Qual o futuro do Brasil?
Vamos rememorar uma reflexão do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira muito útil para nossos dias. Se de um lado temos as esquerdas moribundas, de outro nós vemos mal entendidos entre aqueles que deveriam representar a direita anticomunista e católica. Nessa série de Posts sobre os homens providenciais tenhamos em mente os modelos ideais que salvarão a Terra de Santa Cruz.
Vejamos o que nos aconselha Dr. Plinio.
Há razões para desanimar? Eu gostaria de dizer aos amigos brasileiros o seguinte: nós estamos entrando talvez numa das fases mais bonitas, ou na fase mais bonita da história do Brasil. O Brasil precisa se convencer, nesse período crítico, que está chamado a ser um dos maiores países do século (XXI) talvez do milênio vindouro. O Brasil agora vai dar a prova se ele merece ou não merece esse papel que lhe é destinado no futuro.Há uma regra genérica: Na história, nós sempre notamos que cada século, tem uma nação de influência preponderante. No século XVIII foi a França, no século XIX foi a Inglaterra, no século XX foram os EEUU. O bloco comunista pretende colocar a China como líder desse século.
Todas as nações que chegam a esse auge, passam antes por estrangulamentos terríveis. E só merecem sobreviver se elas têm envergadura para vencer isso.
Agora a história está pondo a prova se o brasileiro tem ou não tem envergadura para isso, porque nós estamos num estrangulamento. Mas, se nós tivermos envergadura, nós temos todo o necessário para dizer ao mundo comunista que esse século não será da China, nem de sua aliada, a Rússia de Putin.Pelo contrário, o Brasil tem pouca coisa construída da qual uma parte é torta e a outra é aproveitável. Mas o que está para ser feito é enorme. Nada gelado, nada desértico, tudo é aproveitável. Resta saber se o é o homem.
Então nós estamos num estrangulamento. Do que é que depende nós vencermos esse estrangulamento? Depende de uns poucos que representem a Nação, enfrentarem os problemas e os estrangulamentos de todo jeito, empenhando-se de todos os modos legais para impedir que o Brasil seja transformado em colônia do mundo comunista.
Se o Brasil fizer isso, inclusive, souber portar-se à altura do grande desafio presente, ele merecerá sobreviver. Se ele se deixar levar na enxurrada do desânimo, acabou o Brasil.
Nossa História teve homens providenciais
No tempo das incursões francesas no Rio de Janeiro o Brasil ali esteve quase perdido. E se não fosse o zelo do Pe. Anchieta, Estácio de Sá, o governador geral Mem de Sá, o Brasil teria sido derrotado. Três homens de grande envergadura salvaram o Brasil.
O Pe. José de Anchieta, grande incentivador da expedição ao Rio de Janeiro, descreve A Gesta de Mem de Sá, a gloriosa expulsão dos hereges franceses que tinham se apoderado da Guanabara. Seu sobrinho, Estácio de Sá, comandou a expedição. Português de nascimento, fundou a cidade do Rio de Janeiro. Flexado na face, em plena batalha contra os hereges franceses, faleceu pouco depois.
Já fizemos menção (em Post anterior) à heroica guerra de reconquista de Pernambuco liderada por João Fernandes Vieira. Contando com líderes destemidos da têmpera de André Vidal de Negreiros, do chefe indígena Felipe Camarão, do governador geral dos negros Henrique Dias esses homens levaram o Brasil à vitória.
Isso é um fato histórico.
Esses homens salvaram o Brasil, lutando não só contra o poder holandês mas também contra a indolência de parte da nação portuguesa.
Durante a guerra do Paraguai foi a mesma coisa. Recordemos o feito heroico de Caxias.
O Brasil terá homens assim agora?
A resposta nos vem do Dr. Plinio: depende de homens como senhor, como eu, como todo mundo. Porque é de gente como nós é que saem os que fazem isso. Não são os homens ilustres no momento que fazem. São os homens que se levantam de dentro das multidões dizem: nós nos opomos.
Mas até onde irá essa oposição?
Ela só tem um limite. É a lei de Deus.
O Brasil de 2024 necessita de homens providenciais. Nossa Senhora Aparecida, cuja festa celebraremos dia 12, nos dê esses líderes autênticos que salvarão Brasil dessa tremenda crise política, moral, religiosa.
Esse ainda será um grande País!
