A universidade brasileira e o sistema de cotas raciais

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cotas raciaisOs exames vestibulares terão uma novidade, a partir do fim deste ano e início do próximo: serão aplicadas as cotas raciais e sociais, já aprovadas. As universidades e escolas técnicas federais serão obrigadas a reservar metade de suas vagas a candidatos que cursaram o ensino médio na rede publica. Desta metade, 50% serão destinadas a alunos cuja renda familiar não ultrapassar l,5 do salário mínimo. Terão prioridade os estudantes autodeclarados negros, pardos ou indígenas. Que pensar deste affaire?

O assunto pode ser examinado debaixo de dois ângulos principais: 1. o bem das classes  menos favorecidas; 2. o bem comum de todo o País.

Vejamos primeiramente se as cotas vão realmente ajudar os estudantes mais pobres.

1. As cotas são uma das metas do Movimento dos Sem Universidade (MSU), congênere dos sem terra e dos sem teto, com boné e tudo o mais. O MSU é menos conhecido — por enquanto — que seus congêneres.

O MSU, como os outros “sem”, é uma criatura da esquerda católica, e ela o reconhece como tal. Surgiu “da organização dos Cursinhos Populares, do ativismo social da Pastoral da Juventude do Meio Popular e da Pastoral da Juventude”. O nome foi sugerido por Dom Pedro Casaldáliga, bispo aposentado da extrema esquerda católica e patrono dos sem-terra.[1]

Aparentemente, existiria para auxiliar os negros e as classes menos favorecidas. Será mesmo?

Liu-Chao-Chi, Secretário do Partido Comunista Chinês e autor do livro “Para ser bom comunista”, diz que ajudar os menos favorecidos “é um ideal de filantropos, não de marxistas”. Ou seja, os marxistas só se interessam pelas classes inferiores como massa de manobra  política, como ferramenta de luta, como “bucha para canhão”. E Henri Lefèbvre, um dos mais conhecidos teóricos do marxismo, afirma: “O marxismo não alimenta um humanismo sentimental e choramingão. […] O marxismo não se interessa pelo proletariado enquanto fraco, mas enquanto ele é uma força”.[2]

O golpe é velho: procura-se açular alguém a quem falta alguma coisa contra os que a possuem, manipulando duas reprováveis tendências da natureza humana decaída: a ambição e a inveja. Visando o que? Em última análise, o igualitarismo. A compaixão pelos menos favorecidos é excluída.

Quem entrou em alguma universidade por causa das cotas, sem estar qualificado, pode ter problemas depois. Se não desistir durante o curso, terá de enfrentar em desvantagem a concorrência no mercado de trabalho. Terá de pagar seu preço por ter querido fugir da realidade. Uma pergunta: será que em futuro próximo vão estabelecer cotas também para o mercado de trabalho? É uma pergunta lógica.

Os campeões da igualdade e da “inclusão” social, em sua paixão destemperada, nada mais fazem que humilhar a simpática raça negra, a que tanto deve o Brasil.

Claudimara Cristina Carvalho afirma: “Sou negra, e entrei para a faculdade sem precisar de cotas. Aliás, na faculdade em que prestei, não há diferença para negros. Se o não-negro dispensa cotas para entrar na faculdade, por que nós negros precisamos?”

A estudante Luana Miranda, de 19 anos, se prepara para o vestibular no Cursinho da Poli. Negra, apesar de ser beneficiada pela lei, ela é contra as cotas raciais. “Os negros ainda sofre preconceito, a elite brasileira é branca. Mas isso não justifica as cotas. Não é a cor de pele que diz as dificuldades pelas quais você passou”, diz ela.

No fundo, a reserva de cotas para negros recende a racismo. É o pensamento do negro Ingo da Silva, que diz: “Todos os negros devem rejeitar isso, porque mais parece esmola. […] Vão dizer: ‘Está cursando porque deram uma mãozinha’”.

Essa movimentação a favor das cotas ‒ de fato, cotas privilegiantes de alguns, que põem de lado os méritos de outros ‒ está fazendo como alguém que, para não ter febre, quebra o termômetro. Escamoteia o medidor do nível de preparo, que é o vestibular. A exemplo de seus similares sem-terra e sem-teto, com o sistema de cotas se cria uma nova categoria de “invasores”: os sem-universidade. Ao que parece, a esquerda não consegue principiar nada sem algum tipo de invasão, legal ou não.

