Nesses últimos dias, horrorizados temos acompanhado a dramática situação de nossos irmãos católicos perseguidos, sendo trucidados em diversas nações muçulmanas, principalmente no Iraque. Em Mossul (norte do Iraque) muitos cristãos recebem um ultimato do ISIS (sigla em inglês de Estado Islâmico do Iraque e do Levante): “Convertam-se ao Islã ou deixem suas casas sem levar seus bens, ou morte”. Em raros casos, permitem que algumas famílias fiquem na cidade desde que lhes paguem o “imposto dos infiéis” (a jizya) de aproximadamente 500 dólares mensais. Há muitos relatos de mulheres que foram violadas pelos militantes do ISIS.
No dia 6 último, Qaraqosh (cidade localizada a 50 Km de Mossul, na qual viviam 40 mil cristãos) foi ocupada durante a noite pelos milicianos do ISIS. Quase toda população tinha fugido quando se soube da aproximação dos islamitas. Há falta de informação sobre a situação atual de milhares desses cristãos, mas, segundo a AINA (agência internacional de notícias da Assíria) eles fugiram para cidades do Curdisdão.
Causa-nos perplexidade observar como certas autoridades (eclesiásticas e civis) permanecem num “silêncio ensurdecedor” diante desse martírio de católicos. Causa-nos também perplexidade observar tais autoridades, costumeiramente tão loquazes, apenas emitirem uma notinha de repúdio, quando necessário seria um brado de indignação, o levantamento de uma verdadeira Cruzada em defesa de nossos irmãos que estão sendo escorraçados de suas Igrejas, de suas casas e de suas cidades por agentes da religião islâmica.
A fim de despertar a autêntica indignação contra tais atrocidades, transcrevo alguns trechos de um artigo, publicado no “O Estado de S. Paulo” de 24 de julho último, de autoria de Gilles Lapouge, correspondente muito bem informado no tema.
MÁRTIRES CRISTÃOS NO IRAQUE
Gilles Lapouge
Há alguns dias, os cristãos da segunda maior cidade do Iraque, Mossul, tomada recentemente pelos jihadistas do Estado Islâmico no Iraque e no Levante (Isil, na sigla em inglês), ganharam o direito de escolher seu destino. Os novos donos de Mossul oferecem quatro opções: deixar o Iraque no prazo de 24 horas, converter-se ao islamismo, pagar um imposto especial para os não muçulmanos, tornando-se cidadãos de segunda categoria ou, finalmente, morrer pela espada.
Enquanto Saddam vivia, a comunidade [igrejas católicas do Oriente, rito caldeu, siríaco, armênio, grego ou latino] tinha mais de um milhão de fiéis.
Era uma espécie de milagre. Fundada no século IV, essa corrente católica teve um papel preponderante naquele tempo. Foi ela que converteu ao cristianismo uma parte dos mongóis. Além disso, transmitiu aos árabes e posteriormente à Europa medieval toda a cultura da Grécia antiga.
Desde que os americanos mataram Saddam, os católicos foram escorraçados do Iraque ou perseguidos. Hoje, com a chegada dos jihadistas do Isil (mais obtusos e perversos do que os de Osama bin Laden e da rede Al-Qaeda), começa o tempo da agonia. Milhares de cristãos iraquianos teriam sido mortos e 600 mil já fugiram do país.
Um pedaço da história, construído ao longo de 16 séculos, ameaça ser aniquilado, pelo menos se os fanáticos do Isil consolidarem sua vitória e conseguirem criar um califado que ignora as fronteiras políticas habituais e sonha implantar a sharia em grande parte da Síria e do Iraque, de Alepo a Bagdá. As perseguições tem ocorrido desde que, há um mês, foi proclamado o califado islâmico.
Não conhecemos todos os detalhes e todas as indignidades. Contudo, sabe-se que centenas de iraquianos cristãos teriam sido mortos e mais de 600 mil tomaram o caminho do exílio. Em Mossul, as casas dos cristãos foram marcadas com a letra N (que significa Nassarah ou Nazareno, um pouco como as casas dos judeus eram emporcalhadas por Hitler).
