Americanos se perguntam se para eles ter uma família real não seria melhor

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    Nascimiento do principeA chegada do mais recente principezinho na família inglesa galvanizou os EUA, a ponto de Gail Collins, jornalista do “The New York Times”, escrever que está começando a achar “que uma família real poderia ter certa utilidade nos EUA”.

    Gail, que é ostensivamente contrário à monarquia inglesa, fez uma comparação e constatou: “enquanto a Grã-Bretanha aguardava a chegada do mais novo Windsor, em Nova York esperávamos o segundo capítulo do escândalo sexual de Anthony Weiner”, um candidato a prefeito que se teria oferecido sexualmente pela internet.

    Gail acha que tanto escândalo político já “deixou de ser uma brincadeira para tornar-se algo triste e deprimente”.

    Tampouco as famílias dos presidentes americanos trazem notícias reconfortantes para os cidadãos, escreveu a jornalista.

    “O que há nos EUA mais próximo de uma família real é a dos presidentes, e eles costumam ser homens de meia-idade que produzem bem poucos eventos marcantes para a família. E mesmo quando o fazem, a reação do país às vezes é particularmente mal-humorada”.

    Ainda mais enfática foi Lionel Shriver, colega de Gail Collins no“The New York Times”:  “A monarquia da Grã-Bretanha não tem poder político algum, mas a história do país é contada com reis e rainhas.”

    It's a boy 01O nascimento do príncipe George, o primogênito do príncipe William e de sua esposa a duquesa de Cambridge, foi interpretado em todo o mundo como a perpetuação da existência do país, observou Lionel – aliás, incompreensivelmente revoltada.

    Para ela, o que mais doeu foi que o nascimento do bebê real causou um verdadeiro “estardalhaço nos EUA.

    Dezenas de câmeras do lado de fora do St. Mary’s Hospital eram americanas. Duas das maiores redes de TV tinham âncoras em Londres para cobrir o nascimento”.

    “Teremos perdido a vergonha?”, indagou Lionel, apelando para a lembrança da Guerra da Independência: “não cortamos o cordão umbilical com a monarquia britânica enfaticamente e não sem algum custo?”

    Com frequência os jornalistas da esquerda perdem o contato com a realidade, e quando esta bate às suas portas eles não entendem e revoltam-se.

    Foi como agiu Lionel perguntando: “Por que tantos americanos parecem acreditar que Elizabeth II, seu ranheta filho Charles, os robustos netos Will e Harry, a cativante duquesa e seu recém-nascido ainda nos pertencem? (…) Os americanos só se interessam pela realeza britânica — algo que alguém terá de me explicar”.

    130722 nacimiento del príncipe 023, Habemus principemA jornalista ainda tripudiou contra a família real britânica porque “aceita alegremente seu status elevado sem pudor”, como se a coroa que o mundo admira pudesse ser matéria vergonhosa, e não da mais alta estima e consideração por um desígnio de Deus.

    Mas no fim Lionel tem que reconhecer que “o início de uma nova geração traz um sopro de boa vontade, de otimismo e de esperança que é um tônico para a alma britânica”. Coisa que nos EUA os políticos não transmitem.

    Onde estão os arautos de uma mal-entendida pobreza para os quais a desigualdade harmônica e proporcionada é injusta?

    Por que não trazem eles notícias igualmente reconfortantes e alvissareiras para as massas populares e os pobres que se regozijaram acompanhando os primeiros vagidos do bebê que poderá amanhã vir a ser o rei George VII, coroado com pompa medieval na abadia gótica de Westminster?

    9 COMENTÁRIOS

    1. Discordo do sr. Vaudir
      estamos vendo pelo mundo governandes assassinos massacrarem seus proprios povos como agora na Siria então se faz rapidamente necessária uma armada forte como o sr. menciona para tirá-los o mais rápido possivel do poder.
      Eu gosto da Monarquia creio haver mais respeito e objetividade nacional nela mas não podemos ficar ai pregando nacionalismos e patriotismos.

