O dobro do ano passado. Vinte mil pessoas, segundo os dados da Polícia. Vinte e cinco mil, segundo os jornais. Agora em sua terceira edição, a Marcha Nacional pela Vida, realizada na capital italiana no domingo, 12 de maio, foi um sucesso sob todos os pontos de vista, a começar pelo número dos participantes. De grupos pró-vida a ordens religiosas masculinas e femininas, das diversas delegações estrangeiras (Roma não é o centro do mundo?) aos numerosos grupos paroquiais e associações civis, todos estavam na Cidade Eterna para se manifestar contra o aborto e protestar contra a iníqua Lei 194.
A Associação Italiana Tradição, Família, Propriedade também esteve presente com os seus característicos estandartes rubros com o leão rompante dourado. Juntamente com os sócios e voluntários da TFP italiana, marcharam representantes de diversas TFPs da Europa. Da Sicília veio uma expressiva delegação do Círculo Plinio Corrêa de Oliveira.
Após anos de hesitação, durante os quais alguns haviam mesmo hostilizado a ideia de realizar a Marcha, o entusiasmo do povo pró-vida italiano encontrou finalmente a sua expressão. O objetivo é claro: nenhuma exceção, nenhuma concessão. O aborto é um “crime abominável”. Ficam para trás as políticas contemporizadoras, com as quais se procurava “aplicar bem lei 194”, contudo sem tocar nela…
Agora é claro que a referida lei deve ser abolida. Em um primeiro momento dever-se-á voltar à situação legal precedente. Isto como passo para uma emenda constitucional protegendo a vida desde a concepção até a morte natural.
A Marcha partiu do Coliseu, seguindo pelos Foros Imperiais, Piazza Venezia, Corso Vittorio Emanuele, terminando no Castelo de Sant’Angelo. Depois, os manifestantes dispersaram-se em ordem pela Via della Conciliazione até a Praça de São Pedro, onde participaram do Angelus rezado pelo Papa. O Pontífice deu as boas-vindas aos manifestantes.
O aborto é o assassinato o ventre…
“A maior destruição da paz inegavelmente é o aborto, pois se uma mãe pode matar sua própria criança – que é um belíssimo presente de Deus!-,
o que impede de eu matar a você e de você me matar? Não há nada que impeça”.