O Ministério Público não quer que “Deus seja louvado”, mas que os ateus sejam atendidos.

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Membro do Ministério Público deu prazo de 20 dias para o Banco Central retirar a expressão “Deus seja louvado” das notas de real.

Ives Gandra Martins, escrevendo para a seção Tendencias/Debates da Folha de S. Paulo, 26-11-2012, argumenta já no título do artigo “Estado laico não é Estado ateu”.

O eminente jurista faz voz comum com o constitucionalista Lenio Streck, que em artigo no “Consultor Jurídico” destrói todos os argumentos da pretensão de membro do Ministério Público que impôs ao Banco Central 20 dias para retirar das cédulas do real a expressão ‘Deus seja louvado’.”

“Tem-se confundido Estado laico com Estado ateu. Estado laico é aquele em que as instituições religiosas e políticas estão separadas, mas não é um Estado em que só quem não tem religião tem o direito de se manifestar. (…) só os que não acreditam no criador é que podem definir as regras de convivência, proibindo qualquer manifestação contrária ao seu ateísmo ou agnosticismo. Isto seria uma autêntica ditadura da minoria contra a vontade da esmagadora da maioria da população.”, declara o Dr. Ives Gandra.

Lembro aqui o que o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira escreveu para o Legionário em sua edição de n.º 363, 27 de agosto de 1939:

“Um dos traços distintivos da soberania de um povo é o direito que lhe assiste de se organizar internamente no plano político, social e econômico, conforme suas tradições e a índole de seus povos.”

Basta olhar para a história do Brasil para perceber que as tradições e a índole do povo brasileiro são católicas. É contra elas que se lança o ódio laicista e igualitário de nossos dias. Qual será o próximo passo?

Fonte: ANTI-KOMINTERN! http://www.pliniocorreadeoliveira.info/LEG%20390827_ANTIKOMINTERN.htm

16 COMENTÁRIOS

  1. @Mirko Hadal
    Caro Mirko concordo com você em parte, realmente o Senhor Jesus disse dai a Cesar o que é de Cesar. Em 1 Timoteo 6:10 versa que “o AMOR ao dinhero é a raiz de todos os males”, mas não diz que é o dinheiro e sim o AMOR ao dinheiro. Claro que com isso não se sacraliza o dinheiro, porém o que vemos aqui, não é o fato de se louvar ou não a Deus nas cédulas, mas o fato de que as perseguições aos teistas começam com essas pequenas restrições, primeiro tira-se o crucifixo católico de tribunais, agora tira-se esses dizeres, e por ai vai, o problema é onde as coisas irão chegar. Lembremos que na Alemanha nazista, a perseguição aos judeus começou com pequenas coisas até vernos o genocídio de 6 milhões deles.

  2. Tenho visto/ouvido de políticos, jornalistas, atores e artistas a menção da palavra “agnóstico” num sentido equivocado. Vejamos: “gnose” – conhecimento superior ou sabedoria; “gnóstico” – sábio ou conhecedor profundo. Logo, “agnóstico”, com o “a” antagonizando, temos a idéia contrária de gnóstico. Desculpem se minha colocação não está com a devida clareza mas, embora eu tenha apenas o primário, fui frequentador de uma escola gnóstica, onde, no mínimo, aprendi o significado da referida palavra…

  3. Qual o problema de tirar deus de nosso dinheiro? Jesus Cristo em sua vida na judeia não desprezou publicamente o dinheiro? Não há nada mais coerente do que não colocar Deus no dinheiro!

  4. E sabe o que é mais legal nisso tudo ?!?!?! É que esta criatura desocupada, gasta o dinheiro de nossos impostos para abrir processos esdrúxulos em vez de se ocupar com assuntos que realmente importam para a sociedade. Não podemos deixar que este cidadão passe a ditar o que pode ou não na sociedade, este cidadão precisa relembrar qual é a verdadeira função de um procurador:

    “que é representar outro em algum negócio, mediante autorização escrita do representado. Tratando-se de função pública, o termo procurador tem acepções bastante diversas, sendo necessário esclarecer se a referência é ao agente que tem por atribuição representar os interesses de um órgão público ou ao integrante do Ministério Público, que defende interesses da sociedade.”