    2. O POVO NORTE AMERICANO FOI FABRICADO PARA A FRIEZA DO COMERCIO E DA GUERRA E SE COMPORTAM COMO UMA ESPECIE DE ANDROIDES E NEM SE TOCAM QUE QUEM CONTROLA TODAS AS NAÇÕES DE LINGUA INGLESA É O TRONO MAÇONICO AZUL DE ELIZABETH.
      O GOVERNO MUNDIAL QUE QUER IMPOR A REPUBLICA BELICISTA NORTE AMERICANA NÃO PASSA DE UM ORGANISMO ADOLESCENTE E BEM FEROZ QUE NO FINAL SEGUIRÁ O PROJETO DO TRONO INGLÊS PARA A EUROPA E PARA AS NAÇÕES TODAS.
      DE NOSSA PARTE SEGUINDO O JUIZO DO BRASILEIRISSIMO D. PEDRO II O IMPERIO BRASIL TERÁ SEU PROTAGONISMO…E ESTE SECULO 21 MOSTRARÁ OU COM A CONSCIENCIA DA POPULAÇÃO AINDA REPUBLICANA OU ENTÃO PELO CAOS QUE ESTA CRIARÁ E DECIDIRÁ ISTO, ESTA REAL NOVA ERA, A PARTIR DO TORRÃO VERDE-AMARELO – JARDIM DO ATLANTICO SUL – PATRIA DAS ÁGUAS E DO VERDE.
      PARECE QUE A MONARQUIA NÃO É DE FATO PARA TODOS SEJAM DE QUE POVOS E DE QUE CLASSE FOREM…É PRECISO TRAZER CONSIGO A REALEZA INTERIOR.
      ANUNCIATO
      OSASCO-SP

    3. Marcia,

      Porque louco? Querer uma estabilidade política, que a república em cem anos não conseguiu? Se consultarmos a história veremos que o país está em constante conflito, Tivemos desde ditatuduras até guerras. Sejamos realistas….

    4. Acho que nós temos que ser realistas, a monarquia além de estável e barata, faz com que o país tenha um rumo.
      A nossa república, que foi, sejamos sinceros, uma quartelada. Não emanou da vontade popular. Não tem legitimidade.
      No plebiscito de 92, não foi dado a todas as formas de governo, as mesmas condições de exporem seus motivos. O poder econômico do Presidencialismo acabou com qualquer chance da monarquia. Vivas a S.A.I.R. Dom Luis de Orleans e Bragança

    5. A monarquia é mais barata, mais eficiente e sem comapração mais estável que a república. E tem um charme que esta – coitada! – jamais terá. Longa vida ao Príncipe recém-nascido!

    6. Em 92 votei pela restauração da nossa monarquia e sinto uma tremenda inveja por nações que tem passado. Nós, brasileiros, tendemos a jamais ter um futuro. Tudo que fazemos, de casas populares a palácios e catedrais parece não se destinar a durar mais que um século. O tônico para nossas almas é a próxima eleição, já dito o ritual maior da religião democracia.

    7. A cerimônia de troca da guarda rainha, em Londres, é um ritual que atrai muitos turistas, um jornalista contrário a existência
      da monarquia, alegando gastos com sua manutenção, buscando um argumento para reforçar suas críticas, posicionou-se com câmeras de
      filmagens, as escondidas, para flagrar algum erro, numa troca de guarda ocorrida as 00.00 horas numa noite fria de inverno, em meio
      a um intenso nevoeiro, zero público presente, para a surpresa do
      “espião-repórter” a cerimônia foi celebrada observando todos os
      preceitos do manual! Não houve nenhuma quebra do cerimonial!
      O material foi esquecido, mais tarde caiu nas mãos dos adversários, que passaram a usá-lo como material de propaganda pró-monarquia.
      “O feitiço virou contra o feiticeiro”
      Esta é uma lenda (já que comprovação detalhada da sua ocorrência
      já não está facilmente disponível nos arquivos) mas vale a pena ser contada neste episódio

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