Um estranho amor que não visa a conversão nem obedece ao Mandato Divino

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O novo bispo de Hong Kong, elevado ao cardinalato nesses dias, expõe e prega uma nova forma de “amor” que não leva à conversão — afirmando ser essa a vontade do Papa Francisco.

Dois Jesuítas, São Francisco Xavier, apóstolo das Índias (século XVI), que almejava a conversão da China; e de outro lado, o Cardeal Stephen Chow (também jesuíta) que cuja missão não é transformar os chineses em católicos. Vejamos:

"(LifeSiteNews) – O cardeal eleito Stephen Chow, SJ, afirmou na quinta-feira que a evangelização tem como objetivo “ajudar as pessoas a compreender o amor de Deus… sem a agenda de transformá-las em católicos”, um repúdio a quase 2.000 anos de prática e ensino da Igreja."
Novo Cardeal de Hong Kong diz não à conversão dos chineses São Franscisoco Xavier, queria a conversão da China

O Mandato de Nosso Senhor

Acentua a notícia, trata-se de um “repúdio” a 2000 anos de prática e ensino da Igreja.

É claro que se trata de um repúdio ao Mandato de Nosso Senhor, segundo escreveu São Mateus:

"Ide, pois, ensinai todas as gentes, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo, ensinando-as a observar todas as coisas que vos mandei; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos." (Mt 28-19,20)

Vejamos agora o que nos diz o Evangelho de São Marcos:

"15 E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o Evangelho a toda a criatura. 16 0 que crer e for baptizado, será salvo; o que, porém, não crer, será condenado." (Mc. 16-15)

E, mais adiante, continua São Marcos:

20 E eles, tendo partido, pregaram por toda a parte cooperando com eles o Senhor, e confirmando a sua
pregação com os milagres que a acompanhavam.”

Está, portanto, claramente recusado o Mandato do Divino Mestre nessa afirmação do novo Cardeal de Hong Kong, aliás, sucessor de Cardeal Zen — que tem mostrado os erros do Acordo Provisório Vaticano-China. Ele mesmo, processado pelo PCCh.

O amor de Deus consiste em guardar os Mandamentos

Vejamos o que nos diz São João, no Evangelho:

Cap. V — 1 Todo o que crê que Jesus é o Cristo, nasceu de Deus. E todo o que ama aquele que gerou,
ama também aquele que nasceu dele. 2 Nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus, se amamos a Deus,
e guardamos os seus mandamentos. 3 Porque o amor de Deus consiste em guardarmos os seus mandamentos; e os
seus mandamentos não são custosos (para os seus filhos). 4 Porque tudo o que nasceu de Deus, vence o mundo.

Não há amor de Deus se não guardarmos os Mandamentos. E, cumprir os Mandamentos só é possível com a graça de Deus. Como, pois, não querer a conversão dos chineses? Eles, porventura, não precisam da graça?

Converter é foco “restritivo

Espantosa é a afirmação do novo cardeal de que a agenda de transformar em católicos é “restritiva”. Então, há um querer bem, universal, (amor) que vai além do Mandato de Nosso Senhor que se “restringiu” o amor apenas à conversão: ensinai o Evangelho e batizai-os em nome do Padre, do Filho e do Espírito Santo.

D. Chow, o bispo de Hong Kong, um defensor do polêmico acordo Vaticano-China, disse à Agência Católica de Notícias (CNA) que concorda com a compreensão do Papa Francisco sobre a evangelização, segundo ao qual os católicos não deveriam tentar converter pessoas de outras religiões, como o pontífice afirmou muitas vezes.

“Acho importante dizermos que o Papa Francisco fez uma distinção. A evangelização é realmente ajudar as pessoas a compreender o amor de Deus – e o amor de Deus sem a agenda de transformá-las em católicos – porque esse não deveria ser o foco, pois esse foco seria muito restritivo”, disse Chow.

E os Apóstolos?

São Paulo afirmou:

"Porquanto, se eu evangelizar, não tenho de que me gloriar; pois me é imposta essa
obrigação; e, ai de mim, se eu não evangelizar."

Vamos repetir uma banalidade: todos os Apóstolos foram apóstolos, difundiram o Evangelho. São Francisco Xavier almejava converter a China; São José de Anchieta, apóstolo do Brasil — junto com o Pe. Manoel da Nóbrega, os jesuítas — esses mesmos da Companhia de Jesus da qual fazem parte o Papa Francisco e o novo Cardeal de Hong Kong. Ai de mim se eu não evangelizar!

O que pensa o grande Santo Inácio de filhos da Companhia, no século XXI, pregando a não-conversão.

***

Os Santos Apóstolos, os sacerdotes das Santas Missões, os santos mártires da Fé trucidados pelos gentios roguem por todos nós, pela Santa Igreja e volte o quanto antes a Cruzada pela conversão dos infieis.

Regina Apostolorum, ora pro nobis.

Fonte: https://www.lifesitenews.com/news/hong-kong-bishop-says-evangelization-shouldnt-have-the-agenda-of-converting-people-to-catholicism/?utm_source=most_recent&utm_campaign=usa

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