    E como se verifica, “público e ……. interesse da sociedade”, DEUS é de interesse da sociedade a mais de 3000 anos, agora não vai ser um SER HUMANO DESCRENTE DE SUA EXISTENCIA QUE VAI SOBREPOR MAIS DE 98% da sociedade brasileira, só porque ele se sente insatisfeito com sua vida mediocre, porque agir desta forma é ser uma criatura mediocre e desocupada, e claro como SERVIDOR PÚBLICO, usa de seus poderes para fazer valer a SUA VONTADE e não o INTERESSE DA SOCIEDADE COMO UM TODO. E por verificação matemática 98% é maior que 2%. Assim voltamos a repetir, Sr.Jefferson Aparecido Dias, ABAIXA A CRISTA E VÃO PROCURAR O QUE FAZER, POIS O DINHEIRO DO CONTRIBUINTE QUE SOMOS NÓS A SOCIEDADE NÃO É RECURSO PARA SER GASTO COM SEUS DENEIOS DE BOÇALIDADES SEM SENTIDOS. VÁ PROCURAR O QUE FAZER, VÁ TRABALHAR PELO INTERESSE DO POVO, VÁ TENTAR AJUDAR EM ASSUNTOS COMO EDUCAÇÃO, SAÚDE E SEGURANÇA QUE É O QUE PRECISAMOS NESTE MOMENTO !!!!!

  5. 13/11/2012
    às 6:05
    Um procurador que, quando está desocupado, decide perseguir… Deus!

    Volte e meia, tudo indica, o procurador Jefferson Aparecido Dias, do Ministério Público Federal, fica com síndrome de abstinência dos holofotes e decide, então, inventar uma causa para virar notícia. Aprendeu, com a experiência, que dar uns cascudos em Deus — nada menos — ou na fé de mais de 90% dos brasileiros, que são cristãos, rende-lhe bons dividendos. Eventualmente ele pode juntar o combate à religião a alguma outra causa politicamente correta (já chego lá), e aí tem barulho garantido. E, por óbvio, granjeia o apoio de amplos setores da imprensa, que podem até admirar o lulo-petismo, mas acham que religião é mesmo um atraso… Acham legítima a fé num demiurgo mixuruca, mas não em Deus. Entendo. É uma questão de padrão intelectual.

    A mais nova e essencial decisão deste senhor, da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão, de São Paulo, foi entrar com uma ação civil pública para retirar das notas do real a expressão “Deus seja louvado”. É o mesmo rapaz que de mobilizou para caçar e cassar todos os crucifixos de prédios públicos, lembram-se? Também foi ele que tentou, sem sucesso, levar o pastor Silas Malafaia às barras dos tribunais quando este protestou contra o uso de santos católicos em situações homoeróticas numa parada gay. Referindo-se a ações na Justiça, o pastor afirmou que a Igreja Católica deveria “baixar o porrete” e “entrar de pau” nos organizadores do evento. O contexto deixava claríssimo que se referia a ações na Justiça. O procurador, no entanto, decidiu acusar o religioso de incitamento à violência. Era tal o ridículo da assertiva que a ação foi simplesmente extinta. Eis Jefferson Aparecido Dias! Eu o imagino levando os recortes de jornal para as tias: “Este sou eu…”

    Jefferson é um homem destemido. Não tem receio de demonstrar a sua brutal e profunda ignorância. É do tipo que diz bobagens de peito aberto. Depois de gastar dinheiro dos contribuintes com a questão do crucifixo e com a tentativa de ação contra Malafaia, ele agora se volta para as notas do real. E justifica a sua ação com esta boçalidade intelectual:
    “A manutenção da expressão ‘Deus seja louvado’ […] configura uma predileção pelas religiões adoradoras de Deus como divindade suprema, fato que, sem dúvida, impede a coexistência em condições igualitárias de todas as religiões cultuadas em solo brasileiro (…). Imaginemos a cédula de real com as seguintes expressões: ‘Alá seja louvado’, ‘Buda seja louvado’, ‘Salve Oxóssi’, ‘Salve Lord Ganesha’, ‘Deus não existe’. Com certeza haveria agitação na sociedade brasileira em razão do constrangimento sofrido pelos cidadãos crentes em Deus”.

    Como se nota, trata-se de uma ignorância cultivada com esmero, com dedicação, com afeto até. Jefferson é do tipo que ama as tolices que diz, o que é demonstrado pelo recurso da enumeração. Trata-se, assim, para ficar no clima destes dias, de uma espécie de continuidade delitiva do argumento.

    Vamos ver.

    O procurador é o tipo de temperamento que gosta de propor remédios para males que não existem, o que é próprio de certas mentalidades autoritárias. Em que a expressão “Deus seja louvado” impede “a coexistência em condições igualitárias” de todas as religiões? Cadê os confrontos? Onde estão os enfrentamentos? Apontem-me as situações em que as demais religiões, em razão dessa expressão, passaram por um processo de intimidação. Em tempo: Alá é Deus, doutor! Vá estudar!

