“Lembra-te de teu fim” — O fim é o começo

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Logo após a Santa Igreja Católica comemorar a festa de Todos os Santos, no dia 1º de novembro, ou seja, a Igreja Triunfante (todos os bem-aventurados que estão no Céu), celebramos o Dia de Finados, a Igreja Padecente — todas as almas que estão no Purgatório, sofrendo, mas com a esperança da chegada do grandioso dia de, purificadas, entrarem na glória eterna.

Dias muito apropriados para meditarmos nos Novíssimos — as coisas que sucederão aos homens no final de suas vidas (Morte, Juízo Particular, Purgatório, Céu ou Inferno), como aconselha as Sagradas Escrituras: “Em tudo o que fizeres, lembra-te de teu fim, e jamais pecarás” (Ecl. 7, 40).

Como auxílio para a recomendada meditação, seguem alguns pensamentos:

 “Cuida de teu corpo como se fosses viver para sempre. Cuida de tua alma como se fosses morrer amanhã.”

(Santo Agostinho)


 “Se na hora da morte tivermos Maria a nosso favor, o que poderemos temer?”

(Santo Afonso M. de Ligório)


 “Lembra-te que ao abandonares esta Terra, não poderás levar contigo nada do que tens recebido, somente o que tens dado: um coração enriquecido pelo serviço honesto, o amor, o sacrifício e o valor.”

(São Francisco de Assis)


 “Se soubesses com que rapidez as pessoas se esquecerão de ti após a tua morte, não procurarias em vida agradar a ninguém senão a Deus.”

(São Joao Crisóstomo)


“Eu digo que o túmulo que sobre os mortos se fecha, abre o firmamento. E o que acreditamos aqui embaixo ser o fim, é o começo.”        

(Victor Hugo)


 “Homo? Humus. Fama? Fumus. Finis? Cinis.”

[O homem é barro. A glória é fumaça. O fim é cinza]

(Verso medieval)

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