Nosso Site tem abordado as tentativas da Revolução mundial — cavalgando o clima psicológico midiático criado na pandemia — de implantar a tão sonhada República Universal (do século XIX) batizada, em 2020, com o nome de Great Reset.
Nova maquiagem para um velho sonho revolucionário
Os inimigos da Santa Igreja e da Civilização Cristã têm a grande meta destruidora da personalidade humana, destruidora dos grupos sociais autênticos, dos regionalismos, das Nações. Dê-se a isso o nome de “massificação”, standardização, República Univesal, ou Great Reset a essência é sempre a mesma: igualitarismo, despersonalização, destruição do homem criado à imagem e semelhança de Deus.
É necessário acentuar, ao contrário de considerações oportunas de analistas de boa orientação, que consideram apenas as mudanças de estrutura, ditadura universal, o grande visado pela Revolução é o homem. Esse seria o “novo normal”: a transformação do homem.
Deixou bem claro, o Prof. Plinio, em seu livro Revolução e Contra Revolução: a crise fundamental é do homem, e, note-se, do homem ocidental e cristão.
Como nascem os grupos humanos?
Transcrevemos do Prof. Plinio:
“Para definir bem precisamente o ponto de vista em que nos situamos neste comentário – pois que se trata mais de um comentário do que de uma comparação – devemos lembrar antes de tudo um princípio de caráter genérico.
“Todo o grupo humano produz, por um processo de lenta elaboração psicológica, e quase diríamos de destilação, certos tipos que encarnam especialmente as qualidades e notas características do grupo.
[O Prof. Plinio vai enumerar grupos humanos em voga na época do artigo] “Assim, há jogadores de boxe com os mais variados traços fisionômicos, mas há um tipo ideal clássico de jogador de boxe, de que uns se aproximam mais, e outros menos, mas que, de certo modo, cada um realiza em si. O mesmo se poderia dizer dos locutores de rádio.
“Há naturalmente entre eles a maior variedade fisionômica, e mesmo técnica. O modo por que se dirigem ao público, o modo por que apresentam a matéria, o timbre e a inflexão da voz variam quase ao infinito. Entretanto, considerado o assunto em tese, poder-se-ia dizer o mesmo de todas as profissões, desde as mais altas às mais modestas, desde as mais antigas às mais modernas.”
A inclinação do grupo por seu “arquétipo“
[Arquétipo é aquele que simboliza e encarna de modo ideal as qualidades do grupo, da região, do País]
“Ora, todo grupo humano sente uma especial inclinação pelos tipos que o exprimem caracteristicamente. É um reflexo muito explicável do amor que o grupo tem aos seus ideais, a sua mentalidade, e a seu próprio modo de ser. Daí a popularidade, não só de certos homens, mas de certos tipos literários que nunca tiveram existência real, e até certas figuras de caricatura e “charge” , como Juca Pato, que representava o pequeno burguês sensato, observador fino e ao mesmo tempo algum tanto ingênuo, e Jeca Tatu, a caracterização pitoresca, se bem que muito exagerada, do caipira brasileiro.
Sentindo ao vivo a força da popularidade decorrente deste principio genérico, reis e chefes de Estado procuraram, em todo o tempo encarnar em si a alma nacional. Este propósito terá sido apenas instintivo em uns, mais nítido em outros, inteiramente explícito e intencional em alguns poucos, mas de um modo ou do outro – genericamente consideradas as coisas – todos os Chefes de Estado, em todos os tempos, procuram cercar-se de exterioridade próxima ou remotamente tendentes a espelhar um certo ideal social coletivo, constituindo-se assim alvo do apreço e da simpatia geral.”
Esse é um foco especial do Great Reset: destruir a alma nacional
Aqui está uma indicação prática a todos os conservadores, a todos que lutam pelo Brasil contra as esquerdas e o falso Centrão. Defender a “alma nacional” da Terra de Santa Cruz, defender nossos valores morais, defender a nacionalidade, a soberania nacional.
Defender a noção do que é o brasileiro, sua missão histórica, seu futuro.
Tivemos, em nosso passado, tantos momentos em que nossa gente se levantou para defender a soberania nacional: em Pernambuco, contra a invasão holandesa; no Rio, contra os franceses; o mesmo no Maranhão e outros pontos do território nacional.
A “alma nacional” brasileira é o produto de 500 anos de evangelização, de civilização cristã. Não copiamos a Europa: recebemos os princípios cristãos e os aplicamos à nossa terra: constituímos um povo miscigenado, diferente do europeu. Temos tantas qualidades naturais, temos território, temos riquezes, águas e florestas.
Lembramos, temos, sobretudo, a alma nacional, nossos arquétipos históricos. Esse é o ponto de confronto com o Great Reset que a Pandemia procura impor ao Brasil e a todo o Mundo. Esse é o ponto de incidência da guerra das esquerdas contra o Brasil, querem o “modelo” petista ou do falso Centrão, seja ele cubano, venezuelano ou do comunismo chinês. Admiradores e propagandistas do PCCh os temos entre nós, nem é preciso mencionar.
Salvemos o Brasil, salvemos nossos modelos históricos, salvemos a alma nacional. Assim, construiremos o novo Brasil.
Nossa Senhora Aparecida inspire, governe, ilumine nossas autoridades e o povo da Terra de Santa Cruz.
Esse ainda será um grande País!
Fonte: POPULARIDADE DE HOJE E DE OUTRORA (pliniocorreadeoliveira.info)
[…] deste princípio genérico, reis e chefes de Estado procuraram, em todo o tempo encarnar em si a alma nacional. Este propósito terá sido apenas instintivo em uns, mais nítido em outros, inteiramente […]
[…] A “alma nacional” contem si mesma os elementos sadios para a reconstrução do Brasil nas vias da civilização cristã. E é a nossa defesa contra o Great Reset. https://ipco.org.br/a-alma-nacional-grande-muralha-contra-o-great-reset/ […]