    Não sei que idade tem este senhor, mas sei, com certeza, que ele se formou na era em que o “princípio da igualdade” tem de se sobrepor a qualquer outro, mesmo ao princípio da realidade e da verdade. Ora, “Deus” — sim, o cristão! — tem, para as esmagadora maioria dos brasileiros, uma importância cultural, moral, ética e religiosa que aqueles outros símbolos religiosos não têm. Todos os brasileiros são iguais no direito de expressar a sua fé — e isso está assegurado pelo Inciso VI do Artigo 5º da Constituição, a saber:
    “VI – é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;”

    Ocorre, doutor Jefferson, que a mesma Constituição que garante essa liberdade — e que assegura a liberdade de expressão, aquela que o senhor tentou cassar do pastor Malafaia — também tem o seguinte preâmbulo:
    “Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembleia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.”

    Como é que o doutor Jefferson tem o topete de evocar uma Constituição promulgada “sob a proteção de Deus” para banir das notas do real a expressão “Deus seja louvado”, sustentando que ela “impede a coexistência em condições igualitárias de todas as religiões”? Doutor Jefferson é macho o bastante (em sentido figurado, claro, como o emprega o povo) para dar início a um movimento para cassar Deus da Constituição? Ou, acovardado, ele se limita a perseguir crucifixos em repartições públicas e a expressão genérica da fé em cédulas de dinheiro?

    A Constituição que tem “Deus” em seu preâmbulo persegue ou protege os crentes em Oxóssi?
    A Constituição que tem “Deus” em seu preâmbulo persegue ou protege os crentes em Lord Ganesha?
    A Constituição que tem “Deus” em seu preâmbulo persegue ou protege os ateus?

    O nome disso é intolerância. Esse mesmo procurador já tentou processar um outro pastor evangélicos que atacou o ateísmo — ainda que o tenha feito em termos impróprios. Já me ocupei de doutor Jefferson neste blog algumas vezes no passado. Quase invariavelmente, ele comparece ao noticiário tratando de questões dessa natureza, o que, fica evidente, caracteriza uma militância. O que me pergunto é se este senhor, ele sim!, por ser eventualmente ateu (e é um direito seu), não tenta usar uma posição de autoridade que conquistou no estado brasileiro para impor a sua convicção.

    Maiorias, minorais e respeito
    Nas democracias, prevalece a vontade da maioria na escolha dos mandatários e, frequentemente, no conteúdo das leis. Elas também se fazem presentes nos costumes e nos valores. Mas o regime só será democrático se os direitos das minorias forem garantidos. Haver na cédula do real a expressão “Deus seja louvado” significa, sim, que este é um país em que a esmagadora maioria acredita em Deus, mas não caracteriza, de modo nenhum, supressão dos direitos daqueles que não acreditam em Deus nenhum, que acreditam em vários deuses ou que simplesmente acham a religião uma perda de tempo. Em sociedade, a afirmação positiva de um valor não implica, necessariamente, a cassação da expressão de quem pensa de modo diferente.

    Ora, seria mesmo um despropósito, meu senhor, que houvesse, no Brasil, com a história e com o povo que tem, algo como “Lord Ganescha seja louvado” ou “Oxóssi seja louvado” pela simples e óbvia razão de que essas, quando considerada a sociedade brasileira no seu conjunto, são crenças de exceção, que traduzem escolhas e convicções da minoria do povo. O Brasil é uma nação de maioria cristã, o que o doutor não conseguirá mudar. O que se exige é que essa nação resguarde os direitos de quem quer cultuar outras divindades e deuses ou deus nenhum. E isso está garantido pela Constituição Brasileira, promulgada “sob a proteção de Deus”.

    Finalmente, o argumento de que o estado é laico — e, felizmente, é mesmo! — não deve servir de pretexto para que se persigam as religiões. Um estado laico não significa um estado ateu, que estivesse empenhado em combater as religiões. A sua laicidade é afirmativa, não negativa; ela assegura a livre expressão da religiosidade, em vez de reprimir a todos igualmente. Entendeu a diferença, doutor?

    Sei que a questão parece menor, quase irrelevante. Mas não é, não! Essa é apenas uma das vezes em que supostos iluministas, falando em nome da razão, tentam impor uma espécie de censura da neutralidade ao conjunto da sociedade. Pretendem que escolhas com viés ideológico sejam apenas as alheias, a de seus adversários. Promovem permanentemente uma espécie de guerra cultural contra os valores da maioria para poder acusá-la de autoritária.

