A aprovação do aborto, a reação e o recuo do governo

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Agencia Brasil

Recentemente fomos surpreendidos por uma aprovação que ampliaria a prática do aborto no Brasil e com financiamento público. Foi a sanção à lei 12.845/2013, por meio da regulamentação da Portaria 415, assinada pela Presidente Dilma Rousseff no dia 21 de maio último e publicada no dia seguinte no “Diário Oficial da União”.

Essa nefanda regulamentação, no fundo, facilitaria a prática abortiva nos hospitais, uma vez que o governo incluía o aborto na Tabela de Procedimentos do Sistema Único de Saúde (SUS), pagando R$443,40 pela“interrupção terapêutica da gestação” ou “antecipação do parto” — ou seja, sem eufemismos: a execução de um bebê no ventre materno. Ademais, tal regulamentação seria motivo para interpretações jurídicas que poderiam ampliar ainda mais os casos de abortamento no País, além daqueles que, de modo absurdo, a lei vigente permite (em casos de estupro, quando a vida da mãe esteja em risco e em casos de fetos anencéfalos). 

Tal notícia provocou indignadas reações no Brasil inteiro, despertadas por muitos movimentos contrários ao aborto, e o governo recuou. Segundo nota da “Agência Brasil”, no dia 29 de maio, o Ministério da Saúde anulou a portaria 415, publicada no dia 22 de maio. 

Mas aquele Ministério não admitiu que o recuo fora por causa da mencionada reação. Ele alegou que a revogação foi devido a uma “falha técnica”… 

Uma razão a mais para ficarmos bem atentos, pois, do contrário, poderemos ser novamente surpreendidos com alguma nova portaria “corrigindo” a “falha técnica” e, usando e abusando de eufemismos, aprovar o aborto em larga escala no País. 

Neste sentido de vigilância, recomendo aos Amigos assinarem uma “Carta Aberta”contra o aborto, pedindo aos candidatos, tanto do Executivo quanto do Legislativo, para se definirem claramente quanto à questão do aborto e, assim, possamos saber quem escolher nas próximas eleições.

Para assinar a sua “Carta Aberta”, click no seguinte link:

HTTP://WWW.MINHACARTAABERTA.COM.BR/CANDIDATOS2014/

3 COMENTÁRIOS

  1. Fico contente com qualquer noticia que me chega, que tem conteúdo que o aborto no Brasil esta sendo combatido. Os nomes dos infanticidas Brasileiros já estão sendo bem conhecidos pelos Eleitores Brasileiros, pois por mais artifícios que tramem para camuflar sua posição sobre tal atrocidade, são obrigados a dar a cara quando não assumem publicamente o fazem com uma simples assinatura. Se fosse possível gostaria que o Instituto divulgasse o NOME DAS AUTORIDADES QUE DECLARADAMENTE LUTAM PELA VIDA (CONTRA O ABORTO) SEJA EM AMBITO FEDERAL OU ESTADUAL para que os eleitores possam neles votar na próxima eleição.

  2. Acredito que ganhamos essa batalha mas não a guerra!!!!
    Temos que ficar muito atentos, pois voltarão de alguma forma com essa aberração. Os comunistas não vão parar até que nos vençam pelo cansaço.

  3. 12. Danuza Leão é abortista
    Na página 115 do primeiro volume do meu livro “Sem a conversão nada tem sentido” escrevi, ou transcrevi o seguinte:
    De onde estou tirando a ideia de que a senhora Danuza Leão é abortista? Parece-me que abortista é uma palavra nova em nossa língua. Embora repudie a sua prática, vou passar a usá-la.
    Não me preocupa, no momento, a questão linguística. O que me interessa é a questão religiosa, principalmente a inércia de boa parte da nossa população dita cristã.
    Há grandes lutadores entre os cristãos, mas estamos lutando isoladamente. O padre David Francisquini é um desses bravos lutadores. É o autor do livro “Catecismo contra o Aborto”, impresso pela Artpress Indústria Gráfica e Editora Ltda, segunda edição. Deve ser lido especialmente pelos católicos de fato. O livro demonstra a valentia cristã do autor. Falo em valentia cristã porque, ao defender a sua opção religiosa, o autor não se omitiu, “deu a cara a tapa”, e deve pagar elevado tributo pela sua ação. Esta valentia é, pois, louvável e digna de imitação.
    Em “Catecismo contra o aborto”, o padre David Francisquini insere breve texto de outro lutador pela causa cristã. Recomendo, especialmente aos mais jovens, o texto da página 77:
    “O que os católicos devem fazer concretamente?”
    O padre David transcreve as seguintes palavras do
    «intrépido pensador e líder católico brasileiro, Plínio Corrêa de Oliveira: Ao católico que mergulhar na deliciosa inércia, e com falsa humildade perguntar ‘Quem sou eu? Que posso fazer, se sou um mero particular, sem posição de destaque que me permita exercer uma ação eficiente?, lembramos que, se todos os católicos brasileiros soubessem reivindicar os direitos da Igreja em suas conversas, em suas discussões, em toda sua vida, nunca teria sido nossa Constituição deformada por um positivismo ridículo, obsoleto, com que se pretende fazer de nós a caricatura cruel de um povo civilizado. Combatamos. A Igreja espera que cada um cumpra o seu dever ».
    O Legionário, n.º 74, 8-2-1934.
    Acrescento agora: Em boa parte, nossos políticos cristãos cuidam de defender alianças políticas com Deus e com o diabo. Não consideram que a sua principal aliança deve ser com Deus. Aliar-se a partidos políticos que apoiam o aborto, a assassinato de anencéfalos e outras práticas anticristãs é fazer aliança com o diábo.

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