Onde se refugiam esses cristãos expulsos de suas casas? Muitos se dirigem para Qaraqosh, 30 quilômetros a leste de Mossul, por ser uma cidade de maioria cristã. Além disso, a localidade é predominantemente curda. Os curdos opõem-se aos fanáticos do califado. Seus guerreiros, os peshmergas, são muito fortes. Eles lutam contra as tropas jihadistas e protegem os cristãos. Surpreende um pouco que esse fato não tenha provocado indignação nas capitais ocidentais. É claro que todas essas calamidades são tão numerosas e asquerosas que cada horror atua como um filtro para impedir que se percebam outros horrores: Síria, Faixa de Gaza, a Líbia à beira do abismo, Sudão, República Centro-Africana, Ucrânia, etc. O mundo hoje não passa de uma extensa decepção, um longo soluço. Mas, no caso dos cristãos de Mossul, estamos diante de uma das mais violentas crueldades.
PS: De outro boletim que recebi hoje da “ACI/EWTN Noticias”, de 8-8-14, informa que a situação se agrava drasticamente dia-a-dia. O Patriarca católico caldeu, Dom Louis Raphael Sako, exortou a comunidade internacional a tomar consciência do êxodo, da“via sacra que milhares de cristãos iraquianos estão sofrendo para escapar da violência dos extremistas muçulmanos do Estado Islâmico (ISIS)”, que nesta quinta-feira tomaram Qaraqosh. Ele descreveu essa tragédia “Cerca de 100 mil cristãos, horrorizados e em pânico, fugiram das suas aldeias e casas sem nada mais do que a roupa que tinham vestida […]. É um êxodo, uma verdadeira Via Sacra, cristãos, incluindo doentes, idosos, crianças e grávidas, estão a caminhar a pé no calor ardente do verão iraquiano para se refugiarem nas cidades curdas de Erbil, Duhok e Soulaymiyia”.
Em outra notícia da mesma agência e do mesmo dia, a “ACI/EWTN Noticias”, transcreve uma declaração de Mark Arabo, líder da comunidade caldeia, à CNN denunciando que os jihadistas do Estado Islâmico (ISIS), estão decapitando crianças cristãs em Mosul, pendurando os seus pais e estuprando as mulheres, as quais são sequestradas e vendidas como escravas. “No parque (de Mossul) o Estado Islâmico decapita sistematicamente as crianças, colocando as suas cabeças em cima de paus e cada vez mais crianças estão sendo decapitadas. As suas mães são estupradas e assassinadas e estão pendurando os seus pais”.
Tudo isto é permitido para punição em consciência daqueles que deveriam ser mais fieis, negam a verdade e traem a Nosso Senhor Jesus. Rejeitaram a verdadeira Igreja e construirão uma outra, como dizem, que nasce do povo (a Eclesiogênese). O resultado dessa traição dá nisso. Pessoas inocentes pagando aceitas por Deus em reparação pelos pecados de muitos. A história se repete. A época dos mártires esta ai.
Já começou para a Igreja o tempo de sua purificação no fogo do sofrimento.
Salve Maria!
O que estão fazendo e eles próprios chamam de “jihad islâmico” (guerra santa), na realidade é o avanço dessas HORDAS de assassinos que de “santos” não tem nada.
Toda essa massacre deve ser urgentemente combatida e anulada à altura que esses demônios merecem !!
Precisamos pedir a Deus, em nome de seu Filho Jesus Cristo,o Nazareno que promova um verdadeiro Pentecostes entre os verdadeiros cristãos no mundo muçulmano, pois esse povo está tão cego pela atuação do inimigo numero um de Cristo, Satanás, nas suas vidas que somente um verdadeiro pentecostes aos moldes do que aconteceu em Jerusalem através dos Apóstolos poderá fazê-los se converterem ao Messias, ao verdadeiro Deus.
