Nilo Fujimoto
A Idade Média foi o período histórico em que a Cristandade mais caminhou rumo à perfeição, conforme o próprio Nosso Senhor indicou: “Sede perfeitos como é perfeito o vosso Pai que está no Céu” (São Mateus 5,48).
Engendrou uma alta civilização: a cultura levou à fundação das grandes universidades; na arte, o gótico, o esplendor dos castelos e catedrais; o ideal de cavalaria, culminado nas Cruzadas, simbolizou a elevação de princípios e austeridade na defesa do bem. Inigualáveis obras de caridade, com o surgimento dos primeiros hospitais. Amoldou mentalidades geradoras de todas as perfeições.
O prof. Plinio Corrêa de Oliveira assim comenta esse movimento vivificador nas almas, a propósito do Menino Jesus num fragmento de um afresco de Fra Angelico: “No centro de todas as cores, de todas as belezas, existe a face adorável de Nosso Senhor Jesus Cristo; no centro da face adorável de Nosso Senhor Jesus Cristo, existe o olhar dele, requinte e compêndio de toda a face.”
Nosso Senhor conversa com quem imerge no olhar dele, límpido, afável, sereno, aveludado quase, mas no fundo com uma retidão, uma firmeza e uma força que enchem a pessoa ao mesmo tempo de encanto e de confiança.
“Vê o mais fundo de nossos defeitos, mas também o melhor de nossas qualidades.”
Uma sociedade que buscava defender os direitos de Deus.
Em sentido diametralmente oposto, a renúncia aos ideais modelados pela Igreja produziu sucessivas decadências. Hoje enfrentamos a tentativa de criar outro ser humano. É a defesa dos “direitos humanos”. Direito à aceitação –se não imposição– desta figura por exemplo. Na defesa dos direitos humanos do PNDH3 está – um linguajar pernóstico – a “desconstrução da heteronormatividade”.
Da maneira como as coisas andam, quem garante que no PNDH-4, sob pretexto de “direitos humanos”, seja criminalizada a “horrorfobia”, isto é, a repulsa das coisas horrendas e abjetas? Alguém dirá que é exagero. Respondo: basta analisar as fotos de certos festivais, cada vez mais alardeados, de sado-masoquismo.
Desculpe-me, leitor, mas convido-o a ver a foto abaixo
A dois caminhos “Céu” e “Inferno”, os que querem o bem se verti de bem.
Consola-nos as fortes palavras de N. S. Jesus Cristo ao apóstolo Pedro, nosso 1º
Papa: “Tu és Pedro(rocha), e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não não prevalecerão sobre ela” Mt 16, 18.
Quanta ilusão desses pobres coitados adorarem a Satanás, que não teve poder nem para si mesmo, pois se tivesse não teria Cristo e nós católicos como inimigos.
Ele, ou isso, é tão bonito que parece uma obra de picasso. Lembra-me o que minha mãe sempre dizia: – Tá achando que é bonito ser feio?
Olha gente, nota-se esta decadência em figuras “exoticas” como Lady Gaga que ainda é “soft” perto da chamada “Hellfest” (“Festa do Inferno”) que está se realizando na França todos os anos com presença de rock pesado e até grupos satanistas como o Impaled nazarenne que canta músicas incitando o ódio a Cristo e as católicos.
Uma delas diz: “Nesta noite, pelo poder do pentagrama [símbolo do poder das trevas] nós abateremos os anjos do céu… Viole as religiosas, enforque os padres, degole os cristãos que gritam… Satan, meu senhor, eu virei a cruz de Cristo em direção ao mais baixo”.
No site da “Festa do Inferno” (www.hellfest.fr) pode-se ver um homem com ar diabólico que convida para a festa desde ano… uma figura muito parecida com a foto comentada neste artigo.
Se alguém pensa que história acabou, engana-se. Este festival está sendo financiado com dinheiro público do Conselho regional da região do Loire e da bela cidade medieval de Clisson, que acolhe o festival. Este festival recebeu apoio do ministro da Cultura da França, Frederico Mitterrand, sobrinho do ex-presidente Mitterrand. Para o ministro, a “Festa do Inferno” é uma “expressão artística” que tem o seu lugar “numa diversidade cultural” cuja “riqueza” se impõe!
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Assim o Sergio Fragoso, acima, termina seu comentário: “ou ser atendido por um enfermeiro”… Mas também assim poderia terminar: e ser pego pela polícia e preso”. Por que? Porque ele teria manifestado sua “horrorfobia”. Queira Deus que não cheguemos até lá, mas continuando as coisas como estão, do mesmo modo como poderá ser crime manifestar a natural “homofobia” (pois o homossexualismo é incomparavelmente mais feio que a foto acima) poderá ser crime manifestar horror à feiura, horror à sujeira, e horror ao diabo…
Fico imaginando como seria ter de sentar-me ao lado dessa figura num assento do metro ou ser atendido por um enfermeiro…