Samsung suspende produção por causa de trabalho infantil “escravo”

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    Fábrica da Samsung na China.
    Fábrica da Samsung na China.

    A Samsung, a maior fabricante de smartphones do mundo, fechou temporariamente uma de suas fábricas na China após constatar que um de seus fornecedores, a Dongguan Shinyang Electronics, explorava trabalho infantil, noticiou o site Quartz.

    A decisão foi tomada depois que a associação China Labor Watch (CLW) denunciou os métodos ilegais da Dongguan para contratar trabalhadores excessivamente jovens e obrigá-los a trabalhar 11 horas por dia, sem lhes pagar sequer as horas extras.

    O trabalho infantil na China vai além da denúncia envolvendo a Samsung.
    O trabalho infantil na China vai além da denúncia envolvendo a Samsung.

    A Samsung deslanchou sua própria investigação na fábrica denunciada e decidiu suspender temporariamente o contrato.

    O gigante sul-coreano de eletrônica declarou ter auditado a Dongguan Shinyang em três ocasiões diversas desde 2013, sem encontrar abusos trabalhistas.

    Porém, em nova verificação, a empresa “encontrou provas de processos ilegais de trabalho acontecidos em 29 de junho”, segundo declarou.

    Um investigador do China Labor Watch conseguiu ser contratado pela fábrica incriminada e num relatório denunciou a contratação ilegal a partir de 30 de Junho.

    A Dongguan Shinyang tem muitas plantas em Guangzhou, no sul da China, onde produz roupas, sapatos e produtos de baixo custo destinados à exportação.

    Adolescentes que trabalhavam na Dongguan Shinyang disseram ao jornal “The New York Times” que foram engajados no “sistema de despacho de trabalho”.

    Neste sistema, agências recrutam crianças em regiões pobres, para trabalhar nas épocas mais movimentadas das fábricas – antes das férias nos Estados Unidos e na Europa, os grandes mercados consumidores.

    A decisão da Samsung é louvável, mas infelizmente deve-se temer que a exploração das crianças chinesas não venha a acabar. É uma exigência implacável da planificação socialista.

    3 COMENTÁRIOS

    1. Com o devido acatamento e respeito, não consigo compreender como a mensagem de Nosso Senhor Jesus Cristo pode ser tão cruelmente aviltada em nome da produção de apenas coisas. Explico. No evangelho de S. Mateus, cap. 18 diz que: “Aquele que se fizer humilde como esta criança será maior no Reino dos céus.
      5 E o que recebe em meu nome a um menino como este, é a mim que recebe.”. Portanto, indago. É correto ao olhos de Deus que crianças seja submetidas a trabalhos escravos para o mero deleite de alguns consumidores? Ou ainda, condenamos o aborto, mas não condenamos a morte em vida da infância de uma criança? Onde está o amor? Apenas na bíblia, certamente!!!

    2. Qual é o problema? Assim elas aprendem a pescar, ao invés dese tornarem vagabundos acostumados a receber mesada de graça, e aprendem o valor do trabalho duro. Essa legislação de 8 horas de trabalho considerando o resto “horas extras” é apenas uma imposição do governo socialista, impedindo o livre-mercado. Se elas aceitam o emprego, ótimo.

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