O NAMOC (Museu Nacional de Arte de Pequim) não é socialista o suficiente, cobra o ditador Xi Jinping. Sua missão é ensinar aos visitantes a “orientação política correta”, ou seja, o marxismo.
Arte a serviço do maoísmo
O Museu de Arte da China (NAMOC) foi fundado por Mao em 1958, portanto, pós revolução de 1949. Apesar do seu intento de favorecer o comunismo, comenta BitterWinter, “muitos cidadãos de Pequim reconhecem que ele tem uma certa honestidade básica ao contar a história da arte chinesa, imperial e moderna, sem muita censura ideológica (embora, é claro, artistas dissidentes contemporâneos não estejam lá)”.
Seja como for, Xi Jinping não está satisfeito com o grau de marxismo do Museu. Ele escreveu uma carta em 21 de maio para comemorar o 60º aniversário da abertura total do NAMOC na qual “explica que uma “nova jornada” deve começar agora, na qual o NAMOC irá “aderir à orientação política correta”.
Na sua ânsia de dominação ideológica da sofrida população da China, Xi Jinping “diz à administração do NAMOC que chegou a hora de “colocar em prática os valores socialistas centrais na administração do local”, mesmo que isso custe “esforços meticulosos”.”
Lição aos liberais do Ocidente
Os liberais do Ocidente vem na Revolução Francesa esse modelo de separação entre Igreja e Estado. A República de 1889 também estabeleceu no Brasil a separação Igreja-Estado. A Constituinte de 1933-1934 debateu calorosamente esse tema e acabou sendo promulgada em nome de Deus. Graças aos deputados católicos da LEC (Liga Eleitoral Católica) a Igreja pode reaver, com a Constituição de 1934, garantias como o ensino religioso nas escolas, nas prisões, as capelanias militares — entre outras. Em boa medida foi um avanço católico contra a mentalidade laicista e liberal que invadiu o Ocidente.
É nessa perspectiva que vemos Xi Jinping impor — até em museus — a doutrina marxista. Para os comunistas não vale essa dicotomia entre doutrina e arte, entre cultura e marxismo. Os marxistas têm a sua antireligião oficial (ateísmo) e ela impera em todos os setores da sociedade, do Estado, da cultura.
Somente os liberais carcomidos pelo Positivismo insistem numa separação total entre Igreja e Estado. Como se a mensagem de Nosso Senhor Jesus não fosse o alicerce que deveria sustentar o Ocidente anticomunista.
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Progressismo, CEBs e Teologia da Libertação
É bem verdade que a Teologia da Libertação, o progressismo, as CEBs fariam um grande mal ao Brasil atual num regime de união Igreja-Estado. Todos estamos de acordo que esse seria um mal gravíssimo. Aliás, foram as CEBs e os bispos de esquerda que elegeram o PT como partido de seu coração. O PT, aí estão os documentos, nasceu nas sacristias de esquerda.
O que estamos pondo em evidência nesse artigo, baseados na campanha de ateisação movida pelo comunismo em suas ditaduras, in concreto na China do PCCh, é que os comunistas não consideram o Estado como laico. Para a seita comunista tudo tem que respirar, exalar, difundir o marxismo. O Estado comunista é oficialmente ateu.
O NAMOC precisa socializar
O artigo de Hu Zimo (BitterWinter), do qual transcrevemos trechos, continua: “ele (Xi Jinping) diz à administração do NAMOC que chegou a hora de “colocar em prática os valores socialistas centrais na administração do local”, mesmo que isso custe “esforços meticulosos”.
Em suma, o NAMOC deve entender que sua missão é “desenvolver a cultura socialista”.
Também a sinicização da qual temos tratado é outra tenaz do PCCh para comunizar as religiões.
Tudo deve ser usado, na China comunista, para infundir o marxismo, o ateísmo.
Lição para os liberais do Ocidente, para os ingênuos e para inocentes-uteis — vamos trabalhar para que no nosso Brasil a cristianização da sociedade seja o cimento, o alicerce, a seiva da Terra de Santa Cruz!
Nossa Senhora Aparecida salve o Brasil dos aliados da China comunista que semeiam a discórdia em nosso País.
Fonte: https://bitterwinter.org/beijing-national-art-museum-not-socialist-enough/