    Como sabemos, a cada vez que os ingleses cantam “God save our gracious Queen” e se ouve o eco lá naquele “novo continente” — “And this be our motto: ‘In God is our trust’” —, o que se tem é a voz da ditadura cristã dominando o mundo, não é mesmo?

    Deveria haver um limite para o ridículo, mas não há! Parece que o que falta ao procurador é serviço!
    Texto publicado originalmente às 5h09
    Por Reinaldo Azevedo

  6. O homem em sua total arrogância,orgulho, quer retirar de uma vez por todas Deus de sua vida, e de tudo que lembre o Criador… terá que aguentar as consequências, quando Deus se retirar do mundo, e edeixar que o Cálice se trasborde, onde os quantos Anjos que já estão em cada canto do mundo…só esperando as ordens do Deus Altíssimo, aí todos verão às dores de parto começarem…serão dias de trevas!!! que Deus tenha misericórdia dos bons, mas também dos maus.

  7. ANTICRISTO SE MANIFESTANDO,CABE A NÓS RECUSARMOS SUAS TRAMOIAS.ESCREVA NO SEU DINHEIRO A FRASE “DEUS SEJA LOUVADO” E RAPIDINHO TODAS ELAS ESTARÃO COMO NÓS BRASILEIROS: “LOUVANDO A DEUS”

  8. Que tal nós como brasileiros que somos e donos do nosso dinheiro, que inclusive paga o salário desses salafrários, escrevermos de próprio punho o: “DEUS SEJA LOUVADO”? LANÇO A CAMPANHA: “ESCREVA NO SEU DINHEIRO ESSA FRASE SE VOCÊ AMA DEUS SOBRE TODAS AS COISAS”.

  9. E o que nos vamos fazer? Nada? Onde estão as organizações católicas ou cristãs, para convocarem seus seguidores para organizarem grandes manifestações em praça pública?
    A falha é nossa também.

  10. O Estado é laico, mas o Povo é Cristão. E tem sido exatamente este cristianismo que edifica a nação. Ateus e agnósticos são aproveitadores das coisas criadas e tentam negar isso. O que fizeram eles? Onde se encontra o que edificaram? Cristãos deram tantos nomes sagrados aos lugares, às instituições, às escolas e Faculdades, onde talvez esses hereges estudaram e se formaram apesar de tudo. Que apontem pelo menos uma edificação que fizeram para que saibamos isso é obra deles. Não tem igrejas, não tem escolas atéias, não tem hospitais ateus. E onde predomina ditadura, o povo se encontra oprimido, mas no fundo são cristãos perseguidos, impedidos de frequentarem suas igrejas e manifestarem sua fé. Templos destruidos invadidos por ordem do ditador. Que nosso povo se manifeste, colocando crucifixos em casa, portando algum no peito, etc. A Cruz é loucura para o mundo, para este mundo ateu será pior ainda.

  11. É amigos, o mundo jaz no maligno.
    E com esse lamentavel conformismo e anestesia temos visto apenas os que pesam contrario quanto aos bons valores, principios e ética, triunfarem.
    Somos a grande maioria e não conseguimos canalizar uma vóz que diga: “não, vocês não estão correto; a física define com clareza que a parte não consegue sobrepor o todo”.
    Vi neste mesmo site com satisfação na oportunidade, também até agora nada, ou seja, se um grupo de advogados cristãos estavam se articulando como associação para fazerem frente e como antecipei, até o momento nada de concreto.
    E por aí vamos colhendo intromissões, aviltamentos e indignação, e viva nossa força de anestesiados

  12. Esse promotor NÃO-TEM-O-QUE-FAZER deveria é dar 2 0 horas para a sinistra ministra dos Direitos Humanos ‘ dar no pé ‘ , pois só defende os direitos dos bandidos e ignora as vítimas desses crimes … O comunismo está batendo nas nossas portas com a baioneta em riste, camuflada de flores … Matar um ser vivo no ventre materno, para esses a t e u s , é algo que pode ser legalizado … Quanta monstruosidade … Que E L E tenha piedade desses abomináveis ‘ h u m a n o s ‘ … O bom senso e a verdade triunfarão …

  13. A atitude do promotor é caracteristica dos nossos tempos. Não sabe provavelmente que está sendo porta-voz de um mal, tão-grande que a ele não foi dado conhecer sua serventia. Assim também, caro promotor, Judas cumpriu o seu papel na história, pois a Deus nada está escondido ou obscuro. Quem dele se envergonhar aqui, outrora terá o mesmo reconhecimento da parte Dele.

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