Cristianismo cresce no Irã, apesar da perseguição fundamentalista

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Missa de Natal no Irã
Missa de Natal no Irã

É moeda corrente que desde a ascensão do aiatolá Khomeini no Irã em 1979 e a imposição da Sharia (lei islâmica que pune com a morte os que fogem do Islã), o catolicismo entrou em vias de extinção.

Porém, essa moeda é falsa, e o fato é que nesse país as conversões ao cristianismo vêm crescendo vertiginosamente, informou o site “Religión en Libertad”.

Isto acontece num regime de perseguição sob o qual líderes e fiéis cristãos são encarcerados em prisões de segurança máxima e torturados pelo mero fato de se tornarem seguidores de Jesus Cristo.

Recente relatório da ONU concluiu que a perseguição aos cristãos no Irã atingiu níveis em precedentes.

Aiatolás líderes do Conselho Supremo da Revolução Cultural Islâmica declararam que os ocidentais (leia-se cristãos ) são uma tropa de animais, em concordância com o Corão (5:59-60), que qualifica judeus e cristãos de descendentes de macacos e de porcos, respectivamente.

Aiatolás pregam que o cristianismo é uma religião de doentes mentais, e o tratamento da República islâmica para essa doença é, segundo os doutores corânicos, a execução.

Antes da Revolução Islâmica de 1979, o número dos cristãos no Irã era minúsculo.

Natal no Irã
Natal no Irã

Mas hoje o cristianismo está crescendo mais rápido do que em qualquer outra parte do mundo: 19,6% por ano.

Todd Nettleton, diretor da associação ‘Voz dos Mártires’, diz que está “crescendo num ritmo absolutamente fenomenal”.

O reverso da medalha é que está havendo um colapso no número de iranianos que frequentam as mesquitas.

Em 2010, Mohammad Ali Ramin, vice-ministro de Orientação Islâmica e Cultura, reconheceu:

“Fazemos um apelo a todos os clérigos islâmicos para que abandonem questões civis e políticas e voltem às mesquitas. Temos que repor nosso clero em suas funções porque a assistência às mesquitas vem diminuindo”.

Pela sharia ou lei islâmica válida para sunitas e chitas, judeus e cristãos são cidadãos de segunda classe, que devem pagar um imposto punitivo; as igrejas têm que ser menos altas que as mesquitas, não podem tocar sinos ou exibir cruzes, nem realizar funerais ou cerimônias públicas.

Está proibido construir novas igrejas e os conversos ao cristianismo são considerados traidores do país e do Islã, crime que acarreta execução.

Porém, o doce atrativo da graça de Jesus Cristo está vencendo todos esses obstáculos que parecem concebidos no inferno.

3 COMENTÁRIOS

  1. Um assunto tão importante quanto este, estamos vendo pouco comentário. Onde estão os católicos?
    Não nos reta dúvida que o catolicismo abrangerá o mundo inteiro, tanto do lado islã quanto do lado comunista.
    Sacrificar os cristãos será como no início do cristianismo, o sangue derramado tornou-se como semente que brotava como uma planta viçosa. Hoje, perseguir os cristãos naqueles países, será também um motivo muito forte para o conhecimento da verdade. Cada gota de sangue derramado, brotará mais cem católicos.
    Temos que nos lembrar o que foi dito por Nossa Senhora em Fátima. “Por fim o meu coração triunfará”, e dessa profecia nos temos certeza que acontecerá.

  2. As informações que nos chegam daquele pais, vem de maneira distorcida. Poucos sabem que aquele pais começou respirar democracia desde o príncipe Reza Pavlevi (espero que não tenha escrito errado). Os frutos daquela era estão começando se sentir, quando o Irã entrou com uma politica de alfabetização em massa. Isto levou a sociedade ter um outro espirito critico. Assim, quando mais a sociedade for alfabetizada, maior será a percepção de que a religião Islã está em contradição com a historia e com a verdade. Vão exigir por outro lado maior liberdade de pensar e escolha, mais democracia, menos teocracia.

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