Embora eu admire a vida de Maria, mãe do Jesus homem, a qual Ele achou uma mulher digna de ser escolhida para que Jesus homem, o Emanuel (Deus conosco) nascesse, todavia a sua missõa foi essa, e nada mais. Não foi ela quem morreu na cruz para pagar os meus e os teus pecados, mas sim Jesus, e é em nome Dele que devemos ir a Deus,, pois Ele prometeu e nos deu o Consolador, o Espirito Santo para que estivesse conosco e intercedesse por nos com gemidos inesprimíveis. O Islamismo é conduzido por Satanás e seus demônios, para acabar com os cristãos, em razão do ódio que Ele tem por Cristo Jesus o Filho de DEus, pois ele satanás quiz ser igual a Deus e ele e + 1/3 dos anjos caidos que hoje são os demônios espalhados pela terra, aterrorizando a vida daqueles que são de Cristo. Mas o próprio Cristo já disse nas Escrituras que: “No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, Eu vencí o mundo” e outra vez Ele disse:” QUE AS PORTAS DO INFERNO NÃO HÃO DE PREVALECER CONTRA A IGREJA DE CRISTO”. Vamos orar por nossos irmãos perseguidois e pedir a intercessão do Espirito Santo naquelas terras e que Deus proteja nossos irmãos em Cristo.
São os verdadeiros cristãos que precisam se converter ao Messias? Foi isso mesmo que o Sr. quis dizer? E quem disse que Nosso Senhor Jesus é Filho de Maria Santíssima apenas como homem? Suas duas naturezas são inseparáveis. Nossa Senhora não morreu na cruz, mas foi co-Redentora por ter sofrido de maneira terrível, ao ver a Paixão e morte de Seu divino Filho. Por sinal, como Nosso Senhor também é Deus, podemos e devemos ir à Ele por meio de Sua Mãe Santíssima.
Autoridades (?) civis ou eclesiásticas, não importa, TODOS com um pingo de dignidade humana, devemos nos rebelar contra essa ignorância e tantas outras que depõem contra o ser humano e o DIREITO de viver plenamente. O Brasil, esta pátria de TODAS as nacionalidades e religiões, deve receber essa gente, de braços abertos, como os do Cristo no Rio de Janeiro. O que PODEMOS fazer para que isso se CONCRETIZE???
Como a Igreja aqui vai falar alguma coisa se esta tão ocupada em promover a teologia da libertação? façam uma busca no google: “CNBB e terrorismo” e vão entender.
A CNBB hoje não passa de uma sucursal da maçonaria.
Vem Senhor Jesus!
Com Maria nossa Mãe!
Vem libertar-nos!
Vem salvar-nos!
Estamos no tempo do anti-Cristo!Quem poderá sobreviver?
Nossa Senhora da Assunção – Leva os nossos gritos até ao Céu.
Aurélio Tasso de Miranda,
Não , não é verdade que as autoridades eclesiásticas estão praticando um silêncio ensurdecer perante as atrocidades que nossos irmãos iraquianos estão sofrendo. Em minha comunidade se reza fervorosa e capadecidamente por estes valorosos irmãos que nos edificam com sua coragem e amor ao seu Deus e à sua fé. Bastava aceitar essa seita espúria e suas vidas seriam salvas. Sua dor comove toda a Santa Igreja de Deus e são imensas as atitudes da igreja em favor destes irmãos. Nosso amado Papa, manda um cardeal ao Iraque com ajuda em dinheiro e disposição de fazer o que for possível para socorrer esses irmãos. A Igreja não tem armas, luta com o amor e a oração. Paróquias inteiras se unem em oração e comunidades de consagrados elevam suas orações ao Senhor, Deus de Bondade e Poder. Acredito que o Prof. Plínio Correia jamais faria uma crítica pública desse teor. Fomentar divisão não vem de Deus.
O silêncio da estrutura eclesiástica da Igreja Católica a respeito desta perseguição é antiga e é de estarrecer, tanto mais que no ocidente preparam o caminho para a “guerra santa” islâmica. O papa Francisco está na Coréia do Sul. Sabemos qual é o seu discurso.
É uma situação realmente Apocalíptica!!!