Direito, Lei natural e Revelação vs. ditadura de “narrativas”

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“O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin suspendeu, nesta quarta-feira (17/11), a lei do estado de Rondônia que proíbe a linguagem neutra na grade curricular e no material didático de instituições locais de ensino, públicas ou privadas, e em editais de concursos públicos.

Da lei eterna é que hão de dimanar as leis humanas

“Ele ainda alegou que “a pretexto de valorizar a norma culta, ela acaba por proibir uma forma de expressão”.” (1)

Esperamos que o plenário do STF dê ganho de causa à Lei Natural e decida, em favor do anseio da grande maioria do povo brasileiro, em defesa da família. Deus os criou homem e mulher, diz a Sagrada Escritura. A chamada linguagem “neutra” é propaganda da agenda anti família.

Um dos pontos mais agudos da IVa. Revolução, também chamada de Revolução Cultural, consiste na dilatação da agenda lgbt e ideologia de gênero.

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As Big Tech censuram … aquilo que consideram “desinformação”. Perguntamos se a tal “desinformação” não seria também uma “forma de expressão”, a liberdade de expressão. “Fake news” é outro slogan cujo referencial é fluído, oscilante, tendencioso sempre favorecendo o lado das esquerdas.

A grande mídia censura … as redes sociais divulgam suas opiniões, essa seria, a nosso ver uma “forma de expressão”, a manifestação do pensamento pela internet.

Até o Vaticano endossa

Nas declarações do Papa Francisco feitas durante uma homenagem a dois veteranos correspondentes — Philip Pullella, da Reuters, e Valentina Alazraki, da mexicana Televisa — pela sua extensa carreira cobrindo o Vaticano, ele afirmou que o jornalismo “não diz respeito a escolher uma profissão, mas sim de se lançar em uma missão” para fazer o mundo “menos obscuro, deixar as pessoas menos amedrontadas e para os demais com maior confiança”.

[Vamos recordar que a mídia foi a maior propulsora do medo, pânico durante a pandemia.]

Francisco disse que os profissionais precisam escapar “da tirania de sempre estar conectado em redes sociais e na internet”, algo que reconheceu ser difícil evitar. (2)

[Agora apareceu nova tirania: seria “estar conectado em redes sociais e na internet“]. Bem outro, entretanto, tem sido o papel salutar das Redes Sociais. A grande midia está desmoralizada exatamente por divulgar imagens falsas e “narrativas” a favor da Revolução; as Redes Sociais emergiram como sendo a autêntica expressão da vontade popular.

Como fica então, a liberdade para as “formas de expressão” que estão sendo negadas às Redes Sociais?

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Vejamos, à maneira de ar puro, qual é a origem do Direito

O fundamento do Direito é a Lei Natural e a Revelação

“Antes do século XVIII, antes que a Revolução Francesa houvesse tiranicamente implantado no mundo o artificialismo do “direito novo” revolucionário, todos os países tinham instituições políticas e sociais baseadas na força dos costumes cristãos, instituições que não haviam sido elaboradas por assembleias eleitas pela burla da soberania do povo.

“Como diz Joseph de Maistre, “a constituição civil dos povos não é jamais o resultado de uma deliberação”. Não deve ser um simples ato de vontade que nos dita a lei básica que nos há de reger, mas sobretudo um preceito da reta razão que não pode desconhecer, e muito menos ir contra o mandamento divino.

“Da lei eterna é que hão de dimanar as leis humanas. Se se deixa ao arbítrio das eventuais maiorias ou da multidão mais numerosa a lei que estabelece o que se há de fazer e omitir, eis, segundo Leão XIII, preparada a rampa que conduz os povos à tirania.

“Transferindo, portanto, o direito de sua fonte natural que é a vontade de Deus expressa pela lei natural e pela Revelação, das quais a Igreja é guardiã e intérprete infalível, para os sectários que por golpes políticos se assenhorearam dos corpos legislativos através da alquimia do sufrágio universal, o liberalismo preparou o mundo moderno para as cadeias que o prendem ao Leviatan totalitário.” (3)

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Dirá algum evolucionista que estamos amordaçando o direito condicionando-o à Lei Natural e à Revelação.

Abolida a Lei Natural, o referencial para legislar e julgar passa a ser a evolução: tivemos a fase da liberdade, igualdade, fraternidade (Revolução Francesa); hoje vivemos sob a ditadura da Revolução cultural que deseja nos impor a ideologia de gênero, a agenda lgbt, o aborto.

A Revolução Francesa exaltou a liberdade; a atual censura às Redes Sociais nega a liberdade e corresponde à nova fase do endeusamento, da ditadura das “narrativas”. Qual será o próximo passo dessa evolução?

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Se abandonarmos nossas raízes cristãs, se rejeitarmos a Lei Natural e a Revelação cairemos, inevitavelmente, na ditadura da evolução … sempre apontando para as metas da esquerda: agenda lgbt, agenda aborto, agenda ideologia de gênero, agenda comunidade de bens.

Nossa Senhora Aparecida nos ajude e dê discernimento a essa juventude que usa das Redes Sociais divulgando os princípios católicos, denunciando os erros e as fraudes de tanta grande imprensa que está à serviço da Revolução.

Recentemente, tivemos duas páginas de O Globo, matéria enviada pela agência Xinhua, oficial do PCCh, fazendo propaganda do Xi Jinping e do regime comunista chinês. Mas, isso não é “desinformação” a respeito da realidade do povo chinês?

(1) https://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2021/11/18/interna_gerais,1323877/prefeito-de-divinopolis-diz-preferir-morrer-a-defender-ideologia-de-genero.shtml?utm_source=onesignal&utm_medium=push&utm_source=hardnews&utm_medium=&utm_campaign=score&utm_term=undefined

(2) O Globo, domingo, 14 de novembro de 2021

(3) https://www.pliniocorreadeoliveira.info/1952_022_CAT_ATR_O_Direito.htm#.YZes-mDMKMo

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