Acordo Vaticano-Pequim: o Calvário da Igreja na China. Veremos, também, como a filosofia e ideologia do Acordo está centrada na ideia de DIÁLOGO, uma palavra-talismã para conduzir os católicos ao comunismo. Tese do Prof. Plinio para a qual recebeu elogiosa carta da Santa Sé (1964). Acordo com o regime comunista: Para a Igreja, esperança ou autodemolição?
O Acordo Vaticano-Pequim
O Vaticano renovou por mais 4 anos o Acordo (secreto) com a China comunista. Secreto sim, porque não se conhecem as cláusulas … após tantos anos.
O intrépido Cardeal Zen (ex bispo de Hong Kong) tem mostrado em entrevistas e artigos que esse Acordo coloca o PCCh acima da Igreja, controlador da Igreja, perseguidor de fieis, padres, bispos unidos à Roma.
Lembrando, o Partido Comunista da China criou uma “igreja” Patriótica submissa ao Partido. O Vaticano havia excomungado todos os bispos dessa seita comunista. Entretanto, o Acordo, ora renovado, prevê que o PCCh escolhe os nomes dos bispos. Escolhe não, acaba impondo na prática e o Vaticano referenda.
Nessa hora, recordemos a memória do resistente Cardeal húngaro Joseph Mindszenty; do Cardeal ucraniano Jossyf Ivanovic Slipyj, do Cardeal tcheco Aloisio Stpepinac … indomáveis defensores da Fé Católica contra o comunismo.
Alerta:
Comenta LIfeSiteNews: “Todos os bispos que se recusam a se juntar à Associação Patriótica Católica estão sendo colocados em prisão domiciliar, ou desaparecidos, pelo PCC”, disse o especialista em China e presidente do Instituto de Pesquisa Populacional Steven Moser ao LifeSiteNews no início deste ano. “Embora o Vaticano tenha dito há vários anos que o Acordo sino-vaticano não exige que ninguém se junte a esta organização cismática, a recusa em fazê-lo resulta em perseguição e punição. E o Vaticano fica parado e não faz nada.”
Essa é a verdade inteira: quem se recusa a aderir à Igreja Patriótica é perseguido de morte.
Dois cardeais estão á frente desse Acordo: Cardeal Pietro Parolin (Secretário de Estado do Vaticano) e o Cardeal Stephen Chow, novo bispo de Hong Kong. O Cardeal Chow segue a política inteiramente oposta à adotada pelo Cardeal Zen. A nova palavra de ordem é: conciliação, aproximação, escuta, diálogo, sinicização.
Linguagem dúbia: sinicização
A palavra-talismã – conforme explica Prof. Plinio em seu livro “Baldeação Ideológica Inadvertida e Diálogo” (download gratuito https://www.pliniocorreadeoliveira.info/baldeacao-ideologica-inadvertida-e-dialogo/#gsc.tab=0) é SINICIZAÇÃO. Palavra-mágica, significado que sofre mutações … sempre a favor do comunismo.
Sinicizar é, na linguagem comunista chinesa fazer penetrar os princípios marxistas nas diversas religiões. Ou seja, colocar as religiões a serviço do comunismo.
Isso é mais importante do que a fase anterior de perseguição: é dar às religiões um sentido marxista. Quem sabe, a Teologia da Libertação seria a precursora dessa diabólica ideia.
Negando a verdade: o comunismo é intrinsecamente mau
O Cardeal Chow afirmou que o governo chinês e a nação ainda estão no processo de estabelecer uma identidade nacional após emergir no cenário global como um ator econômico líder.
Palavras elogiosas ao regime comunista chinês. Entretanto, não é verdade, a China de Xi Jinping é marxista, tantas vezes afirmada pelo Xi. Seu alinhamento é Coreia do Norte, Irã, Venezuela. Sua Cartilha é Marx.
O Comunismo foi condenado por todos os Papas. O Site do IPCO publicou uma série de artigos mostrando as condenações pontifícias ao comunismo, ao socialismo desde o imortal papa Pio IX.
Vemos com a maior tristeza, oferecendo nossas orações pela sofrida e perseguida Igreja do Silêncio na China onde, certamente, tantos católicos ficam perplexos quando vêm o Vaticano se dobrar diante da ditadura comunista … e em nome de um diálogo, estabelecido como meta a ser alcançada. Isso, o artigo de LifeSiteNews deixa muito claro: O Cardeal Chow coloca a palavra-talismã DIÁLOGO como a suprema meta a ser alcançada!
Perguntamos: à força de dialogar com o comunismo encontraremos a Verdade? O Caminho, a Verdade e Vida é Nosso Senhor Jesus Cristo que fundou uma única Igreja Católica para a salvação do homens.
O Acordo Vaticano-Pequim mais parece uma aplicação da dialética de Hegel.
Um livro providencial
Meio século após a publicação do livro de Dr Plinio (DIÁLOGO) sua tese da impossibilidade de Acordo entre Igreja e Comunismo toma todo o seu realce, sua atualidade. Convidamos nossos leitores a acessarem gratuitamente https://www.pliniocorreadeoliveira.info/baldeacao-ideologica-inadvertida-e-dialogo/#gsc.tab=0 e também https://www.pliniocorreadeoliveira.info/ALIEC_1974_bucko.htm
Conclusão:
Rezemos, rejeitemos, esclareçamos nossos amigos, façamos apostolado: É impossível a coexistência pacífica entre a Igreja de Nosso Senhora e a Seita Marxista.
Nossa Senhora, Imperatriz da China, salvai essa nação das garras do comunismo.
Fonte: https://www.lifesitenews.com/analysis/exclusive-cardinal-parolin-says-vatican-dialogue-with-communist-china-is-progressing/?utm_source=daily-canada-2024-11-16&utm_medium=email