À margem do Comité de Salut Public, Bolsonaro no tribunal da JN

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A História ajuda aqueles que procuram analisar objetivamente os fatos, conhecer a verdade; compulsar documentos, ir às fontes primeiras já tem servido para desmontar “narrativas” que nos foram impostas como, por exemplo, os “benefícios” da Revolução Francesa.

Acompanhando ontem a entrevista que o JN fez, através de dois de seus jornalistas, ao presidente Bolsonaro, — um conjunto de perguntas que dificilmente se diria voltadas para o interesse nacional, divorciadas das reais preocupações do povo brasileiro, elaboradas dentro da “bolha” dos laboratórios de esquerda — lembrei-me de consultar as lições da História. A “entrevista” foi, um libelo acusatório contra o Presidente onde o Brasil foi esquecido, e sua missão providencial desprezada.

Não somos filiados a Partidos políticos; somos uma Associação em defesa da Civilização cristã, do nosso Brasil, acreditamos em sua missão providencial, defendemos princípios embasados no Magistério Tradicional da Santa Igreja, em São Tomás, no livro Revolução e Contra-Revolução.

Uma entrevista com viés inquisitorial que lembra o Comité de Salut Public da Revolução Francesa

O Brasil é esquecido

O Brasil foi esquecido na entrevista. Recordemos as palavras do então Ministro da Guerra, Gen Góes Monteiro, em seu Manifesto à Nação: O Brasil é esquecido. Essa é a verdade que o general Góes Monteiro fez muito bem em recordar, e que tem que ser enfrentada por todos os que colocam acima de seus interesses pessoais, por mais legítimos que sejam, o interesse da Pátria.” (…)

“Eles são elementos estranhos à Pátriaexteriores ao seu querer, ao seu pensar, aos seus ideais. Como parasitas, ainda estão presos ao seu dorso, prejudicando-a em sua lenta convalescença, no renascer de seu espírito, no fortalecimento de sua vontade.”

Nosso comentário sobre a entrevista do JN ao presidente Bolsonaro: O Brasil foi esquecido! Ou será que as esquerdas têm em vista um Brasil ao estilo cubano, venezuelano ou chinês?

A midia vive numa “bolha”. Foi-se o tempo em que a Imprensa era chamada de IV Poder ou Quinta Arma.

Se o JN consultasse as Lições da História

Uma pesquisa na internet levou-me à entrevista que a Associação Cultural VideoBrasil fez ao Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, sobre a TV brasileira. Isso, trinta anos atrás.

Ah, se o JN consultasse as lições da História, certamente teria dado outro rumo à entrevista, pensado no bem estar do povo brasileiro, nessa ilha de esperança que representa o Brasil de hoje no concerto das Nações livres. Ainda somos o maior bloco católico e cristão na face da Terra. Nosso potencial ai está e causa admiração no mundo livre. Despontamos como Nação-esperança junto à FAO, servimos uma refeição entre cinco à população mundial.

Por que os entrevistadores não perguntaram ao Presidente da República seus planos para manter e elevar o padrão moral, cultural, material do Brasil nos próximos quatro anos? Voltemos ao início da entrevista, o que vemos senão um eco de revanchismo? E onde fica a função social da mídia?

A função social da midia

Sim, a midia tem uma função social! A entrevista do JN cumpriu essa função social que os progressistas e esquerdistas tanto gostam de aplicar à propriedade privada?

A Entrevista que o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira deu à Associação Cultural Videobrasil levanta questões da maior utilidade e nos ajudam a avaliar a saraivada de flechas disparadas pelos jornalistas do JN.

Pergunta “5 – Por que não existe maior participação de produtores independentes de cinema e vídeo na TV brasileira?”

“Dr. Plinio – A TV adquiriu uma influência notável, como poucas pessoas ou instituições exerceram no passado. Ora, ela deve utilizar essa influência para a consecução da cultura e da civilização por parte do público a que se dirige. Ela estará assim exercendo sua função social.”

Essa influência notável, mostra o Prof. Plinio, já em 1992 começava a dar sinais de esclerosamento. Vejamos a pergunta e resposta:

Pergunta 9 – Que programa ou emissora estão voltadas à experimentação e busca de novos caminhos para a televisão?

