“Esquerda católica” usa os pobres como massa de manobra para incitar luta de classes marxista

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Dois estilos de fazer caridade: acima, na América Central, sacerdote da “esquerda católica” distribui a comunhão mascarado e com armas na cintura. Abaixo, religiosas Filhas da Caridade ensinam o bordado a moças na ilha de Madagascar

Todos entenderiam que a “opção preferencial pelos pobres”, tão alardeada pela “esquerda católica”, houvesse de trazer um incremento às obras de caridade já existentes no País, e a fundação de outras e outras mais. Pois optar pelos pobres importa em ajudá-los… ou não significa nada.

Muito pelo contrário, o número de obras de caridade católicas vem diminuindo. Para isso, sem dúvida, a “esquerda católica” tem resposta pronta. Consiste em dizer que o empenho pelos pobres mudou de estilo e de campo.

De estilo: vai deitando cada vez menos ênfase nas obras de assistência social e de caridade, e vai deitando cada vez mais empenho na “conscientização” dos descontentes, na aglutinação deles e nos subsequentes movimentos de agitação de massas.

De campo: importa isto no paulatino abandono da caridade, em benefício do incitamento à tensão e à luta. De que luta? Obviamente, da luta de classes… bem no estilo das Comunidades Eclesiais de Base.

Só no estilo delas? Obviamente não, mas também no de Karl Marx, o implacável detrator da caridade cristã e doutor da luta de classes.

Ai, Deus! Como isto tudo é óbvio. Doloridamente, tragicamente óbvio.

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Excertos do artigo do Plinio Corrêa de Oliveira para a “Folha de S. Paulo”, em 24 de outubro de 1982.

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