Ninguém é contra que um “sem-universidade” se torne um “com-diploma”, desde que o faça adequada e ordenadamente. Não por meio da bolorenta “luta de classes”, e sim através de um aperfeiçoamento do ensino fundamental.

2. O ponto de vista do bem comum

A meta geral das universidades é a competência e isso é uma das muitas coisas de que o Brasil precisa. Por que este privilégio das cotas, que desafia o bom senso, favorecerá a competência no caso das universidades? A medicina brasileira terá o grau de acerto aumentado? Onde ficará a segurança jurídica? Que garantia teremos da solidez dos edifícios? Aonde iremos parar?

Pete Du Pont argumenta com acerto: “Se nossa política é falsificar a medição das habilidades em lugar de melhorar as aptidões dos menos hábeis, então nos enganamos a nós mesmos e pomos em risco nossa sociedade”.[3]

Não é lógico adotar o assistencialismo como critério de seleção, quando se visa à competência, pois a fuga da realidade geralmente não produz bons resultados. Ou não se visa a competência? Aviltando a nobreza dos centros de excelência que devem ser as universidades brasileiras, o anteprojeto quer impor o reprovável figurino ideológico do nivelamento e da despersonalização.

Diz Dr. Plinio que “o bem comum visa todos os membros da sociedade e do Estado, como o bem comum do organismo inclui o de todas as células. E assim como o corpo todo é solidário para a preservação de qualquer célula, e se move para proteger as mais necessitadas, o  Estado e a sociedade devem ter um empenho efetivo em proporcionar a cada membro as condições normais de existência e aperfeiçoamento.[4]

Isto não se faz com  cotas raciais e sociais, mas com o  bom senso próprio de uma civilização cristã.


[1] Site do MSU ‒ www.msu.org.br ‒ acessado em 8-3-05.

[2] Henri Lefèbvre, Le marxisme. Presses Universitaires Françaises, 21ª ed., Paris, p. 56.

[3] Colorblindness Is Golden – Will Californians vote to join the human race? American  Civil Rights Coalition.

[4] Plinio Corrêa de Oliveira et al, “Reforma Agrária – Questão de Consciência”, ed. do cinquentenário, p. 185. Arpress, São Paulo, 2010.