Dr. Plinio – “Não vejo muita originalidade e criatividade em nossas emissoras e programações de TV. Creio mesmo que este fenômeno seja mundial. A TV, após quatro décadas de sua aparição, já começa a dar mostras de esclerosamento e atravessa uma crise de identidade.”

Estamos três décadas à frente; as Redes Sociais, em grande parte, entraram com conteúdo, com identidade, deram voz ao Brasil profundo contra a ditadura midiática. Finis monopólio de informação.

Ausência de autocrítica, donos da verdade

Vejamos mais um ponto da Entrevista: jornalistas se consideram donos da verdade.

Pergunta 4. Que tipo de responsabilidade a concessão de um bem público como esse acarreta?

Dr. Plinio – “A mídia em geral tornou-se um IV Poder dentro do Estado. O jornalista “se considera dono da verdade e tem dificuldade em admitir que pode errar com frequência“, afirmou Juan Cruz, redator-chefe de um dos mais importantes diários europeus, o “El País” de Madri, no seminário jornalístico comemorativo dos 70 anos da “Folha” (“Folha de S. Paulo”, 19-10-91).

“E ao analisar mais especificamente o jornalismo em seu país – com evidentes aplicações também às demais nações -, aquele jornalista afirmou: “A imprensa espanhola pós-franquista tornou-se refratária à crítica (…), os jornalistas passaram a acreditar que eles próprios é que exerciam o poder político“.

“É claro que quem se considera “dono da verdade” tem de ser “refratário à crítica”.”

Novos caminhos para a Midia

Os “donos da verdade” recusaram a autocrítica. Recusaram o bom senso, recusaram a via da informação despolitizada.

Pergunta 6. Como se pode respeitar e valorizar as diferenças regionais na televisão?

Dr. Plinio – “Seria preciso atender à sensibilidade, às diferenças psicológicas, políticas, culturais etc., de cada região. As grandes cadeias de TV concorrem para o desrespeito e a massificação do sadio regionalismo no interior de cada país.”

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Pergunta 7. Como a TV brasileira pode ajudar a melhorar o nível cultural de nossa população?

Dr. Plinio – “Com programações informativas e formativas de alto nível cultural, e não como escola de vulgaridade, imoralidade e violência em que está se transformando.”

Falta moralidade e cultura

Sobre os programas para crianças, adverte o Prof. Plinio: “Quanto à educação, cumpre salientar que não se pode reconhecer como verdadeira aquela que habitua crianças a verem programações sem nenhuma espécie de controle moral. Ou seja, sem fazê-las distinguir o que é lícito do que não é lícito. Uma “educação” que é… “deseducação”.

Pergunta 10. O que falta na TV brasileira?

Dr. Plinio – “Em duas palavras: moralidade e cultura.

Que mais acrescentaria o Prof. Plinio se visse o libelo acusatório dos jornalistas do JN contra o presidente da República?

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Redes Sociais Conservadoras, o novo poder

Lições da História, a grande midia não fez a “autocrítica”, desvinculou-se da “moralidade e cultura”, acentuou a massificação em oposição ao sadio regionalismo, promove agendas lgbt e ideologia de gênero, favorece o aborto, despreza os conservadores … e perdeu o cetro do poder.

A roda girou, a História desprezada se vingou, as Redes Sociais emergiram como o verdadeiro IV Poder.

O macro capitalismo publicitário serviu aos interesses da revolução massificante, igualitária, e antiBrasil. O julgamento da grande midia, no Brasil, deu-se pelo gradual desinteresse da opinião pública.

Nós, brasileiros, não precisamos de um Termidor sangrento – aquele que encerrou as atividades do Comité de Salut Public – nós derrotamos o macro capitalismo publicitário (que nada tem de capitalismo saudável) pela difusão das Redes Sociais.

Estamos no bicentenário da Independência, também ele silenciado na entrevista da JN ao presidente Bolsonaro.

Patriotismo é um dever moral, vamos às ruas comemorar o Sete de Setembro, enquanto a esquerda silencia …

O Brasil é esquecido!

Nossa Senhora Aparecida salvou, mais uma vez, o Brasil.

Acesse aqui a entrevista do Prof. Plinio: https://www.pliniocorreadeoliveira.info/ENT_920829_sobre_a_tv.htm

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