de] opinião pública internacional”, disse Xi aos membros do Politburo, a principal decisão do Partido Comunista Chinês (PCC).
A diretiva – uma admissão de que a imagem da China havia sido exacerbada pela diplomacia agressiva do “guerreiro lobo”, bem como por propaganda ineficaz e campanhas de influência no exterior – foi oportuna: a pesquisa Pew mostrou que a confiança em Xi para “fazer a coisa certa” é de apenas 20 por cento.
Boa reação anti China na Europa
Na Europa, aqueles que favoreciam laços mais estreitos com os EUA triplicaram aqueles que favoreciam laços mais estreitos com a China; isso aconteceu embora a China tivesse ultrapassado os EUA como o maior parceiro comercial da União Europeia em 2020.
Esse sentimento corresponde a uma disposição crescente entre os líderes europeus de se alinharem com Washington
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Bastava a Europa ter líderes à altura de Churchill ou Margaret Tatcher que o Continente se uniria contra o comunismo chinês. Esperamos que essa onda de rejeição à China (ou seja, ao PCCh) de Xi Jinping continue a abater a impávia, brutalidade e autoritarismo de Pequim.
Lembramos, quem fez a China: Nixon, com sua política suicida. E os capitais ocidentais, japoneses inundaram aquela nação. Também sua admissão no Conselho de Segurança da ONU, na OMC. Pagamos hoje o preço de tanto otimismo. Mas ainda há tempo de por a China comunista em seu devido lugar.
“O Mundo Livre assistiu a uma das maiores imprudências (para não dizer traições) quando o ex presidente Nixon iniciou sua detente com os países comunistas, em 1971. Em 1972 a concretização do Acordo de Xangai, comentada pelo Prof. Plinio na Folha: https://www.pliniocorreadeoliveira.info/FSP%2072-03-12%20Yalta.htm“
Auguramos para o Brasil uma política de Valores Morais e uma diretriz internacional marcadamente anticomunista. Nossa Senhora Aparecida guie a Terra de Santa Cruz.
A Pew realiza pesquisas sobre visões globais sobre a China desde o início dos anos 2000, (…) Mas embora tenha estudado extensivamente as opiniões sobre a China, por vários anos não conseguiu conduzir pesquisas de opinião pública dentro do país, devido a restrições à capacidade de organizações não governamentais estrangeiras de operar lá.
Está tudo dito. Por que a China de Xi Jinping não abre os portões de ferro e deixa a imprensa livre consultar a população?