União Europeia esmaga europeus e Putin esfrega as mãos

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    Niall Ferguson
    Niall Ferguson

    No Dia da Europa, o jornal econômico milanês “Il Sole 24 Ore”  publicou uma conferência proferida no Canadá pelo historiador Niall Ferguson. Especialista em História Econômica e professor em Harvard, Stanford e Oxford, ele foi qualificado pela revista “Time” como uma das 100 pessoas mais influentes do mundo.

    Seu balanço não poderia ter sido mais decepcionante.

    Na década de 1950, aeconomia da Europa integrada crescia em um ritmo anual de 4%. No III Milênio ela caiu até o zero. À medida que a integração europeia se implementava, seu crescimento declinava.

    Os piores mercados de valores dos últimos dez anos? Os europeus, certamente, constatou o professor. Grécia, Irlanda, Finlândia, Portugal, Holanda e Bélgica – foram os piores do mundo. E a União Monetária? Deus nos acuda. Correu muito mal.

    Ferguson lembrou que ele e tantos outros economistas, filósofos, jornalistas e especialistas profetizaram a explosão da União Monetária. Mas ou ninguém os ouviu, ou eles não falaram tão forte assim…

    Segundo ele, a experiência democrática foi ainda pior. Os europeus não podiam ser forçados como foram a engolir uma união cada vez mais constrangedora, sem respeitar suas vontades.

    Quando os povos votavam contra mais integração política, seus governos os obrigavam a votar de novo, até os indigestos tratados descerem goela adentro.

    Aconteceu com os dinamarqueses em 1992; duas vezes com os irlandeses (em 2001 e em 2008); com os franceses, etc.

    Cereja no chantilly de desastres: para Ferguson, a experiência europeia foi um eminente fracasso geopolítico. Esperava-se que a UE servisse de contrapeso aos EUA.

    UERSS
    UERSS

    Prometeu-se até que a Europa resolveria a guerra na Bósnia. Mas essa guerra no pequeno país balcânico precisou matar cem mil pessoas e deslocar mais de 2,2 milhões para que todo mundo visse que a UE era uma aliança impotente. O conflito só terminou quando os EUA puseram fim ao mata-mata nesse minúsculo território europeu.

    Tentou-se impor a unificação pela via econômica, visto que as estratégias políticas não deram resultado, constatou o respeitado professor.

    “A quem hei de telefonar quando quiser falar com a Europa?” – teria perguntado o ex-secretário de Estado americano Henry Kissinger.

    A resposta chegou anos mais tarde: telefone à baronesa Ashton de Upholland.

    O único problema é que ninguém a conhece, sequer ouviu falar seu nome! A experiência europeia redundou num vergonhoso fracasso, concluiu o acatado mestre britânico.

    Porém – acrescentamos –, os eurocratas de Bruxelas parecem decididos a passar o rolo compressor nos povos europeus, sobretudo em seus costumes e raízes cristãs.

    Após seis décadas de tentar a utopia, toma corpo de modo espantoso o espectro de uma ditadura muitas vezes comparada à da falida URSS.

    2 COMENTÁRIOS

    1. Nessa suposta UNIÃO DAS NAÇÕES, NUNCA A VI COMO uma coisa ajustada.O governo mundial unificado é o ANTICRISTO, SEGUNDO O APOCALIPSE DE JESUS CRISTO! ELE SE LEVANTA SÓ USURPANDO A ECONOMIA DOS INDIVÍDUOS E DAS NAÇÕES.OS povos ficam encangados sem autonomias praticamente nenhuma.Hoje em dia qualquer problema econômico se transforma numa crise MUNDIAL sem precedente e sem CARA!! (o fulano não aparece e beltrano e sicrano é quem pagam o pato)

    2. Há que se lembrar que, embora sejam diversas nações em um único
      continente, cada uma delas, ou seja, individualmente, tem uma
      vocação diferente das demais, por exemplo : GRÉCIA, o turismo;
      ALEMANHA : as indústrias automotivas e químicas; SUIÇA : as
      indústrias alimentícias, etc. Cada uma dessas nações, tem um
      idioma, embora o europeu por uma questão logísitca seja poliglota
      (uma questão necessária). Há que se levar em conta também o credo
      e outras questões regionais. Assim como aqui somos obrigados a
      engolir o “socialismo moreno”, (tendendo a estender-se para sul-
      americano), lá, meia dúzia de “pseudos senhores da verdade”
      resolveram fazer da “torre de babel”, um condomínio popular. Não
      dará certo no campo econômico,social e político. Dará certo num
      único item: O SOFRIMENTO DAQUELAS GENTES.
      SEMPRE LEMBRANDO QUE COMUNISMO E MISÉRIA ANDAM DE MÃOS DADAS COM
      A PROMISCUIDADE A GANÂNCIA E A CORRUPÇÃO, E QUE, AINDA HÁ AVE RARA
      QUE NÃO VOA,
      PAZ E BEM À TODOS DO BEM.

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