Nos últimos dias de seu governo, o ex-presidente Lula da Silva lançou o Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3)\ em direção ao governo seguinte, que deveria ser o da presidente Dilma Rousseff. Logo em suas primeiras linhas, o extenso documento afirma:
“A educação em Direitos Humanos, como canal estratégico capaz de produzir uma sociedade igualitária, extrapola o direito à educação permanente e de qualidade. A educação e a cultura em Direitos Humanos visam à formação de nova mentalidade coletiva”.
Portanto, afirma o Sr. Lula da Silva que por esse canal estratégico dos direitos humanos navega a nau da igualdade. É um governo que confessa não se esmerar especialmente na “educação permanente e de qualidade” ‒ ela extrapola suas metas ‒ mas se vai empenhar na formação de “nova mentalidade”, tais como o fizeram os governos nazistas, socialistas e outros.
Sabemos qual vem a ser essa nova mentalidade: a que visa a uma sociedade igualitária, como o PNDH-3 reconhece. Frontalmente contrário a esta concepção, Dr. Plinio, que o ilustre intelectual italiano Giovanni Cantoni enaltece como o teólogo das desigualdades sociais, afirma ousadamente:
“O fato mais importante de nossos dias é uma imensa Revolução igualitária, que dirige em seu benefício o curso de todos os acontecimentos, visando à igualdade completa, por meios ora graduais e pacíficos, ora abertos e brutais“.[1]
Neste canal estratégico, o navio do PNDH-3, em suas quase 80 páginas, põe em xeque a Igreja Católica. Estimula a luta de classes, de grupos e de raças. Investe contra a família e a moralidade do povo, de forma agressiva. Intenta desmoralizar o Judiciário e o sistema de segurança pública. Vai contra a propriedade privada, estabelecida em dois Mandamentos. Procura deitar a garra totalitária nos meios de comunicação social. Conduz ao caos a produção econômica, hostilizando sua ponta de lança, que no momento é a agricultura e a pecuária em grande escala. Tenta colocar a Nação debaixo de um tacão totalitário, sob a vigilância de conselhos populares (soviets), onipresentes e de atribuições indefinidas.
O jornalista Charles Moore, do Daliy Telegraphy, afirma com razão que a igualdade é a nova super ideologia de nosso tempo.
Para o PNDH-3, a educação em Direitos Humanos seria o “canal estratégico capaz de produzir uma sociedade igualitária”. No canal estratégico, o igualitarismo é vital para os dois lados, embora de maneiras diferentes: para uns, a fim de o adorar como uma espécie de ídolo, para os outros, a fim de o reprovar e encontrar a ordem. A Esquerda o admite furiosamente. Nada de olhos e olhares diferentes, como os que se veem no início deste artigo! Foi um erro, da natureza, pensam. A Direita, muitas vezes um pouco sonolenta, geralmente não é igualitária. Mas para a Direita ou para a Esquerda, o problema da igualdade ou da desigualdade sempre é o ponto chave: o canal estratégico.
[1] S.data.
Caríssimo Paulo Kelson,
Não sei se é má-fé daquele site, mas eu não consegui votar. Meu voto obviamente é NÃO.
Votem NÃO na pesquisa sobre reconhecimento do casamento homossexual no site que levará essa mesma ao Congresso Nacional, não deixem essa militância igualitária ganhar!
O Votenaweb é um site de engajamento cívico apartidário que apresenta, de forma simples e resumida, os projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional. Qualquer pessoa pode votar contra ou a favor das propostas e dar a sua opinião. Nós ficamos encarregados de levar ao Congresso os resultados dessa participação popular.
http://www.votenaweb.com.br/projetos/plc-5120-2013#_=_
go, a veiculação sobre a ditatura de esquerda pretendida, sempre será bem-vinda para reavivar nossos espirito que precisamos nos opor à tal marcha impositiva.
Reconheço que são sementes, pois o ideal seria sairmos mobilizado para demonstrar nossa efetiva oposição e não simplesmente, fircarmos contrariados apenas em nosso canto.
Muito oportuno e luminoso o artigo, pois a questão do igualitarismo está no fundo de todas as demais e parte de uma confusão proposital que nos foi impingida ao longo dos tempos: a de que os homens são todos iguais e que toda desigualdade é injusta. Ora, somos iguais, sim, na essência, mas profundamente diferentes nos acidentes, como quis Deus; pois do contrário a humanidade não seria incapaz de espelhar parte das infinitas perfeições do Criador. No trecho em que Dr. Plinio fala de “uma imensa Revolução igualitária” como sendo “o fato mais importante de nossos dias” e que para a obtenção de seus objetivos a mesma utiliza meios “ora graduais e pacíficos, ora abertos e brutais”, cabe lembrar que o Cambodge de Pol Pot, onde este sanguinário ditador eliminou milhões de pessoas, o objetivo perseguido era o mesmo do PNDH-3 — o estabelecimento de um homem novo, com uma nova mentalidade — só que realizado por meios “abertos e brutais”. Mas na essência a ditadura é a mesma.