A frase ‘Salvem o planeta: matem os pássaros’ é chocante. Entretanto, está se espalhando nos EUA como uma ironia cheia de fundamento.
Vejamos o que aconteceu, segundo noticiário da Bloomberg:
Os trabalhadores do novíssimo Sistema de Geração de Energia Solar Ivanpah, na Califórnia, passaram a chamar de “rojões” uns objetos que caem do céu soltando fumaça e pequenas chamas. Não são meteoritos nem fragmentos de satélites, mas passarinhos fulminados ou calcinados.
O sistema Ivanpah, no deserto de Mojave, foi inaugurado em fevereiro deste ano (2014) como um projeto de energia alternativa ideal. Ele impressiona por sua extensão e originalidade.
Consiste num conjunto de 300.000 espelhos sistematicamente dispostos numa superfície de 1.416 hectares. Esses espelhos concentram os raios solares em três torres de 140 metros de altura.
As torres contêm um líquido que quando esquenta movimenta turbinas geradoras de energia. A energia elétrica produzida então pode cobrir as necessidades de 140.000 lares, sem emissão de gases estufas ou outros.
A novidade é promissora e deve- se desejar que se aperfeiçoe e se torne uma alternativa válida em volumes de energia e preço.
Mas, no momento atual, é um teste pioneiro de grandes dimensões e altíssimo custo.
Ivanpah também está servindo para patentear osistema de “dois pesos e duas medidas” do ambientalismo em matéria de licenciamento ambiental.
Quando se trata de empreendimentos que garantem energia barata e abundante, com tecnologias comprovadas e capazes de impulsionar o desenvolvimento ou a expansão civilizatória, o coro “verde”, de mãos dadas com governos “vermelhos”, inferniza a construção, complicando ao infinito o licenciamento ambiental.
Porém, esses critérios parecem ter sido aplicados com extrema leniência e imprevidência no caso de Ivanpah, projeto “verde” e “alternativo”.
Se a causa da morte dos pássaros fosse alguma fornecedora de energia clássica, o estrondo midiático “verde” teria sido universal.
Porém, como a morte dos pássaros se deve a um projeto ambientalista, a cumplicidade do silêncio é também universal!
No caso concreto, o problema é que os objetos luminosos atraem os animais, mas neste caso também os fulminam
Diversos estudos apontaram que os insetos são atraídos pela luz brilhante dos espelhos da mesma maneira como vão até a luz na porta da casa ou no jardim.
E muitos pássaros que se alimentam de insetos vão atrás deles – como tentilhões, andorinhas e toutinegras, espécies da região. Por sua vez, aves predatórias como gaviões e falcões vão atrás dos passarinhos.
Uma criança ou um camponês explicaria isto melhor aos autoproclamados arautos salvadores da natureza. Mas esses parecem nunca ter saído de cômodos escritórios e não conhecer muito mais além de seus famosos ‘modelos’ computadorizados da natureza.
Quando os pássaros voam no campo de espelhos, o “fluxo solar” deles, que pode atingir entre 426,67º C 537,38ºC, os torra ou fere gravemente em questão de segundos.
Por vezes os pássaros são incinerados enquanto voam; outras vezes suas plumas são queimadas e eles morrem pelo impacto da queda, ou são devorados por predadores que andam na terra, segundo relatório do National Fish and Wildlife Forensics Laboratory.
Esse relatório diz, por exemplo: “empregados do Ivanpah e do OLE (Office of Law Enforcement, polícia ambiental do United States Fish and Wildlife Service) informaram que em volta da torre e dentro da área da luz solar redirecionada, ‘rojões’ de fumaça aparecem quando algum objeto entra na área… Quando membros do OLE visitamos a planta solar de Ivanpah, observamos muitos eventos ao estilo do rojão… Membros da equipe OLE observaram pássaros entrando no “fluxo solar” e pegando fogo, e em consequência virando ‘rojões’”.
Na ocasião, foi registrado um ‘rojão’ em cada dois minutos.
O relatório também menciona outras estações de energia solar da Califórnia que não usam esses espelhos, mas os mais conhecidos paneis solares.
Também ali os pássaros são atraídos pelos paneis, como fazem em inúmeras casas e prédios. Mas só em Ivanpah eles entram em ignição em pleno voo.
A NRG Energy Inc., que opera Ivanpah, tentou minimizar os fenômenos dizendo que a instalação é nova e que a empresa precisa coletar mais ocorrências para formular sua defesa. Antes disso seria prematuro opinar.
No caso das geradoras de energia tradicional, como Belo Monte, tem que demonstrar a priori que não produzirão danos ambientais.
Neste caso, que morram os pássaros. O dogma verde quer que as “energias alternativas” prevaleçam, ainda que morram os pássaros e os humanos fiquem sem eletricidade, aconteça o que acontecer.
A questão levantada aqui não é um juízo de valor sobre o projeto.
Levanta-se a questão do relativismo ambiental, onde se aplicam dois pesos e duas medidas por um simples alinhamento ideológico.
Cair na simples discussão sobre ser bom ou não, se é mais “ecológico” ou não que outras fontes é exatamente o que os “verdes” querem que façamos.
A natureza precisa ser preservada, posto ser também criação Divina, mas a dignidade do homem está acima.
