A reação conservadora contra a ideologia de gênero

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A Budweiser teve um prejuízo equivalente a 30 milhões de reais devida uma campanha publicitária da cerveja Bud Light

“Get woke, go broke!” (quem lacra, não lucra) é uma conhecida expressão em inglês que tem sido muito utilizada pelo público conservador americano para designar os prejuízos que algumas empresas sofrem quando apoiam certas ideologias, como a ideologia de gênero, por exemplo. Entre as empresas que foram alvos de boicotes desse público recentemente, destaca-se a Budweiser, uma das marcas de cerveja mais conhecidas, cujo prejuízo foi equivalente a 30 milhões de reais, quando a empresa fez uma campanha publicitária da cerveja Bud Light que exibiu em algumas latas o rosto de uma influenciadora digital transexual.

Devido a essa reação conservadora, a Budweiser demitiu seus diretores de marketing e lançou uma nova campanha publicitária defendendo os “valores americanos”, ou seja, os princípios verdadeiros da civilização cristã.

Target: alvo dos conservadores

Outro exemplo de empresa que foi alvo de campanhas e boicote é a Target. Sob o título “Varejista faz campanha LGBT+ infantil e perde US$9 bilhões”, a Revista Oeste traz a seguinte notícia:

Reprodução/Twitter

“Nas últimas semanas, no entanto, uma filial da rede varejista localizada na cidade de Minneapolis, no Estado norte-americano de Minnesota, decidiu engajar-se numa campanha polêmica: o lançamento da coleção “Pride” (do inglês, orgulho), com roupas LGBTQ+ voltadas para o público infantil. A campanha publicitária da Target gerou uma inesperada onda de revolta nos consumidores norte-americanos. Nas redes sociais, o público promoveu uma enorme campanha de boicote à empresa, que, como consequência, viu suas ações perderem cerca de US$ 9 bilhões de valor de mercado, segundo o periódico norte-americano New York Post.

“Não satisfeitos com o boicote, alguns clientes destruíram vitrines da loja numa evidente manifestação de indignação contra a sexualização das crianças nos EUA.”[i]

Não é a primeira vez que a Target sofre boicote. Em abril de 2016, a empresa divulgou um anúncio que dizia: “Nós convidamos os funcionários transgêneros e clientes a usar banheiros e vestiários que correspondam à sua identidade de gênero”.

O boicote custou à Target milhões em vendas perdidas. Depois do anúncio, a empresa foi obrigada a gastar US$ 20 milhões na instalação de banheiros individuais em todas as lojas. Na época, o articulista Jim Hoft, comentou: “Isso é o que acontece quando se ignora uma parcela significativa de seus clientes”.[ii]

O caso Maurício Souza

Em outro de 2021, repercutiu na imprensa e na mídia em geral a demissão do jogador de vôlei, Maurício Souza, de um Clube mineiro patrocinado pelas empresas Fiat e Gerdau, por suas declarações a favor da família e contra a ideologia de gênero.

 O atleta criticou uma versão da revista em quadrinhos do Super-Homem que retratava o “herói” como homossexual. “Hoje em dia o certo é errado, e o errado é certo… Não se depender de mim. Se tem que escolher um lado, eu fico do lado que eu acho certo! Fico com minhas crenças, valores e ideias. ‘Ah, é só um desenho, não é nada demais’. Vai nessa que vai ver onde vamos parar”, declarou.

No dia seguinte, 27/10/2021, diante da pressão da Fiat e da Gerdau, a diretoria do Clube rescindiu o contrato com Maurício Souza, campeão olímpico nos Jogos Rio 2016. Tal medida, entretanto, teve um efeito bumerangue e se voltou contra o movimento LGBT e as empresas Fiat e Gerdau. O número de seguidores do jogador nas mídias sociais passou de 600 mil para mais de dois milhões e meio. As ações da Gerdau despencaram quase 9%.[iii]

Fracasso da Disney em longa metragem pró-LGBT

A Disney é uma empresa que tem produzido conteúdos de cunho LGBT. Entretanto, “Strange World” (“Mundo Estranho”), é seu primeiro filme que apresenta abertamente um romance homossexual entre dois adolescentes. O site Disney Plus Brasil informa que “de acordo com o levantamento do Deadline, a perda total de Mundo Estranho para a Disney foi US$ 152,4 milhões”.[iv]

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Inúmeros são os casos de empresas que sofreram grandes prejuízos por apoiarem a ideologia de gênero. Poder-se-ia pensar que a causa de tais prejuízos seria um marketing sem planejamento, sem considerar a reação do público conservador e cristão. Com efeito, querem impor, a todo custo, na civilização ocidental e cristã, uma ideologia satânica que visa destruir a família tradicional e os bons costumes. Para isso, contam com as tubas da Revolução – a mídia e a propaganda – e todo o ouro de que dispõem.


[i] https://revistaoeste.com/mundo/varejista-faz-campanha-lgbtq-infantil-e-perde-us-9-bilhoes/

[ii] https://www.ipco.org.br/o-feitico-que-se-volta-contra-o-feiticeiro

[iii] https://www.ipco.org.br/as-empresas-fiat-e-gerdau-sofrem-perdas-por-apoiarem-ideologia-de-genero-caso-mauricio-souza

[iv] https://disneyplusbrasil.com.br/prejuizo-da-disney-com-mundo-estranho-e-lightyear-e-revelado/

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