Cientistas refutam alarmismo com “derretimento” da Antártida

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Antartida

A recuperação cíclica da calota polar do Ártico levou os ecologistas a buscar na Antártida uma nova “prova” – na verdade, um pretexto – para justificar a ‘montagem’ ambientalista radical de um futuro aumento apocalíptico do nível dos mares.

Tomados de súbito interesse pela Antártida – e não por toda ela, mas apenas pela costa ocidental, ou Antártida do Oeste – ‘verdes’, apocalípticos e mídia esqueceram-se do Ártico. 

Sem darem nenhuma explicação ao púbico, por eles ludibriado e apavorado durante alguns anos pela manipulação do derretimento cíclico do Ártico, correm agora para espalhar pânico pelo suposto derretimento do gelo antártico.

Enquanto a calota de gelo do Ártico é muito pouco profunda e seu derretimento não produz efeitos sensíveis, a massa de gelo acumulada na Antártida é colossal. 

A Antártida é um continente com planaltos, sistemas montanhosos e vulcões. É também o mais alto em média (acima de 2.000 metros), o mais frio e seco, com ventos registrados de até 320 km/h. 

Seu manto de gelo possui em média dois quilômetros de espessura, sendo a máxima de 4.776 metros. O volume dessa cobertura é estimado em 25,4 milhões de quilômetros cúbicos, que contêm 70% de toda a água doce do planeta. 

Por certo, água doce não falta, mas esse volume parece uma ninharia se comparado ao volume de água salgada nos oceanos: 1,332 bilhões de quilômetros cúbicos! 

Vulcões e não o aquecimento global explicam derretimento parcial de alguns glaciares
Vulcões e não o aquecimento global explicam
derretimento parcial de alguns glaciares

Dados da Woods Hole Oceanographic Institution, de Massachussetts, instituição privada que investiga desde 1930 as relações entre as massas de água e o resto do planeta. 

A Antártida pode derreter-se toda que os oceanos pouco vão mudar; nem New York, nem o Rio de Janeiro serão engolidos pelas águas.

Porém, o viés alarmista dos infatigáveis ambientalistas exagera dados colhidos na Antártida do Oeste – e quase só nela – para fazer acreditar que o ’aquecimento global’ está derretendo o continente antártico. E que, em consequência, centenas de milhões de pessoas terão que migrar das cidades costeiras ou serem engolidas pelo mar em crescimento furioso.

Entrementes, pesquisadores do Instituto Geofísico da Universidade de Texas–Austin (UTA’s Institute for Geophysics), concluíram que a diminuição das geleiras na Antártica Ocidental se deve ao calor geotermal gerado pelos abundantes vulcões da região. E nada tem a ver com o aquecimento global. 

O estudo foi publicado na sisuda revista científica “Proceedings of the National Academy of Sciences” e noticiado por diversos órgãos de imprensa como FoxNews

Os pesquisadores verificaram que o glaciar flutuante Thwaites está diminuindo em virtude do calor geotérmico produzido pelo magma terrestre e pelos vulcões submersos. Esse glaciar é chave para compreender um hipotético aumento dos níveis dos mares, levando-se em conta sua inusual mutabilidade.

Na Antártida há pelo menos 20 vulcões ativos. Em 2011 foi descoberta uma cadeia de vulcões submersos, vários dos quais ativos. Um deles é enorme, segundo Philip Leat, vulcanólogo a serviço do British Antarctic Survey e que participou na descoberta. 

Os pesquisadores do UTA usaram técnicas de radar para mapear o fundo marítimo sob o glaciar e encontraram níveis de calor muito acima do imaginado e nunca antes verificados. 

Superfície gelada da Antártida vem batendo recordes. Estado em 16/09/2013. Linha laranja: média anos 1981-2010.
Superfície gelada da Antártida vem batendo recordes. Estado em 16/09/2013. Linha laranja: média anos 1981-2010.

Esse calor explica o que acontece na geleira flutuante Thwaites, explicou o chefe do estudo David Schroeder.

“É o mais complexo ambiente termal que se possa imaginar”, acrescentou o coautor Don Blankenship. “Tentar criar um modelo dele é virtualmente impossível”.

Mas a verdade e a ciência pouco importam ao alarmismo ambientalista e aos cientistas ideologicamente engajados. Para eles, a Antártida vai para o colapso porque o planeta aquece por culpa da civilização humana. É dogma.

Recentemente, o glaciologista da NASA Eric Rignot profetizou que o derretimento da superfície de gelo da Antártida ocidental é “imparável” e fará subir dramaticamente o nível dos mares.

Porém, os relatórios sobre a superfície total das geleiras antárticas apontam um crescimento geral continuado, sempre superando recordes. No fim do mês de maio, o gelo antártico atingiu o máximo tamanho desde que começaram as medições em 1979.

Hoje a superfície gelada atingiu 13 milhões de quilômetros quadrados — portanto, 10,3% acima da média de 11,7 milhões de km2 do período 1981-2010. O recorde anterior foi de 12,7 milhões de km2 em 2010.

Mas, a utopia anticivilizacão ocidental não quer saber da realidade. O neocomunismo tem outras metas e se a ciência não serve para essas metas, que se dane, a revolução “verde” não pode parar!

1 COMENTÁRIO

  1. Precisamos sempre ter uma fonte de informações seguras para que não caiamos nas noticias infundadas apenas para dar ibope.Acredito que ao invés dos ambientalistas,tratarem com seriedade o que realmente acontece com as nossas geleiras,gastam milhões para passar informações que enganam a humanidade.Obrigado ao Instituto Plínio Correa,pois sempre nos traz informações com precisão e seriedade.!

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