Águas para o moinho

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Kermitt Gosnell pode ser condenado à morte
Kermitt Gosnell pode ser condenado à morte

O estarrecedor relato dos procedimentos de um médico abortista – em julgamento nos EUA – mobiliza a opinião pública daquele país.

Kermit Gosnell, dono de uma clinica de abortos, é acusado de matar quatro fetos – consta-se que eram mais de cem – que teriam sobrevivido ao procedimento de aborto, seccionando-lhes a medula-espinhal na região da nuca utilizando-se de uma tesoura.

O método (era ensinado por Gosnell aos funcionários de sua clínica) que deveria produzir um bramido de indignação em qualquer ativista de direitos humanos (ou mesmo dos animais), em qualquer defensor do direito à vida, mesmo do mais cruel assassino (ou pitbull), não parece provocar o menor sentimento de compaixão nesses ativistas.

Mas, essa situação parece estar mudando, ao menos por força dos ativistas pro-vida, que têm sido muito vigilantes e promovido manifestações determinando virada da atenção da grande mídia, geralmente infensa às causas conservadoras. É o que constata Alessandra Corrêa, em reportagem para a BBC Brasil:

“Inicialmente divulgado apenas por meios de comunicação locais, o caso na Filadélfia ganhou contornos nacionais depois que uma intensa campanha em redes sociais acusou a grande imprensa de ignorar o julgamento por razões ideológicas.”

O próprio presidente dos EUA não teve pejo em reafirmar o teor dessa ideologia no discurso pronunciado, em abril passado, durante encontro do grupo Planned Parenthood (Paternidade Planejada), que faz lobby em defesa do aborto:

“Quarenta anos depois de a Suprema Corte ter afirmado o direito constitucional das mulheres de privacidade, incluindo o direito de escolher, nós não deveríamos ter de lembrar as pessoas de que quando se trata da saúde da mulher, nenhum político deveria poder decidir o que é melhor para vocês”.

Não entrando na refutação do que há de falso no princípio enunciado, faço notar ao estimado leitor o quanto nossas ações podem mover as águas no sentido necessário para produzir a rolagem da pedra do moinho.

Até o maior potentado civil da terra teve que se pronunciar sobre o tema que, durante sua primeira campanha presidencial, relutou tratar a fim de se preservar de uma provável derrota, caso o pronunciamento tivesse sido feito naquela ocasião. Nessa ocasião, contribuiu para não levantar o tema do aborto, o inexplicável silêncio observado nas hostes católicas, em especial o da Hierarquia daquele país.

Manifestemo-nos incansavelmente contra a matança de inocentes como o tem feito o Instituto Plinio Corrêa de Oliveira com a inestimável colaboração de seus aderentes, colaboradores e simpatizantes, sob os auspícios da sempre Virgem Maria que nos tem propiciado abundantes graças obtidas de seu Divino Filho Cristo Jesus.

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Fonte:
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/05/130507_eua_julgamento_ru.shtml

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