10 COMENTÁRIOS

  1. Cota racial é política, cota social é esmola.
    Paulo Ghiraldelli Jr., filósofo.
    A pior defesa que conheço das cotas para negros e índios na Universidade brasileira é a dos que dizem que isso se insere em uma política educacional de compensação. Em geral, essa defesa é feita pela esquerda.
    O ataque mais perverso que conheço contra as cotas raciais é o dos que dizem que defendem, ao invés destas, as cotas sociais. Em geral esse ataque é o da direita, em especial o que é dito pelos parlamentares do PSDB e DEM.
    Cota racial advém de uma política contemporânea, em geral de cunho social-democrata ou, para usar a terminologia americana, mais apropriada ao caso, liberal. A cota social é esmola, tem o mesmo cheiro da ação de reis e padres da Idade Média, e aparece no estado moderno travestida de política.
    A cota social não faz sentido, pois o seu pressuposto é o de que há e sempre haverá pobres e ricos e que aos primeiros se dará uma compensação, que obviamente não pode ser universal, para que alguns usufruam da boa universidade destinada aos ricos. É como se dissessem: também há pobres inteligentes que merecem uma chance para estudar. O termo social, neste caso, é meramente ideológico. Não se vai fazer nenhuma ação social com o objetivo de melhoria da sociedade. O que se faz aí é, no melhor, populismo, no pior, a mera prática a esmola mesmo.
    A cota racial não pode ser posta no mesmo plano da cota social. Todavia, a sua defesa cai na mesma vala da cota social quando se diz que ela visa colocar os negros na universidade, até então dominada pelos brancos, para que se possa compensá-los pela escravidão ou pelo desleixo do estado ou pelo racismo velado ou aberto. Não! Cota racial não é para isso. O objetivo das cotas é o de colocar um grupo no interior de um lugar em que ele não é visto para que, assim, de maneira mais rápida, se dê o convívio social entre os grupos nacionais, de modo a promover a integração – o que passa necessariamente pelo convívio que pode levar ao conhecimento entre culturas, casamentos, troca de histórias e criação de experiências comuns. A questão, neste caso, é de visibilidade do grupo por ele mesmo e da sociedade em relação aos grupos.
    No Brasil há miscigenação. E em grande escala. Ótimo! Mas não basta. Não é o suficiente porque há espaços físicos e institucionais, no Brasil, que não estão disponíveis para determinados grupos étnicos e isso promove uma má visibilidade da nossa população em relação a ela mesma. A população não vê o negro e o índio na universidade e, com isso, não formula o conceito correto de aluno universitário: o universitário é o estudante brasileiro de ensino superior.
    Ora, se você não vê o negro e o índio nesse espaço, o conceito não se forma de modo ótimo, o que é gerado na mentalidade, ainda que não verbalizado de maneira completamente clara, é o seguinte: o universitário é o estudante brasileiro branco de ensino superior. Isso é o pré-conceito a respeito de aluno universitário. Ele está aquém do conceito – por isso ele é “pré”. Ele pode gerar uma visão errada e, a partir daí, uma discriminação social, em qualquer outro setor da vida nasional.
    Assim, para resolver o problema de brancos, negros, índios ou qualquer outro grupo, do ponto de vista social, no sentido de fazer com que todo brasileiro tenha acesso à universidade, a política não é a cota social. Também não é a cota racial. A política correta é a melhoria da escola pública básica, para que todos possam cursar, depois, o melhor ensino universitário. Agora, para resolver o problema da diminuição do preconceito em qualquer setor e, é claro, não só no campo universitário, uma das boas políticas é ter o mais rápido possível o negro e o índio em lugares onde esses brasileiros não estão.
    Portanto, também na universidade; e é para isso que serve a cota racial. Isso evita a formação de uma mentalidade que se alimente de formulações aquém do conceito – há com isso a diminuição da formação do pré-conceito e, portanto, no conjunto da sociedade, menos ações prejudiciais contra negros e índios.
    Foi assim que a América fez. As cotas ampliaram rapidamente o convívio e mudaram a mentalidade de todos. Mesmo os conservadores mudaram! O preconceito racial que, na época de Kennedy, era um problema para o FBI e, depois, do Movimento dos Direitos Civis, diminuiu sensivelmente nos anos oitenta. A visibilidade do negro se fez presente diminuindo sensivelmente o que o americano médio – negro ou branco – pensava de si mesmo. Foi essa política que permitiu um país com bem menos miscigenação que o nosso pudesse, mas cedo do que se imaginava, eleger um Presidente negro – algo impensável nos anos 60.
    A ação em favor da cota social é um modo de não dar prosseguimento à política educacional democrática e, ao mesmo tempo, atropelar a política de luta contra a formação do preconceito racial. É uma ação da direita contra a esquerda. A esquerda defende sua política de modo errado ao não lembrar que a cota racial não é política educacional, é política de luta pela integração e pela ampliação da visibilidade de uma cultura miscigenada para ela mesma.
    Cota não é para educar o negro e o índio, é para educar a sociedade! Ao mesmo tempo, a esquerda se esquece de denunciar que cota social, esta sim, quer se passar por política educacional e, na verdade, não é nada disso – é uma atitude ideológica conhecida, que sempre veio da direita que, sabe-se bem, sempre teve saudades de uma época anterior ao tempo da formação do estado moderno, uma época em que a Igreja e os reis saiam às ruas “ajudando os pobres”.
    Os senadores que defendem a cota social e não a cota racial, no fundo imaginam o mesmo que os ricos da Idade Média imaginavam, ou seja, que os pobres existem para que eles possam fazer caridade e, então, como os pobres – de quem o Reino de Céus é dado por natureza, como está na Bíblia – também consigam suas cadeiras junto a Jesus.
    Não deveríamos estar debatendo sobre cotas. Afinal, já as usamos em tudo. Por exemplo, fizemos cotas de mulheres para partidos políticos e, com isso, diminuímos o preconceito contra a mulher na política. Por que agora há celeuma em uma questão similar? Ah! É que a cota racial mexe com os brios dos mais reacionários. No fundo, eles não querem mesmo é ver nenhum negro ou índio em espaços que reservaram para seus filhos.

