O apelo lançado pelo Papa Bento XVI em Portugal, em sua visita de maio passado, para a mobilização dos católicos na luta contra o aborto e a união de pessoas do mesmo sexo é válido também para nós no Brasil.
Portugal e o Brasil sofrem de uma análoga ofensiva que visa destruir os valores da vida e da família tradicional.
Em Portugal, as forças antifamiliares tem sua origem nos movimentos ditos laicistas, isto é, nos que querem eliminar da vida pública a Religião católica, em nome dos valores republicanos do Governo anticlerical de 1910.
O aborto foi legalizado por referendo em 2007 e sua prática está autorizada até às 10 semanas de gravidez.
No que diz respeito a equiparação a união civil de pessoas do mesmo sexo, poucos dias após a visita papal, o presidente de Portugal, Cavaco da Silva, sancionou a lei que cria esta união antinatural.
No Brasil, não temos uma ofensiva inspirada no modelo anticlerical português, mas um governo dito democrático engendrou um programa de “direitos humanos” que manifesta a intenção de “desenvolver mecanismos para impedir a ostentação de símbolos religiosos em estabelecimentos públicos da União”.
Esta proposta, francamente anticatólica, foi por ora retirada do PNDH3, segundo o Ministro Vanucchi, por falta de “consenso”. O que signfica que havendo condições favoráveis, ela voltará. Mas o aborto continua em pauta, e o DL 1777, que em 12 de maio de 2010 modificou o PNDH 3, propõe “considerar o aborto como tema de saúde pública, com a garantia do acesso aos serviços de saúde”.
Diferentes situações, análogas ofensivas. E o que disse o Papa?
Cabia ao Pontífice recordar o ensinamento da Igreja a este respeito. Em um discurso no Encontro com líderes da Pastoral Social, no dia 13 de maio, em Fátima, disse ele: “Exprimo profundo apreço a todas aquelas iniciativas sociais e pastorais que procuram lutar contra os mecanismos sócio-económicos e culturais que levam ao aborto e que têm em vista a defesa da vida e a reconciliação e cura das pessoas feridas pelo drama do aborto.
As iniciativas que visam tutelar os valores essenciais e primários da vida, desde a sua concepção, e da família, fundada sobre o matrimónio indissolúvel de um homem com uma mulher, ajudam a responder a alguns dos mais insidiosos e perigosos desafios que hoje se colocam ao bem comum”.
Seu apelo à mobilização mereceu efusivos aplausos de pé pelas nove mil pessoas presentes. Suas palavras repercutiram largamente no pátria lusa mas não impediram que o presidente português mudasse sua intenção – já prevista antes da visita – de sancionar a lei de união civil entre homosexuais.
Com isto, abre-se mais um grande campo de luta para os católicos portugueses. O apelo vale para Portugal, um país fortemente secularizado, onde a Fé está desaparecendo. Mas vale também, por condições e razões análogas, para o nosso querido e atormentado Brasil.
Sugestão de eleitora consciente: quando tentamos fazer com que uma lei não seja aprovada por razões claríssimas de respeito à vida, aos bons princípios e vontade da maioria de eleitores no Brasil, por exemplo, onde moramos, o jeito é divulgar os nomes desses políticos na mídia, de modo intensivo, criticando suas atitudes contrárias à maioria, quando em cargos políticos e, na próxima eleição, destituí-los dos mesmos, pelo voto; propondo, em seguida, a revogação dessas leis equivocadas, aprovadas para satisfazer um pequeno grupo, ou por questões ideológicas, etc., pessoais, fazendo parecer ser a vontade de toda uma população de eleitores e religiosos: maioria estatisticamente falando, por postura traidora para com os eleitores majoritários. Ora, a lei vale, mas pode e deve ser alterada ou mesmo revogada, futuramente, caso não seja aceita pela maioria dos eleitores e cidadãos. Tenha sido imposta. Propor alteração ou revogação das mesmas não é crime ou subversão, mas um direito de todos os cidadãos e eleitores conscientes! Nenhum ser humano é onipotente, apenas Deus o é, hoje temos tal cargo ou mandato… Amanhã será outro dia, outra realidade… Outros votos e outras posturas que honrem a maioria dos eleitores, independente de partidos políticos, situação ou oposição política que tenhamos.
Rezar, agir de modo consciente e honesto para melhorar nossa condição de brasileiros.
É necessário corrigir uma afirmação do artculista, Atílio Faoro. Em Portugal, o aborto não foi legalizado por referendo, mas por uma lei da Assembleia da República.
No primeiro referendo sobre o assunto, em 2000, o primeiro referendo que houve em Portugal, votou cerca de 25% dos eleitores e o não teve uma ligeira maioria.
No segundo referendo, em 2007, votaram cerca de 45% dos eleitores (num dia de verdadeiro temporal que impediu muita gente, principalmente os mais velhos, enfranquecidos e das aldeias do interior de participar na eleição) e a maioria dos votos foi a favor do aborto.
Como é necessário que no referendo votem, pelo menos, 50% dos eleitores mais um, o referendo não aprovou nada.
O assunto voltou ao Parlamento e com enganos e subterfúgios, fugindo às promessas que tinha dado ao povo português como propaganda para que o voto no referendo fosse favorável, o partido socialista, com maioria, aprovou o aborto e o presidente da república, de forma descarada, tal como agora fez com o casamento gay, promulgou a lei.
Portanto, a lei do aborto é uma lei de uma maioria da Câmara, não do povo.
Meu DEUS do Céu !! o que se passa na cabeça dos homens que dirigem uma nação, como no caso , Portugal ? Meus irmãos , o homosexualismo e abominado por DEUS até entre os animais irracionais. Que o Senhor se apiede de suas almas e as converta .