De que adianta toda essa parafernalha “limpa” se com isso releguemos populações inteiras à miséria?
Atualmente esse discurso ambientalista radical freia o desenvolvimento justamente dos países mais pobres, justamente os que possuem os maiores recursos naturais.
É sabido que um dos componentes principais para o crescimento de um país é a geração de energia abundante e barata. A quem interessa impedir um país como o Brasil que tem o maior potencial hidroelétrico (coincidentemente uma das energias mais baratas e com o bônus de também conservar água nos reservatórios para o consumo e agricultura) de usá-lo?
Enquanto boicotam as hidroelétricas brasileiras, Alemanha e China inauguram usinas a carvão de alta eficiência. Continuam sendo inauguradas usinas nucleares. No centro de Viena existe uma usina que produz eletricidade incinerando lixo.
Não é uma questão de não fazer uso de fontes alternativas, mesmo porque, quanto maior a diversidade menor será a dependência de uma matriz e menor será o risco de desabastecimento. Trata-se de colocar as coisas na perspectiva correta.
Quem já esteve em um deserto sabe que são raros os pássaros, aves migratórias ocasionalmente passam, porem, durante o voo não procuram alimentos e sim seu destino, acidentes realmente acontecem mas podem ser criados meios compensatórios.
No Brasil milhares de pessoas morrem mensalmente vitima de acidente de transito, porque não proibir a fabricação de automóveis? A lógica é a mesma, querem energia como querem se locomover. O homem é praticamente insubstituível, tem família, vínculos de toda espécie, as aves tem suas funções específicas na biodiversidade, então, para cada ave que ocasionalmente morre outra (ou mais aves) pode ser criadas e lançada na natureza, tecnologia para isto existe a muitos anos.
Vamos apoiar este investimentos com carbono zero, vamos usar nossas mente e ações para as compensações ambientais, assim teremos vantagens para os dois lados “Criação de Energia e meio ambiente”. dois lados
As pás das hélices das geradoras eólicas também matam muitos pássaros.
Estou em estado de choque estupefato {Espantado,Assustado} só digo o seguinte: FINAL DOS TEMPOS em nome da ciência tem que parar tudo resolver a questão da morte dos pássaros daí sim se for o caso retornar as pesquisas.
Atenciosamente
Nilo
Essa tecnologia pode ser aprimorada, o direcionamento para uma torre comum é o cerne do problema. O calor gerado é imenso. Um reestudo do projeto pode ser mais econômico e ecológico para a fauna, por exemplo: a substituição de espelhos por claraboias côncavas (lupa), concentrando o calor internamente e ser redirecionadas a outro ponto comum, teria um melhor aproveitamento por não depender da inclinação do Sol, enquanto ele estiver no seu ciclo, as cúpulas estariam absolvendo seus raios e sempre direcionando a um ponto subterrâneo.
José Jorge Alves Tavares Junior,
Essa tecnologia pode ser aprimorada, o direcionamento para uma torre comum é o cerne do problema. O calor gerado é imenso. Um reestudo do projeto pode ser mais econômico e ecológico para a fauna, por exemplo: a substituição de espelhos por claraboias côncavas (lupa), concentrando o calor internamente e ser redirecionadas a outro ponto comum, teria um melhor aproveitamento por não depender da inclinação do Sol, enquanto ele estiver no seu ciclo, as cúpulas estariam absolvendo seus raios e sempre direcionando a um ponto subterrâneo.
CONCORDO COM ESTA OPINIÃO.
SOU ENGENHEIRO ELETRICISTA APOSENTADO (ATUALMENTE SOU MARINHEIRO AMADOR) E FIQUEI ENCANTADO COM O PROJETO DE APROVEITAMENTO DA ENERGIA SOLAR ATRAVÉS DE ESPELHOS.
ESTE APROVEITAMENTO DA ENERGIA SOLAR SERÁ MARAVILHOSO PARA O NOSSO NORDESTE BRASILEIRO (O FAMOSO POLÍGONO DAS SECAS) CARENTE DE ÁGUA E ENERGIA ELÉTRICA E ATRAVÉS DESTE PROJETO, TALVEZ TENHAMOS A REDENÇÃO PARA NOSSA REGIÃO TÃO CARENTE DE TUDO.
FICARIA SATISFEITO SE PUDESSE COOPERAR COM ESTE PROJETO, APLICANDO-O NA MINHA REGIÃO CARENTE, MAS QUE TEM EM EXCESSO O CALOR DO SOL.
EPAMINONDAS ALBUQUERQUE FILHO
Não concordo com tal projeto de geração de energia limpa, se o preço de tal forma de geração for a morte indiscriminada das aves que sobrevoarem o local. Se isso está acontecendo, é uma forma que a natureza está encontrando, para nos mostrar que a solução não é por aí. Então, cabe agora aos senhores cientistas a descoberta de uma solução para o problema e, em último caso, o abandono de tal projeto, pois já está patente que o mesmo, de ecológico, nada tem. O dogma verde deve zelar pela preservação da Natureza como um todo, e não fechando os olhos a verdade, e deixando que as aves sejam mortas em pleno voo. Vamos ter consciência, e pensar em quem não sabe como se defender!