  2. Eu que sou branco passei no Prouni integral, além de ter nota pouco maior que a média nacional o que mais me ajudou foi ter a renda familiar baixa. Mas por ter dificuldades financeiras e possuir pouco conhecimento nas exatas devido ao estudo no ensino médio supletivo e deficiente, não conseguir terminar a faculdade…

    Imagine os das cotas, quando vi no sistema as notas de corte estavam mais baixas do que da fauldade de Adm., onde passei.

  3. Senhores, só não chamem essa esquerda de “católica”. Dizer-se Católico é uma coisa; SER Católico é outra bem diferente. Esquerda ideológica é sempre esquerda ideológica e nada mais, lixo puro.

    Quanto às cotas, obviamente elas são absurdas. Expulsam o mérito, violam a igualdade (sob os insanos pretextos de “equalização” e “resgate histórico”), depreciam os próprios cotistas, ofendem o princípio constitucional da não transcendência da punição (pela Constituição, só quem errou pode ser punido, logo, somente os escravocratas do passado poderiam ser preteridos pelas cotas, não seus descendentes atuais), e ainda “dispensam” o Estado de cumprir o seu DEVER de promover CAPACITAÇÃO, GERAÇÃO DE EMPREGO PARA QUEM QUER TRABALHAR e RENDA, SEM ESMOLAS.

    Portanto, as cotas seriam no máximo um paliativo, e mesmo assim estúpido, pois elas só acentuam o problema e adiam sua resolução.

  4. O sistema de cotas vem, então, de algum setor católico preocupado em promover os pobres e oprimidos, no messianismo da miséria que valoriza o que não tem valor, prometendo e buscando o REINO DOS POBRES DE ESPÍRITO. Isso é muito mais nefasto que o marxismo! É decadência pura!

  5. Sou breve e curto! Porque temos maus médicos, advogados e juízes? Maus profissionais. No meu tempo de escola a gente aprendia mesmo , a gente pesquisava e se envolvia nos labirintos da matéria e olha que eu não tinha condições de estudar, tinha que trabalhar e andar de 10 a 15 Km, e tinha que superar as fraquezas e tudo mais. Hoje , as pessoas só porque tem uma pele diferente , tem que ganhar tudo? Vão plantar batata no asfalto ,que é mais divertido.

  6. Acho que não é discriminação quando se seleciona os melhores. Eu ou você que me lê não gostaria de ser atendido por médicos bem qualificados ou você prefere para cuidar da saúde de sua mãe alguém que teve uma ajudazinha para ser médico?

  7. O Brasil,que antes podia se safar de coisas absurdas,antes vista em outros países, está se tornando igual ou pior, pois é um país que tudo aceita, tudo é “bom” e a tudo se conforma,está abrindo as portas para o aborto, casamento gay e outras aberrações.É o país “miscigenado””amalgamado” com todas as coisas, do bom ao péssimo.Isso só vai nos mostrar, futuramente,como está sendo cavada a nossa “cova”, somente no futuro,hoje não, tudo é belo, tudo flui maravilhosamente bem.Mais tarde é que sentiremos as dores de “parir” um país de tolos.

  8. Estou com tres livros didátidos para o ensino fundamental. Os tres são pesados para se carregar nas mochilas, além de grandes, tipos universitários, de papeis especiais, Sugerem que atendem mais aos editores pelos volumes, atendem aos mestres e especialistas em educação que está acima da estratosfera da base educacional, atendem os direitos autorais dos que tem ali seus artigos, e por fim aos professores com livros de respostas prontas. Menos atendidos são as crianças e adolescentes. Isto porque, como professosr que fui, não vi nada referente a gramáticas, análises morfológicas, etc. Mas constam achar a personagens, o que expressam em sentimentos e emoções, quais frases identificam tais assertivas, e transcreverem nas linhas que substituem os cadernos. Tudo isso podem, por fazer ser virificado pelos senhores, caso queiram conhecer esta realidade. Li um testo de Clarice Lispector e constatei que a proposta era e é materia de vestibular, portanto fora da capacidade de entendimento dos pupilos, acho que em todo Brasil.
    Um amigo meu pediu há um tempo atrás que eu desse umas aulas particulares para a esposa que queria fazer administração de empresas. Pedi que me procurasse, enquanto eu verificaria o que poderia cair no vestibular. Ela me procurou, mas disse que queria fazer contabilidade. Contabilidade, ou Ciencias contábeis? Respondeu contabilidade. Argumentei que ela poderia fazer um curso tecnico para ver se tinha aptidão, trabalhar na área. Mas ela afirmou que era mesmo contabilidade. Você tem certificado do Segundo Grau? Sim, tenho. Mas por que quer fazer contabilidade? Ah, é por que não tem esse negócio de redação, interpretação de texto… Mas você terá de fazer algum relatório, atas… Mas como voce chegou a concluir o II grau? Ah, as professoras explicavam, mas eu não entendia
    nada. Nas provas, se eu não tirasse nota elas me davam trabalhos escolares valendo notas e eu passava.
    Um outro caso foi de uma aluno que queria saber qual conta poderia ser feita para fazer um reservatório que coubesse uns 4 mil litros de água. O pai, um fazendeiro, lhe perguntou isso e ele não sabia. Então lhe disse: Eu vou colocar um pião para trabalhar no seu lugar e você vai para a escola aprender essas coisas. O rapaz já estava no terceiro ano do segundo grau. Ele fez a pergunta para minha esposa que era professora dele. Ela lhe ensinou na hora. Mas questionou por que ele não aprendeu antes? Ah, disse ele, os professores não ensinavam e eu fiquei com medo de perguntar, e fou ficando. E como seu pai fez? Bem eu falei para ele abrir o buraco e depois a gente ia contando os litros de água até encher o tanque.
    Eu penso que esta é uma das varias realidades de muitos estudantes por este Brasil afora. Agora vem esta materia escrita, aumentando as nossas preocupações, eu que agora sou aposentado, aponto esta situação para que alguém, lendo possa, constatar a veracidade desta também triste realidade educacional que vem deste o basico e fundamental.

  9. : No site http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/cotas-flagrado-no-erro-gaspari-faz-o-que-ora-sai-ofendendo-quem-acertou-faz-sentido/ eu fiz este comentário sobre as cotas nas universidades: “É o Brasil imitando os fracassos de t
    antos outros “paraísos socialistas” de hoje e de outros tempos. A ( atualmente extinta) Iugoslávia, a (atualmente extinta)União Soviética, a (atualmente extinta) Tchecoslováquia, o Afeganistão comunista , o Iraque de Saddam Hussein e, pelo menos até há dois anos atrás, a Síria do cleptocrata Assad cada um deles tinha cotas para ingressos em universidades, sem nada a ver com mérito. Há mais de cem anos, o governo czarista tinha lá sua política de cotas. Nenhum dos governos e regimes que patrocinou estas política de cotas teve fim, que não fosse pela ruína. E o Brasil não está tão sozinho nesta política de cotas. Zimbabwe, Irã, Bolívia e Venezuela também tem seus sistemas de cotas nas universidades. Há mais de cem anos, o governo czarista tinha lá sua política de cotas; no caso cotas em favor da admissão de cristão ortodoxos nas universidades. E o resultado? Entre 1917 e 1937, mais de 60 milhões de cristãos(na maioria ortodoxos) foram exterminados por comunistas e entre 1917 e 1937 mais de 99% dos templos cristão da então União Soviética foram destruídos ou convertidos até mesmo em centros de extermínio e tortura de cristãos. Os comunistas anti-cristãos fizeram seu próprio sistema de cotas, que deu ao mundo coisas como os carros da Lada e televisores, cuja grande característica era a de explodirem e serem a causa número yum incêndios em casas da ex-União Soviética, sem esquecer é claro, a usina atômica de Tchernobyl, que explodiu em 1986, matando mais gente que todas as ditaduras militares latino-americanas juntas, em todos os tempos.”

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